quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Qualidade também é saúde

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Leitor nos pergunta: por que é importante saber a origem do café que toma? 
 
A qualidade envolve diversos fatores em todas as etapas de produção. Café é um alimento que passa por um processo, começando na lavoura e terminando na torrefação. Depois disso, os grãos ainda terão que ser moídos antes de receberem um banho de água quente. Saber o que acontece em cada etapa, garante que não estamos ingerindo algo que nos fará mal, ou se fizer, teremos as condições para chegar à causa. É o caso da informação sobre a origem, que nos remete à fazenda onde o café foi cultivado. Se a informação for bem completa, podemos chegar até quase ao pé daqueles grãos.
 
Nos últimos dias, procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) vistoriaram fazendas de café da região de Marília (SP) e encontraram várias irregularidades, como falta de equipamentos de proteção individual, o armazenamento inadequado de embalagens de agrotóxicos e um tanque de óleo diesel usado para o abastecimento dos tratores que não poderia estar armazenado no local. . Essas irregularidades podem levar a uma contaminação do café e a sérios problemas de saúde, tanto dos trabalhadores quando dos consumidores. Esse também é um dos motivos pelos quais está crescendo a preferência por cafés orgânicos.
 
Como se trata de produto perecível, outras informações são tão importantes quanto a procedência. Uma delas é a data de torra. O café tem vida curta devido à oxidação. Depois de torrado, aroma e sabor se mantêm por cerca de 20 dias. Depois de moído, uns 30 minutos. Depois de coado, alguns segundos. Depois desses intervalos de tempo, o café começa a presentar sabor e aroma químico, amargo. Por mais qualidade que tenha um grão, a oxidação  acaba vencendo. 
 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Elysium, muito efeito para pouco filme

Ricardo Icassatti Hermano

Imagine que, num futuro distante, os mexicanos se uniram aos brasileiros e invadiram os Estados Unidos da América, obrigando os americanos ricos a se refugiarem num condomínio de luxo na órbita da Terra. Quem subiu para o céu tem uma vida boa e acesso a uma máquina que cura qualquer doença ou estrago físico. Aqui embaixo, na Terra, os pobres transformaram os EUA em um favelão e tem que se virar com hospitais do nível SUS, tipo sucateados, que não curam nada e vivem superlotados. Paraíso e Inferno.


Cartaz do filme

Esse é o cenário do filme Elysium, que conta com a participação patética de Wagner Moura no papel de um mexicano chamado Spider e trabalha como coiote no ramo de transporte  clandestino de imigrantes para a estação orbital que leva o nome de ... Elysium. Tudo claramente baseado na atual imigração ilegal de mexicanos para os Estados Unidos. Wagner Moura "construiu" seu personagem com uma voz ridícula e virou uma caricatura grotesca.


Wagner Moura decepcionou e simplesmente não conseguiu

O filme ainda tem no elenco a brasileira Alice Braga, que está se especializando no papel de latina pobre, discriminada e perseguida em filmes de ficção científica. Em Elysium, ela é Frey, uma enfermeira mãe de uma menina que está morrendo de leucemia. Ela também é amiga de infância de Max, um ladrão de carros em liberdade condicional vivido por Matt Damon.


História centrada no trio em busca da maravilha curativa

Quem salva parte do filme é o trio de mercenários sul-africanos e a "comandanta" francesa do condomínio orbital, Delacourt, magistralmente interpretada por Jodie Foster e suas panturrilhas musculosas. O trio de mercenários é comandado pelo agente psicopata Kruger, interpretado por Sharito Copley, que trabalhou em Distrito 9. Os dois filmes foram escritos e dirigidos por Neill Blomkamp, que não consegue abandonar a temática da pobreza bacana X azelite sacana. No primeiro filme funcionou bem. No segundo virou um clichê chato e cheio de furos.


O trio de mercenários é bom e merecia um filme próprio

O mais engraçado no filme é a falta de criatividade sociológica. Para o diretor/roteirista, a solução para a pobreza é levar a pobreza a todo lugar e nivelar tudo por baixo. Transformar o mundo numa imensa favela parece ser o seu sonho de consumo. Aliás, algo que estamos vendo acontecer na América Latina com governantes, digamos, populistas, golpistas, demagogos e celerados. Não posso usar palavrões aqui.


