Tadeu Hagihara, apreciador do café brasileiro, por onde passe, chegou em uma cafeteria no centro de Tokio, no Japão, e depois de ouvir, pacientemente, a atendente apresentar o cardápio de grãos, a origem de cada café, e como cada um deles deveria ser preparado, Hagihara viu uma plaquinha, na sala ao lado e pediu a tradução.
- A barista repetiu ao menos três vezes, algo como "Coxi ni cok", traduziu nosso leitor.
Agora está virando tendência, como gostam de dizer os publicitários e marqueteiros, uma moda que impera na Terra do Sol Nascente. Cafeterias oferecerem gatos para fazer companhia, enquanto o cliente degusta o espresso, um cappuccino. Um café macchiato!
- Os japoneses pagam em média, R$ 20 pela companhia de um gato - conta Hagihara.
Conhecendo as coisas aqui no Brasil, a vigilância sanitária não daria alvará, os movimentos protetores dos animais iriam reclamar, mas numa hora dessas os empresários japoneses pensam no tomador de café carente, que só quer a companhia de um gato, ali na mesa.
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