Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast
Deu no New York Times. Pesquisa feita nos Estados Unidos junto a hospitais revelou que houve aumento no número de pacientes, em sua maioria jovens entre 18 e 25 anos de idade, socorridos em salas de emergência devido a complicações ligadas ao consumo excessivo de cafeína através de bebidas energéticas. Segundo o jornal americano, o setor de bebidas energéticas registrou vendas no valor de US$ 100 bilhões no ano passado.
De acordo com dados da Administração de Serviços de Abuso de Substâncias e Saúde Mental, em 2011 foram relatados 20.783 casos, contra 10.068 em 2007. Os pacientes chegaram aos hospitais com ataques de ansiedade, dores de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos. A pesquisa se baseou em estatísticas coletadas através da Rede de Aviso de Abuso de Drogas, em que os hospitais informam os casos. Cerca de 42% dos pacientes tinham problemas ligados a bebidas energéticas misturadas com álcool e substâncias como remédio para déficit de atenção, que também são estimulantes.
O New York Times ainda noticiou que o setor de bebidas energéticas está sob fiscalização da Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula remédios e alimentos, pois tem recebido muitas denúncias de ferimentos e mortes envolvendo esse tipo de bebida. Não vai demorar para começarem a proibir o consumo desses energéticos. Pelo menos para os menores de idade.
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