Elysium é uma cópia de Miami e para completar o clichê poderia se chamar Paraysium

Blomkamp criou uma trama "capitalista" que não faz sentido. Fábricas continuam produzindo e buscando lucro na Terra, mas não passou pela cabeça do diretor que a produção capitalista precisa de escala, ou seja, fabricar muito para vender muito e amortizar o investimento no desenvolvimento do produto. Na visão torta dele, uma maravilha curativa como a tal máquina milagrosa só serve a poucas pessoas e o fabricante que investiu no seu desenvolvimento tecnológico não quer produzir, vender, recuperar o que gastou e lucrar aos montes. Tudo isso só para manter a injustiça social, claro ...


A Terra virou um grande favelão cheio de latinos e injustiça social, porque azelite blá, blá, blá ...

Na história, a enfermeira com sua filha doente se juntam ao Max, que sofre um acidente na fábrica de robôs onde trabalha, se enche de radiação e recebe a notícia de que tem apenas cinco dias de vida. A esperança de todos é a tal máquina que cura tudo. Mas, ela só está disponível em Elysium. Aí entra o coiote Spider avacalhado por Wagner Moura. Ele tem um plano mirabolante para roubar dados de um bilionário e conseguir a chave para fraudar a segurança da estação orbital e enchê-la de mexicanos. Para isso, usa o desespero de Max, que topa roubar as informações do dono da fábrica onde trabalhava e se acidentou.


Onde o cara aprendeu a manejar esse tipo de arma? Deve ter sido em outro filme ...

E o filme segue por aí numa trama boboca e sem sentido. Favelados paupérrimos sabem operar a tal máquina de cura. Pelo jeito a máquina foi criada pela Apple e deve ter só um botão. Max, que era um ladrão de carros e trabalhava como operário de uma fábrica, de repente sabe manusear armamento militar a que nunca teve acesso. A coisa toda é ridícula. Não seria mais fácil encontrar a fábrica das tais máquinas aqui na Terra e roubar algumas ou o seu projeto? Não há fábricas em Elysium. E no final aparece um monte de máquinas ...


Essa é a tal máquina que cura até unha encravada e qualquer um consegue operar

O Café & Conversa assistiu ao filme Elysium esperando encontrar algo minimamente razoável, mas saiu do cinema decepcionado. A recomendação é: não gaste o seu dinheiro com isso. Vá assistir algo melhor. Veja o trailer.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

A importância de um bom café da manhã

Especialistas chegaram à conclusão
que estudantes que tomam café da manhã
têm até 30% a mais de rendimento escolar
De uma seguidora do blog Café & Conversa, falando da importância do café da manhã e os hábitos alimentares dela.

- Tenho sentido fortes dores de cabeça, pela manhã, e já estava começando a ficar preocupada, quando fui me consultar com uma nutricionista e a recomendação que recebi, a primeira, foi para não abrir mão do café da manhã - desabafa.

Os especialistas em nutrição apontam que a primeira refeição do dia, o café da manhã, é tão importante, mas tão importante mesmo que as pessoas não deveriam, nunca, pular o café da manhã. E nem precisa de muita sofisticação. O importante é dar um tempo para que a mente comece a se preparar para o dia que promete ser longo.

Escute o podcast e ouça a orientação de nutricionistas como Mauro Fisberg da Universidade de São Paulo. Aperte o play


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Starbucks e a ideia de jerico

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Ideias de jerico são uma especialidade do marketing
Acabo de ler no jornal The New York Times que a rede de cafeterias Starbucks quer evitar que clientes entrem armados em suas lojas. Isso lá nos Estados Unidos, claro. Eu até entendo que diante do mais recente atentado em Washington, que resultou na morte de 12 civis e do assassino, uma empresa queira institucionalmente se posicionar no debate norte-americano sobre armas de fogo. Mas, não posso deixar de dizer que isso é uma verdadeira ideia de jerico.

Não vou aqui fazer defesa de um lado ou de outro, porque não é o caso. O que me interessa é apenas saber como esse controle se dará e toda a incomodação que vai sobrar para os clientes. Isso levando em conta que essa ideia vá prosperar. Senão vejamos, já imaginaram o pesadelo logístico disso? Além disso, a maioria das lojas nos EUA está em estados onde o porte de arma é permitido.


