"Imagine um espresso com uma dose dupla de creme". É assim que a fabricante americana de queijos Sartori Company anuncia uma de suas criações. Trata-se do Espresso Bellavitano, um queijo de sabor cremoso, amanteigado e adocicado coberto por uma camada de grãos de café torrados e moídos para espresso italiano. Harmonia perfeita que nos deixou com água na boca.
No ano passado, este queijo ganhou uma série de prêmios - um deles na Noruega - e o reconhecimento de especialistas em alimentos, gourmets e consumidores nos Estados Unidos e na Europa. A Sartori Company, como o próprio nome indica, foi fundada por um imigrante italiano e mantém antigas tradições da fabricação artesanal adicionadas a técnicas modernas no desenvolvimento dos seus produtos.
O queijo Espresso Bellavitano é indicado para ser consumido no café da manhã, como sobremesa ou acompanhando uma boa caneca de café. Não é um produto barato. Uma peça inteira, que pesa 9 quilos, custa US$ 299.50. Mas, é possível comprar pedaços menores. O mais barato, com 118 gramas, sai por meros US$ 5.87.
É possível comprar através do site da empresa. A má notícia é que não enviam para o exterior. Além disso, como se trata de produto alimentício perecível, a vigilância sanitária não permite a entrada no Brasil. A leitora do blog, Maria Lima, esteve recentemente na Itália e comprou alguns queijos maravilhosos no free shop do aeroporto em Roma. Foram apreendidos e quimicamente destruídos na alfândega brasileira.
Cafeteria é ambiente de leitura, de
meditação e espaço para troca de
ideias; logo é bom levar em conta
a trilha sonora
Muitos leitores nos procuram em busca de dicas para montar uma cafeteria de sucesso. O momento é muito favorável para o setor cafeeiro. O aumento da produção, das exportações e da demanda tornou o setor de cafeterias muito rentável. Pesquisa feita em Portugal sobre revelou que nos próximos 10 anos o consumo de café vai duplicar. Isso tem atiçado o espírito empreendedor dos brasileiros que sonham com o seu próprio negócio.
Adiantamos que não somos especialistas em administração. Nossas observações - que não são conselhos - se baseiam apenas na nossa experiência como consumidores de café há mais de uma década. Temos conhecimento técnico de barista e classificador, mas não exercemos as profissões.
Primeiro, aprenda o que puder sobre administração de empresas e estabeleça um plano de negócio. É uma cafeteria, mas também é um negócio que vai dar lucro ou prejuízo, dependendo de como você o administra.
Segundo, escolha um bom local, que nem sempre fica naquele lugar paradisíaco imaginado. É preciso haver movimentação de gente.
Terceiro, o nome da cafeteria deve ser fácil de decorar e remeter imediatamente ao café. Se possível, o cliente deve até sentir o aroma quando pensar no nome.
Quarto, lembre-se que o cliente só volta se for bem atendido e se o café for realmente bom. Invista em treinamento dos funcionários e num excelente café.
Quinto, conforto é tudo. Portanto, as amenidades nunca são demais. Cadeiras e poltronas macias, WI-FI, ar condicionado, jornais e revistas, música apropriada, iluminação adequada, fazem o seu cliente se sentir benvindo, se sentir em casa.
Hora de fazer uma parada para o cafezinho. Antes, recomendamos ouvir o podcast já que nem todo café é igual. Peça um diferente.
O café em cápsulas está tomando conta dos restaurantes. Um ou outro estabelecimento com "café" no nome, também já estão usando as tais maquininhas. Mas, esses estabelecimentos não são cafeterias verdadeiras, que felizmente ainda permanecem território sagrado dos apreciadores dos bons cafés. O que realmente importa é saber o que está bebendo quando compra essas cápsulas.
Recentemente vimos o escândalo na Europa com pratos semiprontos que continham carne de cavalo. Somos alertados a todo instante sobre como os produtos alimentícios industrializados tem excesso de gordura, sal, conservantes, corantes, aromatizantes, edulcorantes, açúcar, adoçante e mais um monte de química para fazê-los durar e deixá-los com aparência saudável, aromas e sabores gostosos.
Nas cápsulas de café não é diferente. Depois de torrado e moído, como saber se aquilo tem mesmo café dentro? Basta uma embalagem com fotos bonitas, adicionar o aroma correto, o sabor "exótico" e pronto. Estima-se que dos 20 milhões de sacas de café consumidos no Brasil, 400 mil venham de palhas, paus, folhas, cascas, sementes de açaí, soja e milheto. Não é diferente nos supermercados do resto do mundo.
