Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião, gravou composição do médico Zé Dantas, no início dos anos 50, em homenagem ao café. A música que dá título à poesia diz:
"Antigamente
O café num dava preço
Isso era no começo
No Brasil do Imperador
Mas hoje em dia
Tá na moeda, é nosso fraco
Inté mesmo o puxa-saco
Hoje é puxa cuadô
Vejam vocês
Quase todo mundo diz
Que o Brasil só é feliz
Se café tive valo"
Anos mais tarde, Dominguinhos, um dos mais destacados sanfoneiros da atualidade contou que gostava tanto de café, que em uma das festas que ele animou no Clube da Imprensa, em Brasília, mostrou uma garrafa térmica com café adoçado, sabendo que a noite seria longa. E foi.
- Varei a noite de tanto café que tomei - desabafou no dia seguinte.
Para saber mais sofre os efeitos da cafeína, faça um clique aqui, no podcast. Clique no play.
Por falar em café, lembro de uma gravação contando com a participação de Dominguinhos. Te Faço um Cafuné, composta por Zé Carlos.
Acompanhe a gravação com o grupo Juriti
Se eu soubesse que tu me querias
Tudo faria para te amar
Amor eu tenho para te dar
Quando passo e vejo ela debruçada na janela
Dá vontade de passar a mão ... nos cabelos dela
Já não consigo nem dormir
Se me deito com ela vou sonhar
Lai, laiá…
Pois faria tudo isso só pra te amar
Te faço um cafuné quando tu for dormir
Te dou café quando se levantar
Dou comida na boca
Mato a tua sede
Armo a minha rede
E vou te balançar
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