"Con internet es mas caro"
A antropóloga Leide Alves queria conhecer Buenos Aires, os encantos da terra de Evita Perón e as cafeteiras da cidade.
- Minha primeira surpresa foi quando cheguei numa cafeteira da avenida Roque Sáenz Peña. A primeira informação que recebi foi que o café era um orgânico, plantado nas montanhas da Colômbia e que a casa cobrava o equivalente a R$ 2 por hora, para usar a internet - lembra assustada.
Na Sáenz Peña, cafeterias com diferentes estilos recebem turistas do mundo todo. Nossa leitora, Leide Alves, se surpreendeu com a cobrança para usar a internet |
Leide disse que considerou o preço justo. "Para quem está procurando uma casa onde possa entrar nas redes sociais", postar uma foto da linda capital argentina, fazer um comentário das ruas, do comércio e do café colombiano que estava sendo servido.
A antropóloga, do alto de seus quase dois metros de altura, subiu nas tamancas e perguntou ao gerente qual a lógica de uma cafeteira moderna, café de primeira, atendimento impecável, ambiente requintado, cobrar pelo uso da internet.
"A senhora se importaria de tomar um cappuccino comigo?" Questionou o gerente para completar: "o café é por conta da casa"
Em Córdoba, cidade industrial da Argentina, essa cafeteira informa que a senha da internet é o endereço da casa. Fácil! |
- A cafeteira tem pouco interesse por clientes que chegam e ficam "pendurados" na internet. A casa quer que as pessoas saiam do virtual, se conheçam nas mesas coletivas, desfrutem das centenas de fotografias da cidade, coladas no cardápio - dramatizou o gerente.
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