As cafeterias de verdade utilizam apenas o café em grão, que sempre está à vista do cliente. E isso faz toda a diferença em relação às cápsulas. Aconselhamos uma leitura atenta das informações na embalagem, especialmente na parte dos produtos químicos adicionados ao "café". Não se deixe impressionar pelos truques da propaganda. Assim mesmo, se ainda quiser beber um café de cápsula, o risco é todo seu.
Uma pergunta frequente dos nossos leitores tem sido sobre a quantidade segura de café que se pode tomar diariamente. Primeiro é preciso explicar que a cafeína é que deve ter o consumo controlado e essa substância está presente em vários produtos além do café: chocolate, chás, refrigerantes, guaraná e bebidas energéticas.
Bebida em excesso, a cafeína pode matar. Foi o que aconteceu em 2010 com Michael Lee Bedford, um britânico de 23 anos que morreu após consumir o equivalente a 70 latas de energético ingerindo colheradas de pó de cafeína. No ano passado, nos Estados Unidos, cinco mortes foram atribuídas ao energético Monster Energy, que responde a processos judiciais, e outras 13 mortes e mais 33 hospitalizações estão sendo ligadas ao energético 5-Hour Energy Shots.
Mas, não precisa se preocupar, pois seria muito difícil morrer de overdose de cafeína apenas tomando café. Uma dose letal de cafeína equivale a 10 gramas, ou o equivalente a quase 5 litros de café ou 100 xícaras consumidas em pouco tempo.
É difícil estabelecer um limite diário de consumo com precisão, porque cada organismo elimina a cafeína de maneiras e em velocidades diferentes. As variações são resultado de diferenças genéticas, sexo, e até mesmo se uma pessoa é fumante. O certo mesmo é que algumas xícaras de café - quatro a cinco - por dia não matam ninguém que já não tenha algum problema grave de saúde.
A ressalva fica para as mulheres grávidas, que não devem consumir café ou cafeína. Pesquisas científicas recentes revelaram que o consumo alto de cafeína por grávidas está ligado ao maior risco de aborto ou de ter um bebê abaixo do peso ideal. Bom mesmo é ser sensato e consumir tudo - não apenas cafeína - com moderação.
Na foto de Adriana Leineker, temos os ingredientes necessário para um boa conversa: café orgânico das Ilhas de Galápagos, vinho do Porto e água com gás, do Sul de Minas Gerais
Aperte o play para ouvir o podcast com recomendações de como pedir um risotto no seu restaurante de preferência ou como preparar risotto, com café, em casa.
Ingredientes
- ½ xícara (chá) de alho-poró picado em rodelas finas ou cebolas
- 3 xícaras (chá) de arroz Arbóreo (para risoto)
- ¼ xícara (chá) de azeite
- 2 xícaras (chá) de café
- 350 gramas de abóbora seca cortada em cubos de 1,5 cm
- 400 gramas de carne seca dessalgada, cozida e desfiada
- 2 tabletes de caldo de carne, galinha ou legumes
- uma porção de cogumelos desidratados.
- Sal e pimenta a gosto
- 1 litro de água.
Preparo
Dissolva os tabletes de caldo (carne, frango ou legumes) em água quente. Numa outra panela, aqueça o azeite e doure o alho-poró ou a cebola. Adicione o arroz. Deixar refogar por 3 minutos. Coloque a abóbora e um pouco do caldo. Sempre que começar a secar, adicionar mais caldo. Cinco minutos antes de atingir o ponto "al dente", juntar a carne e o café. Temperar com sal e pimenta. O risoto pode ser decorado com batata palha.
Novidade no mundo do café solúvel instantâneo. Mas, por enquanto, é só um projeto em busca de indústrias interessadas. Os designers do Ahha Project, lá na Coreia do Sul, desenvolveram um produto à base de café que chamam de Coffee Kong.
"Cabou? Única reação da bloqueira Yoani Sánchez, clicada pela lente de Sérgio Lima, depois que falamos de café instantâneo
A ideia é bem simples. É o café instantâneo que você já conhece, mas cada dose vem em formato de um grão de café. Basta pegar de um a três dos grãos, colocar numa xícara com água ou leite quentes e mexer. Exatamente como você faz com o café instantâneo granulado comum, só que com mais estilo e beleza. A embalagem é bem caprichada e os grãos são bem parecidos com os naturais.
