Ricardo Icassatti Hermano
Hoje eu não vou encher o saco de vocês com uma longa introdução e repetir todos aqueles pedidos de sugestões etc. Mas, esqueci de deixar uma questão bem clara logo no primeiro capítulo dessa nossa Blog-Novela. Nunca é tarde para lembrar que "Morte na Esplanada" é uma obra de ficção, produto exclusivo da imaginação do autor, e qualquer semelhança com fatos e pessoas reais terá sido mera coincidência.
Agora, o de sempre. Sei que vocês estão desesperados(as) para saber o que vai acontecer com o delegado Alexandre e o que é aquela cura espiritual. Então, vista o seu pijama de flanela ou seda vermelha, prepare um caldo verde bem quente, enfie-se debaixo do edredon, ligue o som do computador e, enquanto ouve a música de hoje, arrepie-se com mais um capítulo da minha, da sua, da nossa Blog-Novela predileta!
Morte na Esplanada
Capítulo 6
Depois de ver o seu cérebro transformado em luz e de ser arremessado ao espaço, Alexandre nunca havia se sentido tão bem, tão pacífico e completo. A sensação de liberdade era absoluta. Não havia peso, dor, angústia, medo, tristeza, solidão ou limites físicos. Poderia ir para onde quisesse, quando quisesse e na velocidade que quisesse. Tudo era instantâneo como um pensamento e as palavras eram um meio de comunicação pobre demais para descrever tudo o que sentia e as maravilhas que via.
A única coisa que ficou com Alexandre do mundo que acabara de deixar para trás, era o som do mantra OM entoado pelos monges budistas. A vibração do mantra estava em tudo e ditava o nível de vibração do que ele agora via e sentia. Não havia fala, voz ou idioma. Havia apenas compreensão instantânea de tudo, antes mesmo de conseguir desejar algo. Consciência plena, intensa e clara. Nunca estivera tão desperto.
Alexandre logo compreendeu que bastaria desejar para que algo se manifestasse. Assim desejou ir para um lugar tranquilo, onde pudesse meditar um pouco sobre tudo aquilo. Logo estava junto a um igarapé de águas douradas e sentou-se à sua margem na mesma posição de Lótus usada pelos monges budistas. A Entidade que havia se comunicado com ele ainda no templo, surgiu e se colocou à disposição para esclarecer quaisquer questões e dúvidas.
Alexandre perguntou qual é o mistério daquilo que na Terra homens e mulheres chamam de "amor". Não havia uma "fala" entre eles, mas uma espécie de comunicação direta como a telepatia. A Entidade respondeu que o erro está em classificar o amor como um sentimento, porque o amor real está acima dos sentimentos, das emoções e da razão.
- O amor abrange tudo isso e muito mais. O amor não desequilibra, não machuca, não provoca dor ou sofrimento. Ao contrário, o amor tranquiliza, pacifica, purifica, aquece, orienta, inspira, agrega. O que há é um grande equívoco sobre o que se entende ser o amor.
Enquanto a Entidade "falava", uma imagem se formou diante e acima de Alexandre. Era muito parecida com aquelas encontradas em imagens religiosas. Um halo luminoso pairava acima de tudo e lançava seus raios para baixo, iluminando sentimentos, emoções, razão, sensações etc. O amor estava representado por aquele halo. Alexandre compreendeu que o amor é um estado em que se é.
- Quando formos capazes de nos conectar com o amor e guiarmos nossas vidas a partir dessa nova compreensão, estaremos aptos a dar o salto evolutivo definitivo. Teremos alcançado a liberdade e não teremos mais as limitações de hoje. Seremos seres completos. Hoje somos divididos e confusos - pensou.
Alexandre voltou a perguntar. Dessa vez, sobre o oposto do amor, o ódio. A Entidade mostrou a imagem do próprio Alexandre preso pelos punhos e pelos tornozelos em centenas de correntes. Colada ao seu corpo, uma jaula o cobria dos pés à cabeça como uma armadura.
- Você está vendo o que é o ódio, como ele o aprisiona? O que você pode fazer senão gritar? E até quando ele vai permitir que você grite? Até quando você vai aceitar a ilusão de força e liberdade que ele criou para enganá-lo enquanto suga sua força vital?