Suponhamos que um cliente regular chegue a uma loja da Starbucks, um novaiorquino padrão, executivo de alguma grande empresa, sempre apressado com sua pasta, laptop ou tablet, telefone celular e demais apetrechos metálicos. Na entrada haverá detetor de metais? O cliente será revistado por um segurança? O cliente deverá esvaziar os bolsos, tirar o relógio, canetas, cinto etc. e colocar numa caixa como nos aeroportos? E os sapatos? Terá que descalçar os sapatos também?

Não, não haverá nada disso. Segundo o CEO da Starbucks, Howard Schultz, a rede está apenas pedindo aos clientes que não entrem armados em suas lojas. Talvez alguns avisos sejam afixados nas vitrines. Talvez. E se um cliente entrar armado, o que significa com a arma à mostra na cintura, "vamos servi-lo como servimos qualquer outro cliente", disse o CEO. Ou seja, trocou o seis por meia dúzia e fingiu que se posicionou.

E por que a Starbucks fez isso? Não sei e eles também não explicam direito. Até porque nunca houve uma morte por arma de fogo em qualquer loja da rede. Houve dois disparos acidentais de armas em bolsas de mulheres que não feriram ninguém e alguns assaltos à mão armada. Mas, eram criminosos. Quem controla criminosos? Será que os ladrões ficarão sensibilizados com o "pedido" e as preocupações da Starbucks? Essa ideia de jerico está me cheirando a uma jogadinha de marketing oportunista. E infeliz.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Rush, um filme cheio de boas lembranças

Ricardo Icassatti Hermano

Eu estava sem rumo na minha adolescência. Normal. Meu pai quis me dar um rumo ou uma motivação, não sei dizer, quando notou meu interesse pelo automobilismo. Um belo dia, ele anunciou que havia comprado um kart para mim. Meu amigo Wagner Rossi já havia começado a competir nessa categoria iniciante e assim que soube da novidade, propôs que montássemos uma equipe. Não me lembro se tinha um nome. Acho que esquecemos desse detalhe.

Cartaz do filme

Foram dias muito bons e cheios de graxa, velocidade, gasolina, ferramentas e maluquices. Até que em uma corrida dentro de um estacionamento, um piloto bêbado se envolveu num acidente com o Roberto Pupo Moreno (Baixinho), que decolou com seu kart e aterrissou em cima da minha perna direita. Não quebrou, mas meu kart se espatifou no meio-fio e fui ejetado, caindo de cabeça na calçada. Ainda bem que estava vestindo capacete. Apenas fiquei tonto por uns 15 minutos e minha carreira automobilística se transformou num monte de ferro retorcido. 

 Daniel Bruhl interpreta Niki Lauda e Chris Hemsworth é James Hunt. Semelhança física impressionante

Fiz essa introdução - que no jornalismo chamamos de "nariz de cera" - para falar do filme Rush: No Limite da Emoção (Rush), que trata da rivalidade entre os pilotos James Hunt e Niki Lauda, na Fórmula 1 dos anos 70. Uma época de ouro do automobilismo. E perigosa também. Éramos fãs desses caras e de outros: Emerson Fittipaldi, Carlos Reutman, René Arnoux, Giles Villeneuve, José Carlos Pace etc. Eram equipes quase de fundo de quintal. Quase todas utilizavam o mesmo motor Ford, menos Ferrari e BRM. Eram tempos heróicos. Aí veio a TV, a grana começou a entrar, o risco aumentou e obrigou a profissionalização. As grandes fábricas tomaram conta do negócio. 

Niki Lauda e James Hunt, pilotos sensacionais

Mas, rever aquilo tudo na tela foi emocionante. Chorei em algumas cenas, como a do acidente que queimou e marcou definitivamente Niki Lauda. A competição com James Hunt em 1976 é a espinha dorsal do filme e nos mostra um pouco dos bastidores comparando duas personalidades diametralmente opostas. Lauda era racional, disciplinado, meticuloso, e excelente estrategista. Hunt era um putanheiro desenfreado, bebia, cheirava e fumava desesperadamente, mas tinha um talento excepcional para pilotar um carro de corrida. Lauda também era talentoso, mas tinha que se esforçar e não corria riscos desnecessários. Hunt não fazia a menor força. Os dois eram adversários absolutamente leais.