Projeto bem bacana
Os grãos também já são previamente açucarados, portanto você só adoça se quiser. Aqui no Café & Conversa, ninguém toma café instantâneo, mas não é por isso que vamos deixar de torcer pelo sucesso do projeto. Tudo o que é relacionado ao café nos interessa. Esperamos que o pessoal do Ahha Project encontre empresas interessadas em abraçar a ideia.
Não sei se é culpa do tal aquecimento global, mas o Verão está sufocante e quente, muito quente. E, nessa situação, não existe nada melhor que dar uma parada e saborear algo gelado. Além de esfriar a gente por dentro, pode ser alguma coisa realmente gostosa, como a receita que trazemos para vocês nessa sexta-feira: a Mousse de Café e Chocolate.
A receita é super fácil e a mousse pode ser guardada na geladeira por até dois dias sem problemas. Assim, depois daquele almoço caprichado ou quando o calor apertar, corra até a geladeira e saboreie a nossa mousse. Você vai nos agradecer. Anote aí a receita:
Mousse de Café e Chocolate
Ingredientes
- 150 g de chocolate com 60% de cacau ou mais
- 2 colheres (sopa) de água
- 4 gemas de ovo
- 4 claras de ovo, em temperatura ambiente
- 1 colher (sopa) de café espresso ou bem forte
- 3 colheres (sopa) de açúcar cristal
- 1/2 xícara de creme de leite gelado
- 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
- Chocolate picado para decorar
Preparo
Em fogo BAIXO e numa panela pequena, derreta o chocolate com a água, mexendo sem parar até que fique macio.
Bata as gemas em fogo BAIXO por alguns minutos, até que fique macio. Remova do fogo e adicione o café. Transfira o chocolate derretido para uma tigela e reserve.
Numa batedeira em velocidade MÉDIA, bata as claras até o ponto de neve. Aumente a velocidade para ALTA e adicione lentamente o açúcar, uma colher (sopa) por vez, e continue batendo até que forme picos. Misture as claras batidas com o chocolate derretido.
Limpe a batedeira e bata em velocidade MÉDIA o creme de leite com o chocolate em pó. Aumente a velocidade para ALTA e continue batendo até fazer picos, tomando o cuidado para não bater demais. Se isso acontecer, a gordura e o líquido vão se separar e formar caroços. Jogue fora e comece de novo.
Junte o creme batido ao chocolate derretido e misture bem. Coloque a misture em tigelas pequenas e cubra com filme plástico. Leve à geladeira por pelo menos quatro horas antes de servir. Decore a superfície com o chocolate picado, creme chantilly ou chocolate em pó.
Cartão fidelidade é escolha apropriada por muitas cafeterias para fidelizar clientes
Pesquisa feita pela empresa neozelandesa Canstar Blues, revelou que 43% das pessoas que, nos últimos seis meses, visitaram uma cafeteria de rede - tipo Starbucks -, tentaram deixar de beber café para economizar dinheiro.
A pesquisa também mostrou que mais de 25% dos entrevistados disseram que bebem mais de três xícaras por dia; 10% tentaram parar de tomar café no ano passado, mas não conseguiram; e 13% se sentiram estressados com a quantidade de dinheiro que gastam em cafeterias. Os mais estressados com o gasto são os moradores de Auckland e os jovens. As mulheres são as mais disciplinadas e quase metade delas restringiu o consumo.
As cafeterias logo reagiram. Um dos instrumentos de marketing mais utilizados para conquistar a lealdade dos clientes é o chamado "cartão fidelidade", que dá um café grátis para quem consome uma certa quantia. Essa é uma falsa economia, pois os preços sobem para financiar o café grátis, mas pelo menos o cliente sente que está recebendo algo.
Outra vitoriosa tática do marketing de guerrilha é usada por cafeterias menores, que torram seus próprios grãos. Elas colocam o torrador bem à vista para, com o cheiro, tentar as pessoas que passam. As grandes redes de cafeterias não torram o café nas lojas, mas perceberam a força dessa tática e lançam o cheiro do café para a rua, mas é artificial.
Não me canso de admirar o respeito que os americanos tem pelo direito à liberdade de expressão e de opinião. Já relatei aqui o meu espanto ao ver na TV o apresentador de talk show, David Letterman, chamando o ex-presidente George Bush de idiota e retardado. E a vida seguiu adiante. Aqui no Brasil, o Lulla e o PT ainda não entenderam o que isso significa. Preferem a interpretação cubana para esse direito ...