Aquela imagem soltou um grito, que logo se transformou num urro. A jaula iluminou-se e explodiu. Os grilhões e correntes se partiram. Alexandre olhou para o próprio abdomen, ou melhor para o interior oco do seu abdomen, pois ali não haviam quaisquer órgãos. O céu da noite estava inteiro ali dentro, com as estrelas e tudo o mais. Era como se estivesse olhando para o espaço sideral, numa versão menor.
Um pouco acima do seu umbigo surgiu uma ventarola, dessas que giram com o vento. Essa era completamente azul e, flutuando suavemente, começou a girar no sentido anti-horário. Conforme foi aumentando a velocidade, surgiu a imagem dele mesmo diante de si, sentado com as pernas cruzadas numa postura iogue que ele não conhecia.
A mão esquerda estava posicionada na altura do plexo solar e a mão direita estava na altura do rosto, ao lado da cabeça. Alexandre sentiu necessidade de unir as palmas das mãos na altura do plexo solar. Ao fazê-lo, ouviu a seguinte frase: “Você as sabe duas, mas as sente uma”. Ele não conseguiu entender o significado daquilo.
Ao unir as palmas das mãos, uma força poderosa passou a circular pelo seu corpo, como se tivesse conectado dois canos e a água estivesse correndo através deles. A sua pele começou a ficar azulada até que o corpo inteiro ficasse completamente azul. A aparência era de uma estátua ou imagem indiana e ainda tinha uma coroa de luz na cabeça.
Em seguida, labaredas azuis o envolveram completamente e seu corpo flutuou no ar. Foi subindo como um balão até desaparecer no céu. Alexandre abriu os olhos quando os monges pararam de entoar o mantra e Luzia terminava de enxugar sua cabeça. Havia uma enorme sensação de prazer e paz. Algo como um orgasmo cósmico.
- Luzia ... eu ... eu ... a luz ...
- Eu sei, meu amigo, eu sei. É muita coisa ao mesmo tempo. Você precisa descansar. Conseguimos retirar o veneno. Está tudo bem agora. Durma um pouco e depois a gente conversa.
Alexandre fechou os olhos e adormeceu imediatamente. No dia seguinte, não havia mais qualquer dor ou fraqueza, embora ainda não estivesse com sua força plena. Mas, ainda sentia a profunda paz interior experimentada no dia anterior durante os trabalhos de cura.
- Luzia, como posso te agradecer?
- Simples. Tem daqueles charutos cubanos aí?
- Claro.
- Posso fumar um?
- Claro. Tem daquele licorzinho aí?
- O Baileys? Sempre tenho uma garrafa fechada. Posso tomar também?
- Alex, você já está curado. Pode fazer o que quiser. Até sexo (gargalhadas).
Logo, os dois estavam com copos cheios de licor e soltando longas baforadas. Confortavelmente sentados em suas poltronas, a conversa rolou solta. Alexandre lembrava de quase tudo e percebeu que a memória daqueles acontecimentos estava aos poucos se esvaindo.
- Luzia, isso é assim mesmo? Vou esquecer tudo o que vi e ouvi?
- A Entidade que te acompanhou deve ter dito que você não temesse nada, não é?
- Sim, ele me disse exatamente isso.
- Você não vai esquecer a experiência que viveu. Vai se lembrar sempre que quiser e precisar. A sua alma se desprendeu do corpo e voltou a ser livre. A volta ao corpo é literalmente uma descida. Como qualquer descida, é também um retrocesso. Retornar a um estado mais denso é sofrido, envolve alguma dor. A alma quer ficar lá no lugar a que pertence e onde é livre, sem o peso dessa existência terrena.
- Foi como um mergulho no pântano. A luz foi desaparecendo e no meio dessa descida encontrei meu ego. Um ser pequeno e desengonçado, sem nenhuma beleza, parecido com uma criança e cheio de sarcasmo, pequenas armadilhas. Lançava dúvidas a torto e a direito, fazia brincadeiras estúpidas, tentava desacreditar tudo que eu havia acabado de compreender. Mas, não senti medo ou desespero por estar mergulhando numa escuridão pantanosa, porque agora sei quem sou, onde estou e porque estou aqui.
- Tá vendo? Você aprendeu o essencial. Os detalhes da viagem vão sumir com o tempo, porque é tudo sutil demais para nós e também para preservar o seu livre arbítrio. Mas o principal vai ficar e basta pedir para receber uma conscientização da sua missão nessa vida. Tudo o que viu e ouviu continua aí na sua alma e poderá ser acessado quando for necessário. Ouça a sua intuição. Além do mais, agora você sabe o que te espera. É só uma questão de tempo. Estamos aqui porque temos lições para aprender.