Época marcada por grandes acidentes e mortes

Wagner e eu tínhamos personalidades mais ou menos equivalentes às dos personagens do filme. Wagner era mais Niki Lauda e eu mais James Hunt. Ele não bebia, não fumava, estudava a fundo a mecânica e tinha uma única namorada, com quem se casou. Eu bebia demais, fumava demais, namorava adoidado, vivia em alta velocidade, só sentava no kart para correr e me casei quatro vezes. O Wagner seguiu no automobilismo por alguns anos. Eu virei jornalista e lutador de artes marciais. E parei de fumar quando meu primeiro filho nasceu. Bebo vinho de vez em quando. Estamos os dois vivos, saudáveis e continuamos grandes amigos. Niki Lauda está vivo também e ainda trabalha com a Fórmula 1. James Hunt continuou na vida louca e morreu aos 45 anos anos de idade.

Não existe emoção melhor que a desse instante antes da largada

O filme é excelente. Qualquer pessoa que goste de automobilismo e anda decepcionado com a Fórmula 1 atual, vai se arrepiar como eu me arrepiei ao rever os carros originais ligando seus motores, os autódromos, as corridas, o frisson. Quase dá para sentir o cheiro de gasolina e óleo. Cheiro bom demais : ) Era tempo de aventura e de coragem. Imagine se um piloto daquela época aceitaria ordem dos boxes para deixar outro piloto ultrapassar ... Basta lembrar do Piquet com Nigel Mansel e do Senna com Alain Prost. Ninguém aliviava. Esse tempo acabou. Agora é o tempo do diminutivo, com nomes terminando em "inho" ou "inha". Uma invenção idiota do Galvão Bueno. 

Os carros da Fórmula 1 não voam mais ...

O Café & Conversa assistiu ao filme, gostou, se emocionou e recomenda. Diversão para quem realmente ama o automobilismo, aquele de verdade. Veja o trailer:


Receita da sexta-feira: Brownie da Inclusão Alimentar

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Todo mundo gosta de um bom brownie de chocolate. Nós já trouxemos para vocês diversas receitreceitas que usam café ou não. Todas deliciosas. Vários leitores do blog nos disseram que babam com as nossas receitas, mas não podem experimentá-las porque são alérgicos a glúten, que é uma proteína específica do trigo. É a chamada doença celíaca. E esse pessoal sofre porque quase todas as comidas levam trigo como ingrediente. 

Esses leitores nos pediram para encontrar uma receita de brownie livre de glúten. E nós nunca deixamos nossos leitores na mão. Encontramos uma receita tão boa que ficamos fãs e passou a fazer parte do nosso seleto cardápio de guloseimas para acompanhar uma caneca de café. Anote aí os ingredientes e o passo a passo.

Brownies sem Glúten

Ingredientes

- 1 xícara de mistura de farinhas sem glúten (receita abaixo)
- 2/3 xícara de chocolate em pó sem açúcar
- 1/2 colher (chá) de fermento em pó
- 1/2 colher (chá) de sal
- 1/2 colher (chpa) de goma xantana
- 1/3 xícara de manteiga ou margarina, derretidas
- 1/2 xícara de açúcar mascavo, comprimido
- 1/2 xícara de açúcar cristal
- 1 ovo grande
- 2 colheres (chá) de extrato de baunilha
- 1/3 xícara de café coado
- 1/4 xícara de amêndoas picadas

Preparo

Preaqueça o forno a 180º.
Unte uma forma retangular de 20/21 cm de comprimento, de preferência com revestimento anti-aderente. 

Junte a mistura de farinhas sem glúten, o chocolate em pó, o fermento, o sal e a goma xantana. Reserve.

Numa batedeira em velocidade MÉDIA, misture a manteiga, os dois açúcares, o ovo e o extrato de baunilha até que fique homogêneo. Em velocidade BAIXA, adicione os outros ingredientes e o café. Misture bem. Adicione as amêndoas picadas.

Coloque a massa na forma untada e nivele com uma espátula. Leve ao forno por 20 minutos. Retire e deixe esfriar antes de cortar.


Receita de Mistura de Farinhas sem Glúten

Ingredientes

- 3 xícaras de farinha de grão de bico ou fava 
- 2 xícaras de fécula de batata
- 2 xícaras de amido de milho (Maizena)
- 1 xícara de farinha de tapioca
- 1 xícara de farinha de sorgo

Preparo

Misture todos os ingredientes em guarde em um recipiente que possa fechar hermeticamente (tampa de rosca ou presilha) e armazene em um local escuro, frio e seco. 

Se não puder utilizar fécula de batata, use 4 xícaras de amido de milho. Se for o contrário, use 4 xícaras de fécula de batata.