Seja muito benvinda ao Brasil, Yoani Sánchez
Domingão, peguei o filhote e fomos assistir ao filme "A Hora Mais Escura" (Zero Dark Thirty), indicado em algumas categorias do Oscar. O filme é baseado em relatos dos soldados que participaram da operação secreta para matar Osama Bin Laden em sua fortaleza no Paquistão. Talvez tenha tido ajuda de algum agente da CIA que trabalhou na parte de inteligência, mas isso não é confirmado. A diretora é Kathryn Bigelow, que já havia levado um Oscar por outro filme sobre guerra também.
Cartaz do filme
Aqui, o presidente Obama não é imune a críticas como no Brasil. O presidente americano é retratado como mentiroso e vacilante na hora de decidir. De acordo com a narrativa, a morte do Bin Laden poderia ter acontecido meses antes, não fosse pelo Obama. Quando dizem que políticos são todos iguais, tem gente que não acredita. Obama continua tocando o terror no Oriente Médio exatamente como o seu antecessor.
Por que meus pais não migraram para os EUA?
Mas, o filme é muito bom, carregado na tensão e bastante verossímil. Menos em uma cena onde a chefa da CIA pede para a segurança ser relaxada numa base militar para receber um membro da Al Qaeda que disse querer cooperar. Assim que entrou, explodiu, claro. Isso, simplesmente não existe. Poderiam ter criado algo melhor.
A rotina terrorista no Oriente Médio
A protagonista é a gata do momento, a atriz Jessica Chastain, uma ruiva bombástica. O resto do elenco faz escada para ela. Até o Obama numa entrevista onde mente descaradamente ao prometer acabar com a tortura como meio de obter informações dos terroristas. Isso sem falar nos drones que estão matando terroristas como moscas. Mas, para se manter no poder, vale tudo.
As ruivas são realmente poderosas
A parte da operação em si é bem fiel ao ocorrido, pois já foi revelado em um livro escrito por um dos black ops que participaram. E o negócio é cruel. A ordem sempre foi matar e não capturar o Bin Laden. E para conseguir isso, quem entrasse na frente morria também. A tecnologia e o treinamento fazem a diferença. O criador da Al Qaeda era astuto, sabia se esconder e teve muita sorte, mas contra a máquina do governo americano não há como vencer.
Lutar com equipamento de ponta é outra coisa
Uma outra coisa é bem realista no filme, a dificuldade de agir rápido quando se tem uma imensa máquina burocrática para movimentar e um presidente vacilante. Lembraram de algum outro país? Em todo caso, o filme é muito bom. Especialmente como se desenvolve uma caçada humana, os recursos empregados, os aspectos relevantes de inteligência.
Trabalho de inteligência exige paciência e, muitas vezes,
pode ser frustante
Trabalhar num país onde não se consegue esconder que é um estrangeiro e, ainda por cima, de um país odiado, não deve ser moleza. O Café & Conversa assistiu, gostou e recomenda "A Hora Mais Escura" para quem gosta de ação e de política. Diversão para toda a família. Veja o trailer:
Médicos dizem que benefícios com enemas
de café ainda não estão comprovados
São impressionantes as loucuras que as pessoas fazem com o café. Essa saiu até no canal de notícias Fox News e no jornal inglês DailyMail Online. Há cerca de dois anos, um casal que mora na Flórida, Mike e Trina, começou a fazer enemas de café para limpar o intestino e ficaram tão viciados que fazem até quatro enemas por dia. Eles deixaram de viajar ou mesmo sair de casa por um período longo para não prejudicar a prática.
- Não podemos viver sem os nossos enemas de café - afirma Trina
- Eu amo a maneira como o enema me faz sentir. Ele me dá uma sensação de euforia - garante Mike.
Trina confessou que já fez nove enemas em um único dia. Apesar de ela nem o marido beberem café, os dois tem preferências distintas na hora de fazer o enema. Enquanto Mike prefere moagem fina para espresso, Trina gosta do café mais espesso e morno. O ritual completo leva cinco horas, entre preparo e execução.
Os médicos já alertaram o casal para os perigos desse enema, que pode causar desidratação, queimaduras internas e até insuficiência cardíaca. Os adeptos dessa prática, também conhecida como Terapia Gerson, acreditam que ela estimula o fígado e ajuda a remover toxinas do corpo. Os médicos dizem que esses benefícios não foram comprovados e o enema de café é perigoso quando feito em excesso.
Com a receita do fim de semana, nós, do Café & Conversa, desafiamos nossos leitores a criarem receitas especiais, que levem café. Mandem que publicaremos!