Alexandre marcou uma reunião com sua equipe fora das dependências da Polícia. As informações estavam ficando "quentes" e o ambiente ali não era confiável. Resolveu que seria melhor se encontrarem na Grenat Cafés Especiais, a fornecedora do café especial que a ministra tanto gostava.
A cafeteria estava vazia àquela hora da manhã. Perfeito para a reunião. Escolheram uma mesa afastada da porta. A garçonete se aproximou e anotou os pedidos. Todos pediram água mineral e fingiram estar olhando o cardápio. Depois que ela deixou as águas na mesa, a reunião teve início.
- Hamiltão, você falou tanto do café da ministra que achei que deveríamos experimentar um pouco.
- Foi uma excelente ideia, porque aquele café que apreendemos já acabou (risos).
- E aqui também é mais seguro que lá ... o que vocês já conseguiram?
Gabriel foi o primeiro a falar. Era o mais novo e o mais nerd da equipe. Talvez por isso, todos se sentiam na obrigação de protegê-lo. Ele foi falando e mostrando fotos que retirou de uma pasta. Uma delas era do rosto do assassino.
- Recebi o retorno da polícia francesa. As impressões digitais são de um ex-militar chamado Gaston Perrin. Não me deram a patente nem a qual unidade ele serviu. Mas, a partir da tatuagem que você me descreveu, descobri que ele certamente foi do Commando Hubert, uma força de elite da Marinha Francesa, criada em 1947 e formada por fuzileiros, mergulhadores e paraquedistas. Casca grossa e muito bem treinado para matar.
- Mas, essas forças especiais não ensinam nada sobre venenos ou maquiagem. O negócio deles é a força bruta, armamento pesado, explosivos, guerrilha, operações rápidas.
- Pois é, mas ele está afastado do Commando Hubert há muitos anos. Chequei nos arquivos da Marinha. Ele deve ter sido recrutado para o serviço secreto porque não tem mais nada a respeito dele nos arquivos oficiais. Lá é o único lugar onde ele receberia esse tipo de treinamento com venenos e disfarces.
- Um assassino oficial ...
- Isso mesmo. Ele é um matador do serviço secreto francês.
- Mas, por que o governo francês iria querer matar a ministra? Que ameaça ela poderia representar ao estado da França? Assassinos desse tipo só agem nessa situação. São assassinos de estado, praticam assassinatos políticos. O que o embaixador disse?
- Que o governo francês está consternadíssimo e deu ordens para iniciar uma investigação rigorosa. Colocou a embaixada à disposição e pediu discrição até que tenham mais informações.
- É ... vão nos cozinhar em banho-maria. Essa é a típica resposta diplomática. Se o assassino é do serviço secreto, eles estão querendo ganhar tempo e não vão colaborar com a gente. E o governo brasileiro já deve ter sido avisado que estamos atrás de informação. Ainda vou ter que aguentar o Brochado pentelhando. Pelo menos já podemos eliminar os crimes passionais e vingança pessoal. Fica de fora também uma volta do passado da ministra. Isso é coisa recente.
- Também fiz as três cópias do pen drive que você pediu. Elas estão bem escondidas em servidores espalhados pelo mundo.
- Ótimo. E o que tinha no pen drive?
- Os arquivos estão encriptados. Nada muito difícil, mas como levaria algum tempo, precisei pedir ajuda para uns amigos.
- Que amigos?
- O pessoal com quem eu montei um time para jogar games on line ...
Risada geral.
- São confiáveis?
- Esses eu garanto. Além disso, todos são hackers de primeira linha.
- E quando vamos ter alguma coisa?
- Em três ou quatro dias. Também estamos tentando entrar no banco de dados do serviço secreto e descobrir quem é esse cara.
- Vocês são bons assim?
- Os melhores (risos).
- Rômulo, e o alerta nas saídas e fronteiras?
- Reforço todo dia. Está todo mundo de olho e estou em contato direto com alguns agentes de confiança para redobrar o cuidado. Sabe como é. Não é todo mundo que vai ficar ligado nessa caçada. Basta uma distraída e o cara escapa. Além disso, o francês é o mestre dos disfarces, mas pelo menos agora temos a foto do rosto dele.
