quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Feriado com James Bond

Ricardo Icassatti Hermano

Li em algum lugar que o filme 007 Operação Skyfall, o terceiro James Bond da série inaugurada com o ator Daniel Craig, era melhor que os outros dois. Não dei muito crédito, me limitei a assistir o trailer e participar de uma propaganda muito criativa de um dos patrocinadores do filme. Fui assistir e tenho que concordar. Este novo filme é muito bom e melhor que os anteriores.

Cartaz do filme

James Bond definitivamente deixa no passado aquele personagem playboy e bon vivant que será eternamente reprisado na sessão da tarde das tevês. Agora, o mais famoso espião inglês recebeu uma dose cavalar de testosterona e passaram a exigir dele uma destreza física de atleta. Mas, manteve uma certa sensibilidade. Afinal, mesmo sendo escocês, ele é um súdito da Rainha ...

Apesar da nova fase, Bond continua impecável e fez homenagem legal ao passado

No primeiro filme, Bond conhece o amor e perde a moça, numa releitura do primeiro livro, Casino Royale. O segundo filme tratou da vingança de Bond, que vai atrás de quem matou a sua amada. O terceiro aborda a origem familiar do espião, que é orfão. Seus pais morreram quando ainda era criança e isso influenciou fortemente a sua personalidade. Ou como disse a chefe do serviço secreto inglês, a M: "Os orfãos dão os melhores agentes".

James Bond atira, corre, briga, pilota moto ...

Neste filme, James Bond enfrenta outro, digamos, inimigo além do super vilão habitual. A idade. O espião envelheceu e ainda havia sido dado como morto numa missão anterior. Ele é salvo por uma nativa de alguma praia paradisíaca, onde fica perdido tomando todas até curar seus ferimentos. Mas, resolve retornar ao mundo dos vivos após um atentado terrorista detonar uma bomba na sede do MI-6. Aí a porra ficou séria, como dizem na Bahia.

... ganha cantada do Silva, mas não perde a linha

Daí para a frente, ele enfrenta o vilão Silva, interpretado por Javier Barden, que é um ex-agente do MI-6 e quer se vingar da M. Esse Silva é uma bichona amargurada, vingativa e usa peruca loira. Além disso, tem a comentadíssima cena em que rola um assédio homossexual do Silva em cima do James Bond. Não se preocupe, não é nada demais e no máximo arranca umas gargalhadas da plateia. 

Eu só queria trabalhar na escolha das Bond Girls ...

O filme é excelente, tem tudo o que é necessário para um filme de ação: tiros, perigo, perseguições alucinadas, explosões, mortes, gadgets, super vilão caricato, surpresas e uma Bond girl (Bérénice Marlohe) arrasa quarteirão. Sexo, quase nada ... Diversão garantida para o feriado do Dia dos Mortos. E aproveite o ar condicionado do cinema. O Café & Conversa assistiu e deu cotação cinco canecas. Assista o trailer.


Bruschetta de Café

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza  - Locução do podcast

Aqui na redação do blog, somos fãs da culinária italiana. Todos os pratos são bons, desde um simples spaguethi com molho de tomate, passando pela pizza e o risotto, até um refinadíssimo cordeiro com trufas negras ou as saborosas receitas com frutos do mar. 

Mas, o campeão mesmo por aqui é uma entrada, ou primo piatto,  que se chama Bruschetta. A guloseima nada mais é que uma fatia de pão italiano aromatizada com alho e coberta com mozzarela de búfala, pequenos cubos de tomate fresco, folhas de orégano e/ou manjericão. Tudo isso regado com um fio de azeite extra virgem.

Essa é a receita básica, mas como o macarrão e a pizza, tudo é possível. E não é que alguém resolveu colocar café nessa receita? É a Bruschetta com Molho de Café e fica uma delícia. Anote aí os ingredientes.


Bruschetta com Molho de Café

Ingredientes
- 1 pão italiano cortado em fatias com um dedo de espessura
- 1 xícara pequena de café
- 1 dente de alho amassado
- 1 colher (sopa) de orégano
- 2 colheres (sopa) de azeite
- Queijo Brie ou Mussarela de búfala
- 1 maço de mini rúculas
- Fatias de tomate

Preparo
Corte o pão em fatias diagonais. Misture o café com o azeite, o alho, o sal e o orégano. Pincele as fatias de pão com essa mistura e leve ao forno para torrar por alguns minutos. Retire do forno e cubra as fatias de pão com o queijo e o tomate. Retorne ao forno até que o queijo derreta. Coloque as folhas de mini rúcula na hora de servir. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Feito a Grão chega a Recife com o Café Orfeu

Romoaldo de Souza


Recife ganha hoje o RioMar Shopping um dos mais modernos e sofisticados do país e dentro desse shopping center, a cidade vai abrir os braços para o Café Feito a Grão.

