sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Café, um produto proibido

Ricardo Icassatti Hermano - Texto do podcast
Romoaldo de Souza - Locução

Dando continuidade ao tema abordado antes, trouxemos mais fatos históricos sobre as perseguições sofridas pelo café. Especialmente por governantes medrosos, como o rei Murad IV, de Constantinopla. Assim que assumiu o trono Otomano, em 1623, a primeira providência de Murad foi proibir o consumo em todo o reino e estabeleceu as punições. Quem fosse pego tomando um cafezinho pela primeira vez, era punido com uma surra. Quem fosse reincidente, era colocado num saco de couro e atirado nas águas do Mar Bósforo.

Até na Suécia, país considerado rico e civilizado, também proibiu o consumo de café em 1746. A polícia confiscava xícaras e pires!!! O rei Gustavo III chegou a autorizar experiência científica com presos, que bebiam café enquanto eram monitorados por médicos. O objetivo da experiência era descobrir quanto tempo um preso levaria para morrer após beber algumas canecas de café. A experiência foi ótima ... para os presos.



Sem restrições!

Governantes famosos pelo apetite por bebidas alcoólicas, também implicaram com o café. Em 1777, Frederico o Grande da Prússia lançou um manifesto em que afirmou a superioridade da cerveja sobre o café. Ele argumentou que o café interferiu no consumo de cerveja dos prussianos.  Aparentemente, o governante esperava que uma declaração real fizesse os prussianos ficarem ansiosos por uma cerveja no café da manhã. No tal manifesto, Frederico proclamou: "Sua Majestade foi criado com cerveja", explicando porque ele achava que beber no café da manhã era uma boa ideia.

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