quarta-feira, 17 de julho de 2013

A crise econômica e o nosso café da manhã

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

A crise financeira bateu primeiro no café da manhã
A Organização Internacional do Café (OIC) prevê em seu relatório mensal que a produção mundial de café em 2012/13 vai ser de 144,6 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 7,8% em relação à safra anterior. A produção de arábica subiu para 88 milhões de sacas (7,4%), e o robusta atingiu 56,6 milhões, uma alta de 8,4%.

A OIC concluiu que a alta foi causada por safras maiores na maioria dos principais países produtores, com a brasileira subindo 16,9% (50,83 milhões de sacas), a indonésia aumentando 74,7% (12,73 milhões), a colombiana avançando 24,1% (9,5 milhões), e a etíope crescendo 19,1% (8,1 milhões).

Pelo jeito, café não vai faltar. Infelizmente, o mundo está em plena crise econômica e o mercado é ditado não apenas pela oferta, mas principalmente pela demanda que vai determinar a disponibilidade do produto. Se o consumo diminui, menos café será oferecido. E isso não é uma boa notícia.

Também não é boa a notícia do problema com os preços da saca de café no mercado internacional. Reflexo da crise que já encareceu até o nosso café da manhã mais básico. Nos últimos 12 meses as prateleiras dos supermercados viram o preço da manteiga subir 10%, o leite aumentar 17% e o pão francês pular estratosféricos 21%. 



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