Algumas comidas parecem ter nascido para se harmonizar com algumas bebidas. Essa técnica de harmonização é muito apreciada com os vinhos. Mas, com o café não é diferente. Veja o caso do bolo. Pode ser qualquer bolo, do mais simples ao mais elaborado. Todos vão muito bem com uma xícara grande de café.
No Brasil, toda família tem uma receita tradicional de bolo, que vem lá das bisavós, muitas vezes escritas em cadernos que são guardados como verdadeiros tesouros. É um costume europeu que herdamos e mantemos com imenso prazer, assim como o futebol, o filé com fritas e o pão com manteiga.
Hoje é sexta-feira e trouxemos uma receita de bolo que, certamente, não é tão boa quanto a sua, mas podemos garantir três coisas: é gostosa, leva café e vocês vão gostar. Anote aí a receita completa:
Bolo Furado de Café e Avelã
Ingredientes da Cobertura
- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo comum
- 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
- 3 colheres (sopa) de avelãs picadas
- 2 colheres (sopa) de café em pó instantâneo
- 1 colher (sopa) de manteiga derretida
Ingredientes do Bolo
- 1 1/2 xícaras de farinha de trigo integral
- 1 1/2 xícaras de farinha de trigo comum
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- 1/2 colher (chá) de sal
- 1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
- 1 1/2 xícaras de iogurte desnatado
- 1 colher (chá) de extrato de baunilha
- 4 colheres (sopa) de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
- 1/4 xícara de óleo de canola
- 2 xícaras de açúcar cristal
- 2 ovos grandes
- 2 claras de ovos grandes
Ingredientes para o Glacê
- 1/2 xícara de açúcar de confeiteiro
- 1 colher (chá) de café em pó instantâneo diluído em 2 colheres (sopa) de água quente
- 1 colher (sopa) de avelãs picadas
Preparo
Preaqueça o forno a 180º C. Unte uma forma de bolo com furo no meio e reserve.
Cobertura: Misture numa tigela pequena 3 colheres (sopa) de cada um dos seguinte ingredientes: farinha de trigo comum, açúcar mascavo e avelãs picadas, mais 2 colheres de sopa de café em pó instantâneo e 2 colheres (sopa) de manteiga derretida.
Bolo: Misture numa tigela média a farinha de trigo integral com a farinha de trigo comum, o fermento em pó, o sal e o bicarbonato de sódio. Numa tigela pequena, misture o iogurte e o extrato de baunilha.
Numa batedeira, em velocidade MÉDIA-ALTA, bata a manteiga, o óleo de canola e o açúcar cristal, até que a mistura esteja bem homogênea. Adicione um a um os ovos e as claras, batendo até incorporar bem antes de adicionar o seguinte. Diminua a velocidade da batedeira para BAIXA e adicione alternadamente a mistura de farinhas e a do iogurte, começando e terminando com as farinhas. Raspe as laterais da tigela se for necessário.
Coloque metade da massa na forma de bolo. Espalhe um pouco da mistura da cobertura. Complete com o restante da massa e leve ao forno por 50 minutos - 1 hora, ou até que um palito enfiado saia limpo. Retire e deixe o bolo esfriar na forma por 15 minutos. Em seguida, vire a forma, retire o bolo e deixe esfriar completamente.
Glacê: Numa tigela pequena, misture bem o açúcar de confeiteiro, 1 colher (sopa) de café em pó diluído. Adicione outra colher (sopa) de café para que a mistura alcance o ponto de glacê. Espalhe o glacê sobre o bolo e decore com avelãs picadas.
Você sabia que o café é uma grande aliado do seu fígado? Pois foi o que descobriram pesquisadores do instituto italiano Mario Negri. Segundo o estudo, a cafeína inibe a ação das enzimas GGT e ALT, indicadores da cirrose. Para obter o efeito benéfico é preciso apenas uma xícara de café por dia.
A pesquisa estudou 100 pessoas durante dois meses e foi possível constatar que quem consumia quatro ou mais xícaras de café diariamente, tiveram cinco vezes menos risco de cirrose do que aqueles que não tomavam café.
O estudo também revelou que o risco de morte por cirrose foi reduzido em 30% nos pacientes que bebiam café regularmente. A mesma redução de risco foi verificada o hepatocarcinoma, o mais comum dos cânceres de fígado.
Os cientistas estão aprofundando a pesquisa, pois acreditam que poderão descobrir quais são as moléculas protetoras do fígado que estão no café. Eles suspeitam que sejam antioxidantes e alertam que a cafeína deve sempre ser consumida de forma moderada para evitar problemas como taquicardia e insônia.
