Ricardo Icassatti Hermano
Uma atenta leitora do blog esclareceu a transformação do cantor, compositor e produtor Terence Trent D'Arby em Sananda Maitreya. Ou seria melhor dizer como ele próprio, a "morte nobre" de D'Arby e a reencarnação como Sananda. Ou algo assim.
A explicação é longa, esotérica e exige nível de conhecimento que envolve até "linhas gravitacionais das partículas sub-atômicas". É demais para a minha cabeça. Mas, a última frase do esclarecimento finalmente esclareceu: "Acreditamos que só podemos mudar alguma coisa se mudarmos, primeiro, a nós mesmos". Bem mais fácil. Até o Paulo Coelho disse ontem em seu Twitter:
@paulocoelho Quando alguém evolui, evolui tudo que está a sua volta.
A leitora também questiona a classificação que dei ao novo estilo de Sananda, como "meio macabro". Segundo ela, Sananda é o nome da entidade que faz parte de um grupo energético da Fraternidade Branca, que prega a filosofia de Jesus Cristo. Por isso, não haveria nada "macabro" na sua música. Ok, mas quando foi que vampiros e morte negra deixaram de ser macabros? Ninguém me avisou disso ...
Mas, o importante é que, considerando o novo material musical, Terence Trent D'Arby realmente "mórreu". Fiz questão de comprar um dos seus novos CDs e posso dizer que nada do que fez após a "reencarnação" se compara ao trabalho anterior. Como, por exemplo, a canção que fez para a trilha sonora do filme Frankie and Johnny, estrelado pela dupla fenomenal Al Pacino e Michelle Pfeifer.
Duvida? Então ouça e se delicie com essa maravilhosa canção de um dos melhores filmes românticos de todos os tempos. É uma pena que a música só é tocada no final do filme. Quem não viu, assista. Quem já viu, ficará com vontade de ver novamente.
T.I.T.S F&J
Terence Trent D'Arby
In a way that needs no refrain
Frankie and Johnny were lovers alright
A man and a woman toughened by the weight of time
But not quite as hard as they seem
Because they both have hearts awaiting dreams
Frankie, a tough gal when she needs to be
Johnny, a city hard street man
A softer side seen eventually
But they'll both be ok even with a heartbreak yesterday
Oh when a gentle breeze takes love liberties
When a breath of air
Blows your heart a pair
Of kisses where
You wait for her
Frankie and Johnny were lovers alright
And the tempered scale of experience
Cannot forever indict
Two hearts looking to belong in the heat
Of the sun as opposed to night
No, I wouldn't worry about them
'Cos people in love cannot condemn
Those who are in love too
Frankie and Johnny were lovers alright
Frankie and Johnny were lovers alright
Were lovers alright
Frankie and Johnny were lovers alright
Frankie and Johnny were lovers alright
Frankie and Johnny were lovers alright
Frankie and Johnny were lovers alright
Frankie and Johnny were lovers alright
2 comentários:
Ricardo,
Acho que você nao está sabendo que agora vampiros amam e se casam. Morte é uma questão de opção e macabro é viver no Brasil com seus políticos.
Outra coisa, o passado é ótimo. Tivemos grandes artistas e eles nos deixaram lembranças. gostinho bom. Entretanto temos que olhar para frente, descartar o que não nos toca hoje e aproveitar as novidades. Só assim a juventude da alma se mantém.
Esqueça as partículas subatômicas, pense na mente. ela sim faz a diferença.
abraços,
Cara Heleny,
Nem o vampirismo é mais o mesmo ... aqueles seres absolutamente malévolos e psicopáticos se tornaram personagens infantilóides de novelas televisivas. Até o sangue virou refrigerante. É mole?
Não tenho o menor interesse em partículas sub-atômicas. Muito menos quero alimentar esse tipo de debate. Meu interesse é na boa música.
E nesse quesito, sou como meu ídolo Ed Motta. A cena musical (e política) de hoje é realmente "macabra", com essas bandinhas pop, axé, sertanejo, pagode, Lady Gaga e por aí vai.
Por isso, recorro ao que foi feito de bom no passado e que vai ser bom sempre.
Se você souber de algo excepcional não deixe de me avisar : )
Abraço
Ricardo Icassatti Hermano
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