O importante é ser feliz

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Uma minicaneca para um grande tenista

Gustavo Kuerten, condecorado com a posição no Hall da Fama da ATP (Associação de Tenistas Profissionais), completou 37 anos em 10 de setembro, e sabe o que o catarinense ganhou de presente? A caneca do Café & Conversa em miniatura. Em entrevista ao blog, Guga disse ter tomado café "a vida inteira, mas agora, por recomendação médica, passei a tomar chá, mas admito que sinto saudades do aroma do café, assim como me lembro das quadras". A foto é de Victor Soares

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Receita da sexta-feira: Bolo de Carne com Molho BBQ-Café

Ricardo Icassatti Hermano

Semaninha dura essa. Trabalho não faltou para quem atua na área política. E ainda ficamos no suspense até a próxima quarta-feira com o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dos tais embargos infringentes. O resultado daquela votação pode definir o destino dos mensaleiros e do país. Mas, amanhã é sábado e depois de amanhã é domingo. Vamos relaxar enquanto podemos. 

E nada melhor para descansar o corpo e a mente do que um bom prato numa mesa cheia de gente. Para isso, você já sabe que basta recorrer ao seu blog predileto. Embora não sejamos juízes, aqui você sempre encontra aquela receita que pode definir o seu destino. Hoje, temos um prato gostosão e que vai elevá-lo à categoria de Heroi da Pátria entre seus familiares e amigos. Anote aí os ingredientes e como se prepara:


Bolo de Carne com Molho BBQ-Café

Ingredientes para o Bolo de Carne

- 450 g de carne moída
- 450 g de linguiça sem a capa
- 1 xícara de farinha de rosca
- 2 cebolas médias bem picadas
- 1 colher (sopa) de curry em pó
- 1/2 xícara de água
- 1 colher (sopa) de sala picada
- 1 ovo batido
- 1 dente de alho espremido
- 1/2 xícara de leite
- Sa e pimenta do reino

Ingredientes para o Molho BBQ-Café

- 1 cebola bem picada
- 30 g de margarina
- 1/2 xícara de ketchup
- 1/4 xícara de vinho tinto ou caldo de carne
- 1/4 xícara de Molho Inglês Worcestershire
- 1/4 xícara de açúcar mascavo, compactado
- 1/4 xícara de água
- 2 colheres (sopa) de vinagre
- 1 colher (sopa) de café em pó instantâneo
- 2 colheres (chá) de suco de limão

Preparo do Bolo de Carne

Misture bem a carne moída com a linguiça, a farinha de rosca, as cebolas, o sal, a pimenta do reino, o alho, a salsa, o curry e o ovo. Adicione o leite e a água um pouco por vez até que a mistura esteja macia e firme. Molde o bolo e coloque numa forma untada. Leve ao forno em temperatura de 190º por 30 minutos.

Preparo do Molho BBQ-Café

Refogue a cebola na margarina até que fiquem douradas. Adicione o restante dos ingredientes. Lentamente, leve à fervura e diminua o fogo ao mínimo. Cozinhe por 10 a 15 minutos.

Após assar por 30 minutos, retire o Bolo de Carne do forno e espalhe metade do molho BBQ-Café por cima. Devolva ao forno e asse por mais 45 minutos, regando frequentemente com o restante do molho.

Dicas
Incremente o seu bolo de carne com pistache ou castanha do Pará picados.
Sirva o Bolo de Carne em fatias com o molho restante e batatas gratinadas. 
As fatias também podem ser usadas em sanduíches.

Tenha um destino grandioso com o Bolo de Carne com Molho BBQ-Café

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Para Falcão, café no coador fica bem "até com trocadilhos"

Antes de mais nada, agradecer a gentileza do cartunista Manga,
pela arte. Mas é como diz Falcão. "No coador o café fica melhor"
Enquanto acompanhava a votação da chamada PEC dos Músicos, o cantor e compositor Falcão, todo paramentado com o conhecido girassol no peito, parou o lobby que fazia para falar de café.

- Desde "pequinininho", eu aperreava minha vó que não me deixava tomar café - lamenta o humorista.

Já crescido, o cantor deixou o interior do Ceará e foi morar de vez em Fortaleza.

"Aí comecei minha primeira independência" conta Falcão, enquanto alisa o girassol. 

Para saber mais sobre as peripércias de Falcão e seus primeiros goles de café, depois da independência, escute o podcast a seguir. Aperte o play.