Todos nós gostamos de achar que somos normais e os outros é que são loucos. Isso ocorre porque somos extremamente vaidosos e, tampando o sol com a peneira, fingimos desconhecer nossa própria loucura. Em algum nível, todos somos malucos. Uns não deixam dúvida quanto a isso e explicitam o seu estado, queiramos ou não. Outros escondem suas loucuras no meio do grande pântano das convenções sociais, modismos, ideologias etc.
Tenho lido muitas definições para a loucura. Gosto de ler a respeito disso também, entre outras coisas. O conhecimento é vasto como o espaço sideral e gosto de flutuar por ali. Mas, as definições que encontrei não me satisfizeram nem um pouco. Assim, criei a minha: um sujeito é louco quando deixa de ser previsível. Nada é mais assustador e agoniante que a imprevisibilidade de um ser humano.
Que o diga a minha companhia para assistir ao filme O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook), candidatíssimo ao Oscar nas categorias de Melhor Filma, Melhor Diretor, Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição. Pelo que vi naquela sala de cinema, esse filmaço talvez só não leve o de Melhor Edição. Talvez!
Cartaz do filmaço
Mas, eu falava da minha companhia para o filme, Little Mary. Controladora como ela só, saiu do cinema completamente agoniada, ansiosa e tonta com tanta "loucura" esplendidamente bem interpretada por um elenco estelar. Estão lá Robert De Niro, Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Chris Tucker, John Ortiz, Julia Stiles, Shea Whigham e outros menos conhecidos, porém não menos talentosos e brilhantes. A direção e o roteiro são de David O. Russel.
Lembra da garotinha de Jogos Vorazes? Pois é, cresceu ...
A inspiração veio do livro do escritor Matthew Quick e da própria experiência do diretor, cujo filho sofre de transtorno bipolar. O filme conta a história de dois "malucos", Pat e Tiffany, interpretados por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence. Ele é um bipolar severo, que surta de vez em quando e acaba de sair de um manicômio onde esteve internado por oito meses após dar uma surra no amante da sua esposa. Apesar disso, é completamente obcecado com a ideia de que ainda pode salvar o seu casamento.
Imagine um bipolar obcecado pela ex-mulher
Tiffany é outro caso. Ela já vinha apresentando sintomas de alguma perturbação, quando o marido morre em circunstâncias trágicas. Ela então resolve transar com todos os colegas do escritório onde trabalhava. Torna-se uma mentirosa compulsiva e cria as situações mais caóticas possíveis. No entanto, é uma dançarina e tem um sonho: participar de um concurso de dança de salão profissional.
Os ensaios de dança são hilários
Para Little Mary, que levou um casaco, um cobertor, uma touca e um par de luvas para o cinema, aquela loucura toda, aquele aparente descontrole, aquela imprevisibilidade, são inaceitáveis e incompreensíveis. Para mim, tudo fez o maior sentido. Lembrei de todas as pessoas que conheço e reconheci em muitas delas o mesmo comportamento dos personagens do filme. Também ri muito, me emocionei muito, me inquietei, me surpreendi e simplesmente adorei o filme. O Lincoln pode até ser um épico super bem produzido, mas se ganhar o Oscar, será unicamente por motivação política. E será uma grande injustiça.
Pouca gente sabe o que é lidar com problemas mentais de um filho
O filme é realmente emocionante. Assisti várias cerimônias de entrega de prêmio em que O Lado Bom da Vida faturou quase tudo. E foi merecidíssimo. Quando sair em DVD, já tem lugar reservado na minha prateleira, ao lado Entre Umas e Outras (Sideways) e Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine). Obras primas de extrema sensibilidade e delicadeza quase sobrenatural. Assista a entrevista abaixo e me diga quantas vezes você viu o De Niro nessa situação:
Não contarei mais nada sobre o enredo, porque seria sacanagem da minha parte. Vocês precisam assistir esse filme. Mas, fica aqui a minha sugestão para que olhem bem à sua volta e depois olhem bem para vocês. Não procurem definir quem é maluco e quem não é, ou quem é mais maluco e quem é menos. Todos nós somos insanos em algum grau. Não há como deixar de sermos. Basta olhar o mundo. O Papa acaba de renunciar em meio a todo tipo de rumores sobre crimes financeiros no Vaticano. E você ainda quer ter certeza de alguma coisa?