- Bom, agora podemos tomar o nosso café.
A garçonete se aproximou. Eles perguntaram sobre os vários tipos de café que eram servidos ali. A moça explicou as particularidades de cada um, suas procedências e principais características de aroma e sabor. Eles optaram pelo mesmo Bourbon Vermelho que a ministra apreciava e cada um também resolveu comprar um pacote do grão.
Ao ler o rótulo, Alexandre viu que aquele grão tinha notas e nuances de sabores variados, inclusive azeitona. Tentou perceber o gosto no espresso, mas não conseguiu. Perguntou aos demais na mesa se haviam conseguido identificar a tal azeitona, mas foram unânimes em não encontrar o fruto da oliveira. Dr. Hamilton interrompeu a investigação sobre o sabor do café, chamando a atenção para outra mesa não muito distante onde dois homens haviam acabado de se acomodar e conversavam.
- Estão vendo aqueles dois ali? São os caras daquele blog, o Café & Conversa.
- É mesmo?
- É, não estão reconhecendo? Aquele é o Romoaldo e outro é o Kassatti.
- É mesmo ... eles são bem parecidos com aquela ilustração do blog.
- Se alguém entende de café, são aqueles dois. Pergunta lá da azeitona.
- Boa ideia. Os dois não são jornalistas especializados em política?
- É o que diz lá no blog.
- Então tenho algumas perguntas para fazer a eles. Esperem aqui. Peçam alguma coisa para comer. Vi uma massa com molho de cogumelos frescos aí que deve ser o bicho.
Alexandre se encaminhou para a mesa onde os dois jornalistas conversavam com uma linda jovem. Gabriela, uma das sócias na cafeteria, mostrava a cicatriz de uma cirurgia feita no punho devido a várias fraturas provocadas por uma queda de skate. Eles batiam com os dedos para sentir uma placa de titânio sob a delicada pele da jovem.
- Olá. Vocês são os jornalistas do Café & Conversa?
- Sim - respondeu Romoaldo, enquanto Kassatti se ocupava de examinar a cicatriz da Gabriela.
- Meu nome é Alexandre Dantas. Sou delegado da Polícia Federal e ...
- Peraí! O que fizemos dessa vez? (risos) - perguntou Kassatti, enquanto Gabriela saía de fininho.
- Vocês não fizeram nada (risos). Mas, estou precisando de uns conselhos para um caso que estamos investigando.
- Estamos sabendo. É o assassinato da ministra, né? - disse Romoaldo.
- Esse mesmo. Como entendo pouco de política, estou querendo me aconselhar com quem entende do assunto e possa me dar alguma informação adicional.
- Delegado, o Jaílson Madeira já nos falou a seu respeito. Você foi bem recomendado e tem uma boa reputação, credibilidade. No que podemos ajudá-lo? - perguntou Kassatti.
- Eu o chamo de Jail Bond por causa de um outro caso em que acabou investigando mais que a polícia. Lembram daquele deputado fujão?
- Lembro. Até escrevi uma crônica sobre o caso. Foi muito engraçada a matéria do Jaílson (risos). O deputado estava escondido num hotel a um quilômetro do Palácio da Alvorada - disse Kassatti.
- Mas, o que você precisa saber? - perguntou Romoaldo.
- O que vou contar a vocês é informação sigilosa e não deve sair daqui. Está claro?
- Sim, você pode falar em off com a gente - disse Romoaldo.
- A ministra foi morta por um assassino do serviço secreto francês.
Romoaldo e Kassatti se entreolharam e sorriram. Alexandre ficou intrigado com a reação dos dois.
- Delegado, você sabe que assassinos de serviços secretos só entram em ação quando a morte, devidamente autorizada, envolve questões de estado, né? - disse Kassatti.
- Sei, e aí é que está o problema. Em que assunto de estado a ministra estaria envolvida e que representasse alguma ameaça ao governo francês?
- É preciso lembrar que "estado" é uma abstração, uma entidade virtual. São pessoas que fazem o "estado" existir e que o operam. Então, não se apegue muito a esse chavão "questões de estado". O Brasil e a França não são inimigos naturais. A França não oferece qualquer perigo ao Brasil e vice-versa. Portanto, procure pela boa e velha sordidez humana que você vai encontrar o motivo da morte da ministra - disse Kassatti.
- E eu já havia eliminado alguns, como o crime passional e a vingança ...