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Safra recorde de café garante o espresso dos aficionados

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Boas notícias vindas direto do cafezal. A safra brasileira de café em 2013 baterá um novo recorde me período de baixa bienalidade. Os cafezais de todo o país produziram 47,54 milhões de sacas de 60 kg, das espécies Arábica e Robusta. A estimativa é da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). 

Estimada em 36.666,7 mil sacas, a produção de café arábica corresponde a 77,12% do volume de café produzido no país, e tem como maior produtor o estado de Minas Gerais, com 25,87 mi de sacas. Já a produção do robusta, que soma 10.877,3 mil sacas, representa 27,88% do total nacional e tem o Espírito Santo como maior produtor.

A notícia nem tão boa assim é que as vendas estão indo devagar. Neste mesmo período no ano passado, 35% da produção já estava comercializada, em comparação com este ano em que apenas 32% da safra já foi vendida. Especialistas dizem que os motivos vão desde a valorização do dólar até o café que sobrou da safra passada, passando pelos compradores, que estão na defensiva e adquirindo apenas o mínimo necessário para manter a roda girando. Mas, o importante mesmo é que não vai faltar café. E isso é o que nos interessa.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Compositor Nando Cordel acha o colombiano o melhor café


Para o mês de outubro, no Recife, já temos um programa
interessante, participar com Nando Cordel do desafio
do teste cego. Provar cafés desconhecendo a
procedência e escolher o melhor.
A foto é uma gentileza do blog do artista
Em um agradável bate-papo com o cantor e compositor Nando Cordel, o autor de "Gosto Demais" contou que nas viagens constantes a Colômbia, acabou gostando muito do mundialmente conhecido "Juan Valdez".

- Agora, eu te pergunto, eu adoro café, gostou do seu programa na JCNews, mas depois que eu tomei esse café colombiano, eu não tenho paladar para outro. O Juan Valdez é, mesmo, o melhor café? - pergunta o artista natural de Ipojuca (PE).

A resposta que poderia dar a Nando Cordel é que em outubro, vou ao Recife, e vamos fazer uma prova cega: em uma xícara eu coloco o Juan Valdez; na segunda xícara, o Café Yaguara; e, na terceira, o top de linha do Café São Braz. Esse é um jeito bom de fazer testes de café. 


Acho que o mestre Nando Cordel vai mudar de opinião.

Faça um clique a seguir e escute o podcast veiculado nesta quarta-feira, na Rádio JCNews



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A seguir, Nando Cordel cantando, Gosto Demais


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Austrália se apaixona pelo café especial

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Assim é fácil... Australianos estão fazendo
degustações para descobrir café de qualidade
O café oferece vários benefícios à saúde, mas o que o torna insuperável é o superpoder de agregar pessoas em torno de xícaras fumegantes e alimentar conversas interessantes. Os seres humanos têm essa necessidade básica de se comunicar, trocar ideias, aprender algo novo, estreitar laços. E o café é o combustível perfeito para isso.

Os australianos descobriram isso e, nos últimos 10 anos, a cultura do café especial se enraizou na rotina daquele povo a ponto de se tornar um estilo de vida. Em 30 anos, o consumo de café na Austrália se duplicou, com preferência para o café moído e em cápsula. Hoje, mais de um bilhão de xícaras são consumidas por ano, num mercado cada vez mais sofisticado, competitivo estimado em US$ 900 milhões. 

Os apreciadores adquiriram conhecimento sobre cafés especiais e têm gostos diferenciados, obrigando os importadores a procurar café que satisfaçam a demanda por bons cafés, com origem certificada. Um dos hábitos dos australianos é reunir amigos para degustar cafés em casa ou nas cafeterias. A Austrália não é mais a terra do canguru, do coala, do tubarão branco e do surf. Agora é também a terra dos apreciadores de café. 

Aperte o play e escute o podcast



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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cafeína e exercícios físicos

Há quem prefira fazer trilhas, outros gostam de nadar.
Mas todos tem em comum o desafio dos exercícios
Sabe aqueles exercícios físicos diários e as "corridinhas" de fim de semana? Pois um estudo do Instituto do Coração, no Hospital das Clínicas (SP), recomenda que, em doses moderadas, o café pode fazer efeitos benéficos para a saúde dos atletas e ajudar a prevenir doenças do coração.

O estudo comprovou que os atletas que tomaram café regularmente, de forma controlada, resistiram por mais tempo nos testes de esteira, com melhor performance e maior tempo de exercício - sem se cansar.

