terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cafezinho caro causa estresse na Nova Zelândia

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Cartão fidelidade é escolha apropriada por
muitas cafeterias para fidelizar clientes
Pesquisa feita pela empresa neozelandesa Canstar Blues, revelou que 43% das pessoas que, nos últimos seis meses, visitaram uma cafeteria de rede - tipo Starbucks -, tentaram deixar de beber café para economizar dinheiro. 

A pesquisa também mostrou que mais de 25% dos entrevistados disseram que bebem mais de três xícaras por dia; 10% tentaram parar de tomar café no ano passado, mas não conseguiram; e 13% se sentiram estressados com a quantidade de dinheiro que gastam em cafeterias. Os mais estressados com o gasto são os moradores de Auckland e os jovens. As mulheres são as mais disciplinadas e quase metade delas restringiu o consumo. 



As cafeterias logo reagiram. Um dos instrumentos de marketing mais utilizados para conquistar a lealdade dos clientes é o chamado "cartão fidelidade", que dá um café grátis para quem consome uma certa quantia. Essa é uma falsa economia, pois os preços sobem para financiar o café grátis, mas pelo menos o cliente sente que está recebendo algo. 

Outra vitoriosa tática do marketing de guerrilha é usada por cafeterias menores, que torram seus próprios grãos. Elas colocam o torrador bem à vista para, com o cheiro, tentar as pessoas que passam. As grandes redes de cafeterias não torram o café nas lojas, mas perceberam a força dessa tática e lançam o cheiro do café para a rua, mas é artificial. 

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