- Por enquanto, não descarte nada e fique bem atento. A política é a arte da mentira e da traição. O discurso é um e a ação é outra - acrescentou Romoaldo.
- É, o tempo de Esparta acabou. Agora vivemos o tempo dos espertos ... - completou Kassatti.
- Então voltei à estaca zero?
- Temos uma máxima no jornalismo. Foi cunhada pelos americanos e diz o seguinte: "Follow the money" - disse Romoaldo.
- Vocês acham que foi por causa de dinheiro?
- Delegado, ninguém faz política sem dinheiro, muito dinheiro. E quando esse dinheiro alcança determinadas quantias, as pessoas que têm acesso a ele perdem a cabeça e começam a pensar em melhorar o próprio padrão de vida. Se é que você me entende. Encontre a confluência do dinheiro com a necessidade política e talvez obtenha as respostas que procura - disse Kassatti.
- Acho que já entendi ... só mais uma coisa. Como vocês conhecem café, me expliquem essa informação na embalagem. Aqui diz que esse grão bourbon vermelho tem sabor de azeitona. Tem mesmo? Porque eu não consegui sentir gosto nenhum de azeitona.
- Não conheço ninguém que goste mais de azeitona e de azeite do que eu. Também nunca senti sabor de azeitona nesse café. Credito esse tipo de informação a um certo exagero promocional, uma pseudo sofisticada para agregar valor e ajudar a justificar o preço. Tem gente que adora um marketing. Mas, faz parte do jogo (risos) - disse Kassatti.
- Se precisar falar com a gente, use esse telefone ou esse e-mail - Romoaldo entregou um cartão ao delegado.
♦♦♦
E aí? Estão gostando? Falem alguma coisa! São tantas reviravoltas que já estou me sentindo um acrobata do Cirque du Soleil : )
O delegado Alexandre Dantas foi salvo do envenenamento, mas passou por uma experiência mística profunda. Isso trará consequências para a investigação? Por que a ministra foi assassinada? O motivo ainda está encoberto. E o assassino? Onde estará? O cara é perigoso. E qual será o papel da imprensa nessa trama? O que acontecerá no próximo capítulo?
Parem de perguntar e comecem a enviar sugestões, críticas, dicas, reclamações e opiniões. Pode deixar tudo aí embaixo, na área dos "COMENTÁRIOS". Até sexta-feira, se eu aguentar esse ritmo : )
E como bem diz o Romoaldo todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, em nosso quadro na CBN Recife: Um abraço! Bom café!
Pra vocês verem - até numa blog novela quem tem "QI" é escalado pro elenco. Que Alexandre que nada! Romoaldo e Kassatti é quem vão desvendar o mistério. Em aparição eXtraordinária, de roubar a cena de qualquer Antônio Fagundes, embaralharam as cartas certas. Agora é só abri-las e jogar uam a uma. (rs)
ResponderExcluir'O amor liberta; o ódio aprisiona...' Olha aí - quem sabe alguém que Alexandre despreze é exatamente quem pode ajudá-lo a desvendar de vez o crime.
Eitha que o trem fica doidho e mais divertido a cada capítulo.
Um "xêro"
Marven
(PS - foi a entidade que te contou que eu tava com um pijama de seda vermelho? kkkkkkk)
Querida Marven.
ResponderExcluirE olha que a gente nem precisou passar pelo teste do sofá ... Somos puro talento! hahahahahahaha!!!
Obrigado pelo seu comentário e um beijo da Redação do Café & Conversa : )
Sensacional a entrada dos dois heróis do café na blog-novela. Falta agora aparecer uma jornalista de caráter bem duvidoso para complicar tudo com sua sede de Prêmio Esso... mas ela tem que se dar mal no final, afinal, como disse o Kassati: o bem vence o mal.
ResponderExcluire solta logo o capítulo 7, por favor!
Abração
Raquel
Esse capítulo está sensacional: Rendeu boas gargalhadas em alguns pontos da trama, e aborda um dos assuntos que eu mais gosto: o misticismo, nessa alquimia da espiritualidade e o amor puro.
ResponderExcluirPrecisa de um Jail Bond aí pra saber em que parte desse labirinto está a resposta...
E como sempre: adorei a música. Dá vontade de sair dançando. Memso sem a camisola vermeelha ; D
Beijos e superparabéns!!
Lena