Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast
Desde que o homem passou a calçar sapatos, enfrenta um problema que parecia não ter solução. Estou falando do chulé, esse fedor criado pela ação de bactérias que se alimentam do suor e de todo material que se encontra sobre a pele. As bactérias estão presentes na epiderme, a camada superficial da pele.A umidade faz com que elas proliferem mais rapidamente.
Os microrganismos decompõem o suor excessivo.A decomposição é um processo de fermentação e libera gases mal cheirosos. Sapatos fechados, de borracha ou de plástico e meias sintéticas facilitam a produção de suor e impedem a ventilação dos pés. Para reduzir o mau cheiro provocado pelo chulé, é necessário fazer com que o suor dos pés diminua ou reduzir as bactérias que estão na região dos pés.
Mas, o pesadelo parece estar no fim. A empresa americana Ministry of Supply acaba de criar uma meia anti-chulé. O nome da meia é Atlas e este produto está sendo considerado "a revolução da meia". Daí, você me pergunta: "E o que isso tem a ver com café?". E eu respondo: "Tudo!". É que para exterminar o fedor, foi incorporada borra de café carbonizada na fibra do tecido. Já noticiamos aqui o uso da borra de café em redes de esgoto com a mesma finalidade.
Veja como a borra de café combate o chulé
A má notícia é que a meia Atlas ainda não está à venda. Por enquanto, teremos de continuar recorrendo aos talcos, sprays e aos bons e velhos sabonete e escova. Outra dica é colocar os sapatos no sol e usar meias de algodão. Evite tudo o que for sintético, especialmente a cafeína. Prefira sempre o natural.
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