Ricardo Icassatti Hermano
Fim de semana dedicado à preguiça, à recuperação do sono atrasado e ao lazer sem compromisso. O blog ficou abandonado esses dois dias. Romoaldo foi até a cidade de Pirenópolis acompanhar a inauguração do Café Bangkok, que promete delícias orientais e um bom café. Notícias em breve.
Eu me dediquei aos filmes e cinemas. No sábado, fui conhecer - finalmente - o tão falado Shopping Iguatemi candango e suas salas de cinema. O shopping é básico e enorme. Também lembra os malls americanos pelo perfume que colocam no ar-condicionado. Deve ser isso que dá vontade de comprar. Ainda bem que sou imune aos apelos consumistas.
Os cassinos de Las Vegas adicionam uma pequena porcentagem de oxigênio no ar-condicionado. Isso faz com que o álcool perca muito do efeito bodante e elimina o sono. Assim, as pessoas jogam por mais tempo sem perceber.
Escolhi o recente nacional "O Bem Amado", que dispensa apresentações devido ao retumbante sucesso da novela e o espetacular desempenho dos excelentes atores de outrora. Todos vindos do teatro. Nada a ver com essa geração horrorosa criada para televisão apenas. Comprei o ingresso e fui tomar um espresso na Kopenhagen, porque também sou filho de Deus. O chocolate continua bom e o café continua ruim.
Quem teve a sorte de assistir a novela não deve perder tempo, paciência e dinheiro com o filme. Apesar da grife Guel Arraes e pelo menos um ator de primeira grandeza, Matheus Nachtergaele, o único adjetivo leve que posso empregar é "uma bela merda".
A produção é da Paula Lavigne, junto com a Globo Filmes, que emplacou mais uma música chinfrim do ex-eterno-marido Caetano Veloso. Aliás, de trilha sonora para filme ele não sabe porra nenhuma a respeito. Vide Tieta ...
Tem uma atriz chamada Maria Flor que fez carreira em Malhação e parece ser filha da Paula Lavigne, graças a alguns traços faciais que compartilham. O resto do elenco dá vergonha alheia na gente.
O estilo de "atuar" transita entre o Zorra Total e a novela das seis ... Ninguém convence. Acho que é o excesso de "criatividade" na composição dos personagens. O destaque vai para a atriz Andréa Beltrão, que sequer disfarçou a sua má vontade com o trabalho. Ainda tiveram a indecência de destruir completamente o meu personagem predileto, o bêbado Nezinho do Jegue.
Ainda no sábado, assisti na Globo News o programa Fatos & Versões, conduzido pela jornalista Cristiana Lobo. A cada programa, ela convida dois outros jornalistas para comentar a semana política. Os convidados foram Rui Nogueira, do jornal Estado de São Paulo, e Maria Lima, do jornal O Globo.
Maria Lima, ou Little Mary, fez um tremendo sucesso com o visual "loiraça belzebu, loiraça satanás" ... além das suas opiniões e comentários inteligentes, é claro. Por um momento, pensei estar assistindo uma reprise do antigo seriado "As Panteras". Mas, aí lembrei que a Farrah Fawcett já morreu. Daí pensei: "será uma sessão espírita ou aquele filme do Chico Xavier?".
Brincadeiras à parte, Little Mary estava uma gata no seu vestidinho preto indefectível. Apesar da minha mangação, ela acabou me convidando para almoçarmos no domingo e assistirmos SALT, o novo filme da sempre exuberante Angelina Jolie. É um filme de ação, suspense e muita porrada. Gênero em que ela mesma admite estar se sentindo cada vez mais confortável. Sorte nossa.
Cartaz do filme
Angelina tem o tipo físico perfeito para esse gênero de filmes. Aquela boca escandalosa parece ter sido feita sob medida para a pancadaria, tiros, explosões e perseguições de carro. E isso é o que não falta em SALT. No filme, ela é uma agente da CIA, que fica sob suspeita de ser uma agente russa infiltrada.
"Tá falando comigo? Tá precisando de mais um buraco pra respirar?"
Tudo baseado em uma antiga lenda da espionagem em que os russos teriam treinado dezenas de agentes desde crianças para atuarem nos Estados Unidos. Quando estivessem adultos, atacariam de maneira coordenada. Se isso realmente existiu, todos desertaram. Esse tipo de "lenda" era parte da Guerra Fria, uma jogada para manter os serviços secretos em alto nível de paranóia.
Só sei de uma coisa. Se ela me interrogar, eu conto tudo ...
O filme é uma beleza (sem trocadilhos), pois tem uma trama bem urdida e ação para ninguém botar defeito. Somente os americanos são capazes de criar essas estórias de espionagem. O Brasil, que contrata espiões através de concurso público, jamais vai conseguir. Apenas dois erros foram detectados pelo Café & Conversa. A quantidade de veneno retirado de uma aranha foi irreal. Nem uma cobra teria tanto veneno.
Fala sério ...
O outro erro foi, estando a Casa Branca sob ataque, não é possível que a solução do Serviço Secreto seja enfiar o presidente num buraco sem saída a dezenas de metros de profundidade. Onde? Exatamente embaixo da Casa Branca. Me pareceu pouco inteligente reduzir a zero as opções de fuga.
Sabe, assim, a mulher que combina com tudo? Pois é ...
Mas, o final deixou a porta aberta para uma continuação, tipo a trilogia Bourne. Seria muito benvinda. Veja o trailer.
Poxa, estava achando que o Bem Amado seria bom e Salt uma "bela merda". Que bom que eu tenho a equipe deste blog sempre tão proativa! Já sei como gastar quando vou ao cinema... Rs.
ResponderExcluirQuerida Juju,
ResponderExcluirVocê sabe que sempre poderá contar com as opiniões e avaliações imparciais e abalizadas deste seu blog favorito : )
Beijão!
Café & Conversa
Meu amigo achei muito interressante o tema do filme Salt, pois pelo menos mostra uma agente russa de forma diferente no cinema, sempre reproduzem os russos como fracos, estupidos e cruéis, pelo menos nesse filme assistimos metade do filme achando que ela realmente é uma agente russa, e ela mata bastante estadunidenses enquanto tal, por isso o filme já era para ser bom mesmo que no fim ela vira a casaca para o lado inimigo (os Eua), mais o filme mostra os russos como muito inteligentes e maquiavelicos, estilo raito yanagame de Death Note, muito bom, Recomendado!
ResponderExcluirAlias este filme me despertou para a inportancia da inteligencia de um país,concurso para a Agencia de inteligencia Brasileira ai vamos nós!
Alias Americano é quem mora no continente americano, se quer se referir aos Cidadões dos Eua o gentílico correto é Estadunidense!
ResponderExcluirA América tem 56 países é uma injustiça desiguinar de americano somente os cidadões dos Eua.
Nós morramos na América tb!
Mesmo que eles nos queiram nos classificar como subcontinente!