Para escutar o podcast, aperte o play.



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A psicopatia e a estupidez ao redor

Ricardo Icassatti Hermano

O cinema e a TV nos acostumaram a ver os psicopatas como assassinos sem qualquer emoção, incapazes de sentir compaixão e muito inteligentes, porém loucos. Mas, assim como há diversos tipos de pessoas, há variedade também no mundo da psicopatia. E, sim, existem psicopatas absolutamente estúpidos, o que não significa que sejam menos perigosos. Às vezes, são até mais perigosos que os inteligentes por serem imprevisíveis. A incrível história - real - de três deles é contada no filme "Sem Dor, Sem Ganho" (Pain & Gain).

Cartaz do filme

O caso aconteceu em Miami, em 1995, e os três psicopatas estúpidos são fisiculturistas, professores de academia de musculação. Um deles, Daniel Lugo, interpretado por Mark Wahlberg, quer mais da vida, quer realizar o sonho americano, quer enriquecer rápido e acredita em fitness. Nada pior que um psicopata que acredita em algo. O caminho mais rápido que ele encontra é roubar um rico. Para isso, convence outros dois abestados a sequestrar um milionário local. Claro que dá tudo errado.

Plano mirabolante para sequestrar um milionário safado

Esse filme poderia ser classificado como uma tragicomédia pelo tanto que nos faz rir e pelo alerta para esse tipo de gente que anda solta por aí. E são muitos. Inclusive nas academias de ginástica ... Hahahahahaha!!! Psicopatia é diferente de Sociopatia, embora produzam resultados semelhantes. O psicopata é o indivíduo clinicamente perverso, caracterizado pelo desprezo que sente pelas obrigações sociais e pela absoluta falta de empatia para com outras pessoas. Mas, há dosagens que vão do Hannibal aos três patetas do filme. 

Maromba

Os Estados Unidos são o paraíso dos psicopatas. Não digo isso pela influência dos seriados de TV e filmes que exploram o tema, mas pela forma como aquela sociedade se estrutura e deixa uma enorme janela de oportunidades para essas mentes esquisitas. Hoje, o FBI estima que cerca de três mil serial killers estejam atuando em território americano. E acabo de ver a notícia de que o homem que manteve três mulheres em cativeiro por mais de uma década, foi encontrado enforcado em sua cela.

Marombeiros aloprados

Mas, voltemos ao filme, que é muito bom. Começamos rindo muito da estupidez dos três professores de academia e terminamos coçando a cabeça e um tanto incomodados com a realidade. Está cheio de gente assim por aí. Na população em geral, as taxas dos transtornos de personalidade dissocial (nome científico para psicopatia) podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66% entre presidiários. Eles podem estar em qualquer lugar, inclusive agora, aí do seu lado, fingindo ser seu amigo ou seu personal trainer ... Hahahahahahaha!!!

Sabe aquele seu personal trainer gente boa? Pois é ... ele pode ser o seu personal psicopata ...

Os outros dois estúpidos que entram nessa trapalhada com final trágico são Paul Doyle e Adrian Doorbal, interpretados respectivamente pelos atores Dwayne "The Rock" Johnson e Anthony Mackie. O primeiro é um ex-presidiário, viciado em cocaína e alcoólatra que busca a salvação na Igreja. O segundo enfrenta um problema de impotência e atrofia testicular devido ao consumo de esteróides anabolizantes. 

O pior é que tudo isso realmente aconteceu

O Café & Conversa assistiu ao filme "Sem Dor, Sem Ganho" (Pain & Gain), gostou e recomenda com a cotação cinco canecas. Diversão para toda a família, do bebê à vovozinha. Muitas risadas garantidas. Veja o trailer:


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Manutenção da french press

A prensa francesa é uma das cafeteiras
que melhor preparam o café caseiro
Uma seguidora do blog Café & Conversa no Twitter disse que outro dia passou em uma loja de departamento, viu uma cafeteira french press, também chamada de prensa francesa, e levou para casa. Agora, já com cinco meses de uso, Michele Lima contou, por e-mail, que foi fazer uma limpeza geral e teve dificuldades para tirar a sujeira da peneirinha que vem acoplada na parte que prensa e coa o café.

De fácil funcionamento, a french press é uma das cafeteiras caseiras que passam o melhor café. Faça o teste. Escute o podcast para obter mais detalhes




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