Ricardo Icassatti Hermano
Quando o apocalipse zumbi chegar - e vai chegar -, não coloque uma arma na mão de um cientista e nem um telefone celular na mão de uma mulher. Vai dar problema. Quando eu achei que já sabia o suficiente para sobreviver na Zumbilândia, recebo essas duas valiosas lições assistindo ao recém lançado filme Guerra Mundial Z junto com o meu caçula. Uma produção inteiramente montada em torno do ator Brad Pitt, que faz o papel principal: um investigador da ONU que é meio cientista e meio black op.
Cartaz do filme
A vida está sorrindo para o ex-investigador da ONU Gerry Lane (Brad Pitt), sua esposa Karin Lane (Mirelle Enos) e duas adoráveis filhas. A mais velha é asmática. Aí começa uma epidemia desconhecida e incontrolável que transforma as pessoas em zumbis no prazo recorde de 10 segundos. Basta uma dentada. E aqui o filme se diferencia dos demais, onde os zumbis querem não apenas morder os vivos, mas também devorá-los. Neste filme, a epidemia se parece com a hidrofobia e o vírus quer se espalhar.
A história parece que foi criada apenas para o Brad Pitt. Todo o restante do elenco atua como "escada" para o galã. Isso torna o filme ruim? Não que eu tenha notado, porque o enredo é muito bom e os novos zumbis são extremamente assustadores e nos deixam tensos o tempo todo. Mas, o tal investigador (era ex, mas como é a cocada preta dos investigadores, acaba sendo recrutado para achar o que poderia ter iniciado a epidemia) parece o James Bond ou o Ethan Hunt de Missão Impossível.
O cara luta com zumbis em todos os lugares do planeta e vence. O cara sabe usar qualquer arma, de pé de cabra a granada. O cara sobrevive a uma queda de avião que ele mesmo provocou. O cara anda quilômetros com um pedaço de fuselagem atravessado na barriga. O cara injeta vírus em si mesmo e sobrevive. O cara é casado com a Angelina Jolie. O cara é foda! E também é bonitão. Aliás, Brad Pitt é a carta na manga para você convencer a sua namorada, noiva, esposa, ficante, peguete, irmã, prima, mãe, tia, avó, a assistir a um filme de zumbi. O cinema estava cheio de mulheres, a maioria desacompanhada. Não acredito que, de uma hora para outra, passaram a gostar desse tipo de filme.
A história tem umas mentirinhas? Tem, como todo filme deve ter. Uma delas é os militares americanos se preocupando em salvar diplomata da ONU. É de gargalhar. Outra é o Brad Pitt casado com mulher feia. A mulherada adora uma mentira sincera ... e Hollywood sabe como fazer isso. Os efeitos especiais são muito bons e os zumbis são um espetáculo à parte. É impossível não traçar paralelos com as manifestações populares no Brasil e no mundo. A população cresce e não tem para todo mundo. Uma hora as hordas vão botar para quebrar ou já estão botando pra quebrar. Felizmente, ainda não no nível de apocalipse zumbi.
Ele só quer salvar a família
A história parece que foi criada apenas para o Brad Pitt. Todo o restante do elenco atua como "escada" para o galã. Isso torna o filme ruim? Não que eu tenha notado, porque o enredo é muito bom e os novos zumbis são extremamente assustadores e nos deixam tensos o tempo todo. Mas, o tal investigador (era ex, mas como é a cocada preta dos investigadores, acaba sendo recrutado para achar o que poderia ter iniciado a epidemia) parece o James Bond ou o Ethan Hunt de Missão Impossível.
Pai de família, black op, investigador da ONU e matador de zumbis
O cara luta com zumbis em todos os lugares do planeta e vence. O cara sabe usar qualquer arma, de pé de cabra a granada. O cara sobrevive a uma queda de avião que ele mesmo provocou. O cara anda quilômetros com um pedaço de fuselagem atravessado na barriga. O cara injeta vírus em si mesmo e sobrevive. O cara é casado com a Angelina Jolie. O cara é foda! E também é bonitão. Aliás, Brad Pitt é a carta na manga para você convencer a sua namorada, noiva, esposa, ficante, peguete, irmã, prima, mãe, tia, avó, a assistir a um filme de zumbi. O cinema estava cheio de mulheres, a maioria desacompanhada. Não acredito que, de uma hora para outra, passaram a gostar desse tipo de filme.
A mulherada vibra ...
A história tem umas mentirinhas? Tem, como todo filme deve ter. Uma delas é os militares americanos se preocupando em salvar diplomata da ONU. É de gargalhar. Outra é o Brad Pitt casado com mulher feia. A mulherada adora uma mentira sincera ... e Hollywood sabe como fazer isso. Os efeitos especiais são muito bons e os zumbis são um espetáculo à parte. É impossível não traçar paralelos com as manifestações populares no Brasil e no mundo. A população cresce e não tem para todo mundo. Uma hora as hordas vão botar para quebrar ou já estão botando pra quebrar. Felizmente, ainda não no nível de apocalipse zumbi.
Manifestação popular? Não! É passeata zumbi mesmo
Li por aí que o final seria bobo e dá margem a uma continuação. O final não é bobo, pois é totalmente compatível com a trajetória do heroi. É clichê? Claro que é, e daí? Também li por aí que a continuação já começou a ser produzida. Espero que sim porque esse é o melhor filme de zumbi que vi desde Zombieland. Mas, esse era uma comédia. Meu caçula adorou e se sentiu aliviado quando terminou, tal o grau de tensão provocado pelos zumbis tresloucados e acelerados.
Quer sobreviver? Então não deixe de ler este livro
Não dá para contar mais que isso porque senão corro o risco de estragar o prazer alheio. Portanto, se você quer ver como será o apocalipse zumbi, aprender algo útil para a sua sobrevivência, ficar bastante tenso e se divertir, o blog Café & Conversa recomenda a película Guerra Mundial Z com a cotação cinco canecas. Entretenimento para toda a família e pode assistir até depois de comer. Não tem perigo de enjoar. Veja o trailer:
Nenhum comentário:
Postar um comentário