Os diálogos são espetaculares, fascinantes, sensacionais
O importante é que temos essa força chamada "amor". Não estou falando desse "amor" equivocado que todo mundo procura por aí. Estou falando do amor que nos enche de paz e só existe a partir da tolerância; que, por sua vez, só existe com a prática da paciência. A tolerância que nos faz entender que não somos melhores que ninguém, que todos temos defeitos e todos cometeremos erros. O que vai fazer a diferença é o amor. Lembrem-se disso e assistam ao trailer:
A indústria do cinema americano é, de longe, a mais avançada do mundo. O mesmo nível de especialização que vemos, por exemplo, na medicina e na eletrônica, está presente no cinema. São especialistas em iluminação, edição, som, trilha sonora, escolha de elenco e de locações, ensaios etc. Até chegar ao editor de trailers, um especialista em nos vender o filme.
Muitas vezes, assistimos um trailer que nos impressiona a ponto de estarmos na fila da primeira sessão do primeiro dia. Mas, quando vemos o filme todo, ficamos desapontados. Os responsáveis por isso são os especialistas na edição de trailers. Nos EUA existem diversas empresas que só fazem trailers e as melhores estão ganhando muito dinheiro.
Ontem fui assistir um filme cujo trailer não apenas me empolgou, mas me enganou completamente sobre o enredo. O filme se chama O Voo (Flight). Habilmente, o trailer me levou a acreditar que o enredo se baseava na investigação de um acidente aéreo em que, graças à descomunal habilidade do comandante Whip Whitaker, interpretado por Denzel Washington, a maioria dos passageiros saiu com vida.
Cartaz do filme
Na verdade, o filme é sobre alcoolismo, uma doença, de acordo com a medicina, ou um vício, que avança assustadoramente em todo o mundo junto com outras doenças e vícios. Existe uma droga pior que a outra. Sinceramente, para mim são todas iguais. Todas destroem quem as usa e causam uma devastação incomensurável entre as pessoas que convivem com o viciado.
Denzel Washington fazendo a famosa "caminhada Denzel Washington"
Como em qualquer vício, a característica mais terrível é a negação da sua existência por parte do usuário. Apesar de todos os esforços, são raros aqueles que reconhecem o problema e buscam ajuda. Esse passo é vital para se livrar da dependência. Afinal, toda e qualquer mudança em nossas vidas depende exclusivamente da nossa vontade de mudar.
Você sabe que está encrencado quando te convidam
para almoçar e tem um advogado na mesa ...
Talvez pelo de eu ter baixíssima tolerância física a qualquer tipo de droga, especialmente álcool, sempre me intrigou como alguém consegue ingerir quantidades gigantescas de bebida alcoólica e não passar mal. A minha intolerância é tão severa que apenas o cheiro do álcool já me faz desistir da empreitada. Mais de uma lata de cerveja e eu passo mal mesmo.
Mais um pouco de Denzel
Mas, voltemos ao filme. A direção é de Robert Zemeckis, um craque. O roteiro é bom, mas faz aquela velha concessão aos produtores medrosos de Hollywood e abre as pernas para um final, digamos, moralista. Com direito a citações bíblicas e tudo o mais. Para os americanos, o pior pecado é mentir. Mas, pior que isso ainda é ser pego mentindo. O filme mostra isso e como a vida pode ficar melhor e com menos culpa, sem a mentira.
Para quem não sabe, essa é a Kelly ...
Um bom retorno às telas é da atriz Kelly Reilly e seus olhos verdes, uma ruiva de sonho. Daquelas que não nos algemam na cama e não batem na gente ... Hahahahahahaha!!! Como referência, ela fez a noiva do Watson, na recente série de filmes Sherlock Holmes. E a moça de fala mansa é realmente uma beleza : )
Nem os olhos verdes da Kelly conseguiram convencer
o comandante a largar a garrafa
A história começa com um acidente aéreo provocado por falha na manutenção da aeronave. O comandante Whip consegue realizar uma manobra impensável, aterrissa o avião e salva quase todos os passageiros. Vira heroi instantâneo, claro. O problema é que ele é alcoólatra e, no momento do acidente, estava bêbado. E aqui é que o filme poderia ter ficado realmente bom se abordasse a questão do heroísmo versus alcoolismo. Poderia haver redenção na mentira?
Conheci um piloto que, só de onda, fez esse giro no ar com um
Boeing da Transbrasil. Foi demitido em seguida ...
