sábado, 23 de julho de 2011

Café, Gente e Papos Bacanas 3 - O privilégio de um dia feliz


Ricardo Icassatti Hermano

Pense num dia feliz. Nada a ver com a propaganda de um fast food americano. Um dia feliz é balizado pelo café da manhã. Os americanos, que são um povo criativo, inventaram o Brunch (breakfast + lunch) porque perceberam a importância do café da manhã para estabelecer o ritmo do resto do dia. Assim, estenderam essa refeição até quase o meio da tarde.

Bebel arrumou ...

Mas, retomando o dia feliz. Pensou? Pois é. E um café da manhã para ser memorável precisa de baguetes, croissants e amanditas da Tradition Boulangerie, queijo mozzarela, presunto de peito de peru, bolo de aipim com requeijão, sucos de frutas orgânicos, manteiga Aviação, água com gás e cafés. Sim, cafés, no plural. E não estou falando de quantidade, que também deve ser enorme, mas da variedade de tipos de grãos, de torra e de extração. Isso, na área da comida e da bebida.

... ajeitou ...

Mas, um café da manhã que vai fazer o seu dia feliz precisa de companhia. Afinal, será consumida uma boa dosagem de cafeína e não existe nada melhor que conversar à beira de uma mesa farta de guloseimas. E esse quesito é importantíssimo, porque a companhia errada pode transformar o dia de feliz para infeliz. Assim, um café da manhã impregnado de felicidade será compartilhado com pessoas especiais.

... enfeitou ...

Foi o que nos aconteceu ontem, sexta-feira (22). A convite da barista-empresária Bebel Hamu, fomos tomar nosso café da manhã no escritório da sua empresa CORACI, que representa as máquinas italianas de espresso La Marzocco. Ela acabou de chegar de um giro pela Europa, onde foi trocar informações com torrefadores e conhecer novas cafeterias. Na mala, trouxe algumas preciosidades que, generosamente, quis nos mostrar preparando uma degustação.

... até ficar bonito do jeito que ela queria : )

Sentiu? Pois é. Tínhamos a mesa farta, os cafés e a companhia da Bebel, que ainda trouxe um primo que estuda a possibilidade de abrir uma cafeteria na cidade. Boa comida, cafés excepcionais e pessoas inteligentes e gentis. A conversa fluiu como água de cachoeira.

Agora, pense num privilégio. O privilégio é estar vivo numa manhã clara de Inverno em Brasília, tomando café da manhã na companhia dos amigos Romoaldo de Souza, André Brandão e, especialmente, da Bebel Hamu ... Diversão e papos bacanas garantidos.

Café, Gente e Papos Bacanas : )

Fomos presenteados com cafés maravilhosos, com destaque para um 100% Caturra, da fazenda panamenha Los Lajones, com torra clara do tipo Scandinavian Roast. Esse tipo de torra se presta maravilhosamente para o café coado, que foi o que experimentamos. O café tem aroma e sabor de morango. E é absolutamente natural. A cor lembra mel claro ou o syrup canadense. Esse, a Bebel trouxe de Amsterdam.

Isso é quase ouro líquido, com sabor de morango!!!

Também experimentamos dois Bourbon africanos, ambos de Ruanda. Um foi o St. Ali, torrado e embalado na Austrália, e o outro foi o Has Been Coffee, da Ruanda Musasa Cooperative. Estavam muito bons, mas o da fazenda Los Lajones matou a pau e não deixou espaço para mais ninguém. Inclusive os espressos tirados em sua invejável La Marzocco de um grupo.

Os africanos não foram páreo para o Caturra panamenho

Assim, queridas(os) leitoras(es) teve início um dia que, além de ser uma sexta-feira, nada e ninguém poderia estragar. Quando nos demos conta, o relógio já marcava 13h10 e foi com relutância que saímos de lá. Um dia feliz que agradecemos de joelhos à Bebel Hamu e sua infinita generosidade. Isso é o que chamamos de Café, Gente e Papos Bacanas.

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