A tirar pela experiência do empresário Marcelo Szporer, que já tem outras dez cafeterias em São Paulo, Aracaju e Salvador, o Feito a Grão do RioMar Shopping vai ser um sucesso.

A cafeteria chega a Recife para servir sofisticados drinks de café e o espresso tirado do grão que foi escolhido, recentemente, no 7º Espaço-Café, como o melhor do Brasil. O Café Orfeu, desembarca em Recife, diretamente da fazenda Sertãozinho, no Sul de Minas Gerais, e tem tudo para agradar aos mais exigentes consumidores.

Drinks de café, feitos com um dos mais renomados grãos, Café Orfeu


A barista Lorena Sena vai mostrar uma de suas especialidades, café coado. Aliás, o trabalho da marca já está presente no Shopping Recife

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Excesso nunca é bom

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Semana passada, tivemos a triste notícia de uma menina americana, com 14 anos de idade, que morreu após ingerir uma quantidade excessiva de cafeína presente numa bebida energética. O médico, alquimista, físico e astrólogo suíço, Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenhein, ou simplesmente Paracelso, já dizia: 

A diferença entre veneno e remédio é apenas a dose.

Não sabemos quais foram as circunstâncias da morte, mas sempre defendemos que o prazer e a felicidade se encontram no equilíbrio, no caminho do meio. Cafeína é uma substância que age sobre o nosso sistema nervoso, provoca aceleração cardíaca, nos deixa mais atentos e despertos e deve ser consumida com moderação. Quando consumida naturalmente na forma líquida de café, é preciso tomar muitas xícaras para que possa fazer algum mal.

O problema é que refrigerantes e bebidas energéticas utilizam dosagens maiores e mais concentradas. Além disso, a cafeína é artificial. Jovens de todo o mundo são grandes consumidores desse tipo de bebida. Gostam de tomá-las em festas e, muitas das vezes, misturada com bebidas alcoólicas e outras substâncias químicas não recomendáveis. 

É um grande perigo, pois a cafeína dá a falsa sensação de que o álcool e as outras substâncias não fizeram o efeito esperado, mas os reflexos estarão realmente comprometidos. Portanto, muito cuidado com o que coloca para dentro do seu corpo.



Na fan page do Café & Conversa temos outras reportagens sobre cafeína, além de receitas e dicas.

sábado, 27 de outubro de 2012

Yaguara e Juan Valdez escolha o seu. Tome os dois

Romoaldo de Souza

A jornalista Cátia Seabra foi à Colômbia e trouxe 500g do café Juan Vadez, um dos mais famosos do mundo. Levemente suave, não chega a ser um café encorpado, mas tem presença e um aroma inconfundíveis.

Uma das marcas mais conhecidas no planeta, o Juan Valdez é produzido nas encostas de morros, numa região de florestas, por pequenas cooperativas. O detalhe é que o marketing do café colombiano ultrapassa as fronteiras do país. Ponto para os colombianos que estão por toda parte do mundo.


Esse Juan Valdez, que ganhamos de presente, foi servido no Comitê de Imprensa do Senado, na quinta-feira. No mesmo dia, levei à faculdade e servi aos meus colegas professores. Na sexta, ele estava sendo provado pelos colegas jornalistas da Bandnews FM-Brasilia

De Pernambuco, chegaram dia desses, pelos Correios, 2kg do Café Yaguara. Em alguns quesitos, o café pernambucano é superior ao Juan Valdez. O Yaguara tem mais corpo. É mais encorpado. É orgânico, plantado e colhido sem o uso do agrotóxico. O que sobra no Juan Valdez falta no café de Pernambuco. Divulgação.


Café sombreado. Valor agregado que o Yaguara tem. Além do mais, tem sabor marcante, corpo acentuado e aroma destacado. Embalagem clean e informações relevantes

O Brasil vai realizar, em 2013, 2014 e 2016, três importantes eventos mundiais. A Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. E não é possível que a indústria brasileira, o governo, as cooperativas, os produtores, quem quer que seja, não se mexa para divulgar o café brasileiro. Qualidade tem, mas o mundo precisa saber que o nosso café é superior.
No twitter do Café & Conversa, aqui no blog ou na fan page, sempre temos novidades no mundo do café. Pelo Brasil e pelo mundo. Curta. Acesse. Divulge!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Café Mexicano

Romoaldo de Souza

Esta foto de divulgação, cedida pelo governo mexicano é o retrato
de uma marca registrada dos mexicanos: El Sombrero! 

Conversando com o barista Bruno Okamoto, um dos profissionais que mais tem feito receitas utilizando café, ele me pediu um drink com tequila, e que fosse, como boa parte da culinária mexicana, bastante marcante.

A mais popular bebida do México é feita depois da destilação e da fermentação do sumo de uma planta, bastante comum, naquele país, que é o Agave. No podcast a seguir, você vai ouvir mais detalhes dessa ideia de mostrar o Café Mexicano, a mistura do café brasileiro com a tequila. Experimente! Mas, nunca se esqueça: se beber, não dirija :)




Café Mexicano

Ingredientes
- 2 colheres (chá) de açúcar, separadas
- 90 ml de Tequila, dividida em duas doses
- 90 ml de licor de café, dividido em duas doses
- Canela em pó
- 2 xícaras (chá) de café, separadas
- 2 bolas de sorvete de baunilha, separadas
- 2 cerejas 

Preparo
Molhe a borda de uma taça na tequila e cubra com açúcar. Aproxime a borda do fogo até que o açúcar derreta um pouco. Cubra com a canela em pó. Coloque o licor e a tequila na taça e aproxime do fogo para que acenda e flambe. Adicione imediatamente a bola de sorvete e o café. Coloque a cereja em cima e sirva. 

Café da Manhã é bom para emagrecer

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Sabe aqueles dias em que você sente vontade de devorar comidas gordurosas, o almoço tem quantidade dobrada, os biscoitos só podem ser do tipo recheado e todos os doces têm que ser cobertos por uma grossa calda de chocolate? Pois é ... depois vem a culpa, a denúncia gritante da balança e a tristeza diante do espelho. Mas, certamente nesses dias você pulou o café da manhã. Duvida?

Pesquisadores do Imperial College London ficaram curiosos com esse comportamento das pessoas mudarem subitamente o hábito alimentar e resolveram investigar. Eles fizeram exames de ressonância magnética em 21 pessoas que deixaram de tomar o café da manhã e descobriram que isso fez com que elas comessem mais na hora do almoço, além de se sentirem atraídas por alimentos mais calóricos ao longo do dia.

A pesquisa consistia em colocar os voluntários no aparelho de ressonância magnética e lhes mostrar fotos de alimentos calóricos. Os exames eram feitos durante vários dias e os voluntários alternavam entre não tomar o café da manhã e se alimentar uma hora e meia antes do exame com uma refeição de  730 calorias. 

Os exames mostraram que, quando se pulava o café da manhã, o cérebro mudava a resposta às fotos de alimentos "gordos", mas não às fotos dos alimentos "magros".  A parte do cérebro chamada córtex orbitofrontal, que é responsável pelo apelo à comida, se ativava quando o voluntário de barriga vazia via a foto do alimento "gordo". No almoço servido em seguida, os voluntários comiam 20% mais calorias. Nutricionistas acreditam que o café da manhã esteja ligado à estabilização dos níveis de açúcar.



Agora, dê uma passadinha na fan page do Café & Conversa

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Café coado, o xodó de quem gosta de bom café

Romoaldo de Souza


Simples e eficiente! Mais que eficiente, é saboroso! Assim é o café coado! Desde os métodos mais antigos, usados pelas avós, que passavam o café no coador de pano, até chegar ao Hario V60. O xodó de quem gosta de café coado.
O blog Café & Conversa convidou o barista Lucas Salomão para mostrar como fazer um café coado, sem desperdiçar tempo nem café.


Experimente!

domingo, 21 de outubro de 2012

Os Candidatos ... e a propaganda mentirosa

Ricardo Icassatti Hermano

As estratégias, táticas, técnicas e instrumentos do marketing e da propaganda política já são bem conhecidos desde Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler. Independente de coloração partidária - porque ideológica não existe -, o poder bélico desse arsenal depende de criatividade e também só funciona com um tipo de munição: a mentira. Seja para divulgar qualidades inexistentes ou para alardear defeitos igualmente inexistentes no adversário. 

Cartaz do filme

Esse é um assunto muito sério. Afinal, esses instrumentos têm sido usados ao longo da História para enganar as massas e mobilizá-las para tudo o que não presta, como as guerras ou eleição de bandidos. Os operadores, ou marqueteiros, acabaram encontrando seu habitat natural nas campanhas eleitorais do mundo democrático.  Nos Estados Unidos da América então, chegam a ser considerados "cientistas".

Candidatos usam e abusam dos símbolos

Mas, o que acontece quando passamos a ver o lado tragicômico disso tudo? Foi o que fez o diretor Jay Roach no filme Os Candidatos, uma comédia hilariante que está em cartaz nos cinemas da cidade. Ele juntou no elenco alguns dos maiores comediantes da atualidade, como a dupla Will Ferrel e Zach Galifianakis, que interpretam os candidatos à vaga de deputado federal por um distrito, Cam Brady e Marty Huggins, respectivamente. 