O sindicato dos aeronautas contrata um advogado especialista em livrar clientes da cadeia. O advogado é bom, pois consegue logo anular o exame toxicológico do piloto como prova na investigação do acidente. Mas, a absolvição total depende de uma mentira, que manchará o nome e a reputação de outra pessoa. Talvez fosse o caso de explorar mais essa situação e seus desdobramentos, fazer a audiência refletir mais em vez de entregar um prato feito, moralmente falando. Talvez fosse o caso do comandante sair ileso mentindo e vermos as consequências pessoais disso.
John Goodman faz o traficante que mantém o comandante em pé
Em todo caso, o filme vale o ingresso. Até pelos olhos verdes da Kelly, já valeria : ) O Café & Conversa assistiu, gostou e deu cotação três canecas. Veja o trailer:
Após ver o trailer de Caça aos Gângsteres (The Gangster Squad), fiquei bem empolgado para assistir o filme completo. Não, esse não é um filme sobre o Mensalão e também não tem nada a ver com o coreano que canta Gangnam Style ... É aquele filme que o estúdio cortou uma cena por causa do doente mental que matou várias pessoas num cinema americano durante a exibição do mais recente filme do Batman. Na tal cena cortada, os gângsteres também matam um monte de gente dentro de um cinema. Uma bobagem, mas assim é o moralismo da indústria do entretenimento.
Cartaz do filme
O filme não é lá essas coisas mesmo. Tem um roteiro mal escrito e uma direção que eu classifico, no mínimo, como "frouxa". Mesmo com o visível esforço de alguns atores, a coisa não encaixa, não flui, não completa. Além disso, boa parte das cenas de "externa" foram feitas em estúdio. Daí, tudo fica com aquela cara pasteurizada de Disney World. Os personagens ficaram caricatas e toda a coisa parece com o filme do Dick Tracy ...
Estúdio demais dá nisso ...
Infelizmente, porque o elenco é de primeira. O que significa que a produção tinha muita grana. Estão lá o mais recente galã das telas americanas, Ryan Gosling; o filho do Charles Bronson, Josh Brolin; a bela de gigantescos olhos azuis, Emma Stone; o impressionantemente velho e acabado, Nick Nolte; e o sempre espetacular, Sean Penn, aliás alvo de uma simpática campanha na internet para vir ao Brasil a convite de um ator especial que é seu fã ardoroso: #VEMSEANPENNVEM.
Nick Nolte mal consegue falar. Não passa de 2013 ...
O filme é baseado em fatos reais ocorridos em Los Angeles após o final da Segunda Guerra Mundial. O crime organizado americano, nascido e criado dentro dos sindicatos, estava expandido seu território e migrando da Costa Leste para a Costa Oeste, particularmente a Califórnia. As autoridades locais resolveram combater os gângsteres nos mesmos termos utilizados por eles. Ou seja, ignorando a lei e partindo para a guerra de guerrilha com esquadrões secretos da Polícia. Mas, nós sabemos que as coisas não assim tão simples.
Mulher danada de bonita
Na verdade, o que aconteceu foi uma guerra entre o crime organizado local e o crime organizado forasteiro que pretendia invadir o território alheio. E crime organizado que se preze sempre está infiltrado nos governos, nos tribunais e nas polícias. Caso contrário, não merece ser chamado de "organizado".
Se tivessem filmado mais a Emma Stone, o filme ficaria melhor
Esse caso de Los Angeles já rendeu muitos bons livros e filmes. E é só. Porque não livrou a cidade do crime. Apenas manteve os criminosos locais e lhes deu tranquilidade para progredir no tráfico de drogas, na prostituição, no cinema pornô etc. O crime organizado forasteiro viu um deserto dando sopa logo ali ao lado, em Nevada, e criou Las Vegas.
E ela ainda tem a voz totalmente sexy
O que vale a pena mesmo neste filme é a Emma Stone, que está simplesmente estonteante. Ela interpreta a amante do chefão criminoso, vivido por Sean Penn com um nariz falso. Uma espécie de Rosemary, só que não é brega e baranga. Também gosto muito de filmes dessa época ou que retratam essa época, que vai dos anos 40 ao início dos 60. A impressão que tenho é que todo mundo se vestia de forma elegante. E, nisso, o filme acertou em cheio. Mas, infelizmente, é só. Faltou roteiro e direção.
Nova campanha: #LARGAELASEANPENNLARGA
Se você quer apenas se distrair nesse feriado momesco, escapar do calor, da chuva, da "música" insuportável e encher os olhos com o colírio chamado Emma Stone, o filme Caça aos Gângsteres é uma boa opção. Veja o trailer: