segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cobrar ou não cobrar pelo tempo que o cliente passa na cafeteria


Em Córdoba, na Argentina, encontrei o Café con Dios. A
orientação de grupo cristão que dirige a cafeteria é deixar
o cliente à vontade, principalmente, nessa época de calor
Sinceramente, eu já vi e vivi de tudo, em cafeteiras. Dia desses, cheguei em uma delas e o dono me informou que não tinha internet porque queria que os clientes conversassem entre si.

- O mundo já está muito conectado pelo wi-fi, então, achamos por bem desconectá-los da internet para que se conectem com o vizinho de mesa - sugeriu.

Não deixa de ser instigante, ir à uma cafeteira com o intuito de conversar com quem está ao lado. É um jeito holístico de encarar a vida.

Outra experiência, só para ficar em duas mais próximas, eu vivi em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, conheci uma cafeteira que reserva conexão veloz na internet, uma mesa ao centro - parecendo mesas coletivas de fazendas - e cadeiras em torno de pequenas mesas ao redor. 

- Quem vem aqui usar só a internet, nem precisa se preocupar em consumir. Senta-se nessa “mesona” grande. Vai consumir? Vai ficar alguns instantes? Ocupa as mesinhas - orienta a proprietária.

Eu trouxe dessas duas experiências para falar de uma novidade que acaba de ser importada da Rússia. A cafeteira Ziferblat cobra a quantia de £ 1,80 (ou R$ 7) por 1 hora de permanência.

Em Recife,  cheguei na Feito a Grão e a primeira informação
 que recebi foi a senha da internet. Muito bom!
Quando entra na cafeteira, o cliente recebe um relógio para ficar sabendo quanto tempo passou ali dentro, usando ou não a internet, tocando piano, fazendo reuniões de negócios ou, simplesmente, gastando. A boa notícia é que pagando o equivalente a R$ 7, o cliente pode tomar quantas xícaras de café quiser.



Um comentário:

  1. Gostei da ideia da cafeteria russa! É tão válida como os outros exemplos.

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