Romoaldo de Souza
Um dia desses, a italiana Giulia Tellarini deu as caras, assim meio que por acaso, no estúdio MaikMaier, em Barcelona, mesmo acreditando na máxima budista de que "nada acontece por acaso".
Giulia estava carregando, literalmente, nas costas um acordeom que ganhara de presente do ex-namorado, que deixou para trás nas ruas apertadas da Toscana.
Esbaforida, praticamente gritando, Giulia pediu um copo d'água e uma oportunidade. Imediatamente, assim como quem diz "de onde saiu essa doida?", o dono do estúdio MaikMaier, Jens Neumaier, e Alejandro Mazzoni, que ensaiava uns despretensiosos acordes, ficaram "caidassos" pela voz de Giulia.
Nascia ali um projeto de sons em busca de amores e desencontros afetivos que vão, claro, da fatalidade argentina à elegância do jazz que recebeu o generoso nome de "Eusébio" com Giulia y Los Tellarini.
"Eusébio", trabalho visceral que encantou Woody Allen.
"Barcelona" acabou fazendo parte da trilha sonora do filme
Para que ninguém conteste que "nada acontece por acaso", pois não é que Eusébio chegou às mãos do clarinetista e diretor, Woody Allen? Assim por acaso, quando estava finalizando "Vicky Cristina Barcelona", o filme que Ricardo Icassatti Hermano resenhou aí abaixo.
Bom, espero que seu sábado seja maravilhoso! O meu promete! O tanque está cheio, os pneus calibrados e o telefone ligado!
Barcelona
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