Sempre quis saber o que eles cochicham quando entram para o debate

Cam Brady é casado, pai de um filho, candidato do Partido Democrata, concorre sozinho e quer se eleger para seu quinto mandato consecutivo. Mas, no meio da campanha comete um erro fatal. Pensando ter ligando para uma namorada, ele deixa um recado pornográfico na secretária eletrônica de uma família ultra conservadora e religiosa. A repercussão é desastrosa. Uma dupla de irmãos bilionários vê a oportunidade e resolve patrocinar um candidato azarão pelo Partido Republicano. 

Para convencer o eleitor, o candidato precisa até aprender como andar

Daí em diante, se segure na cadeira porque é uma sucessão de gargalhadas. Qualquer eleitor mais ou menos atento reconhecerá as situações mostradas no filme, porque já viu à exaustão tudo aquilo nas campanhas eleitorais daqui. Tal como na vida real, os candidatos também têm seus respectivos marqueteiros, um com mais bom senso junto a Cam Brady e o outro completamente amoral ajudando Marty Huggins. A guerra é tão suja e absurda que se torna grotescamente engraçada. 

Candidato também não pode rejeitar nenhuma oportunidade de aparecer

O neófito Marty passa por uma transformação que vai do visual até a perda da família. Por outro lado, Cam surta e lança mão de todos os argumentos e as baixarias mais escabrosas para tentar vencer a eleição. E ainda é profético ao criar a propaganda pornográfica, que é só o que está faltando fazer nas campanhas. Um dia nós veremos isso na televisão. Pode escrever. Ele também perde a família, que estava com ele apenas por interesse. 

Demonizar o adversário dá votos, porque o eleitor quer odiar também

Ao final, Cam Brady confessa que é um grande político, mas um péssimo deputado, enquanto Marty Huggins resume a cena política numa frase: "Uma hora estamos com as calças arriadas; na outra viramos deputado" ... 

Vale tudo para ficar ao gosto do eleitorado

O filme é muito bom e deveria ter entrado em cartaz no primeiro turno das eleições brasileiras para prefeitos e vereadores. Assim, os eleitores poderiam enxergar mais facilmente as semelhanças entre a ficção e a realidade. O Café & Conversa assistiu, se acabou de tanto rir e recomenda para toda a família. Veja o trailer:


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Brioche de Café e a Filosofia

Texto - Ricardo Icassatti Hermano
Locução do podcast - Romoaldo de Souza

As chuvas chegaram, nos aliviaram um pouco da seca, mas logo foram embora. O Verão está logo ali na esquina, mas o calor continua nos atormentando e sapecando a pele. Enquanto o clima não decide o que quer, nós aqui no Café & Conversa continuamos testando receitas bacanas para vocês acompanharem o café de todo dia.

Stela Morato, do Café 3 Corações, tem uma receita de Brioche de Café, que nada mais é que um pão de forma caprichado. Faça chuva ou faça sol, esse brioche é o acompanhamento ideal para o seu café no final da tarde, enquanto aprecia o por do sol e bate um bom papo. Como dizia o filósofo: “A vida é simples. A gente é que complica”. Experimente essa receita neste final de semana e nos diga se não temos razão. Anote aí os ingredientes.




Brioche de Café

Ingredientes
- 500 g de farinha de trigo
- 5 gemas de ovo
- 45 g de fermento biológico em barra
- 80 g de manteiga
- 1 pitada de sal
- 1 colher (sopa) de quinoa
- 1 copo de café morno

Preparo
Esfarele bem o fermento e misture um pouco do café morno. Deixe fermentar por alguns instantes. Coloque essa mistura em uma batedeira (se tiver a pá específica para pão) ou em uma tigela e acrescente a farinha de trigo, o sal e a quinoa.

Acrescente quatro gemas de ovo e a manteiga. Se não for usar batedeira, amasse muito bem com as mãos. Se necessário, acrescente mais café.

Faça uma bola com a massa e cubra com um pano de prato. Deixe crescer por 40 minutos. Coloque na forma de bolo inglês e pincele com uma gema bem batida. Aqueça o forno a 200 graus e deixe o pão assar por 20 minutos.

Enquanto isso, enquanto você prepara o seu brioche de café, que tal nos acompanhar nessa nova experiência. O Café & Conversa convidou o barista Lucas Salomão para uma apresentação desse novo método de café coado, na Hario V60.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Café, dose pra elefante

Ricardo Icassati Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Não sei se é porque o mundo está vivendo uma grande crise econômica, mas o fato é que a bosta virou moda. Especialmente no mundo do café. Depois do Kopi Luwak, que reinou sozinho por muitos anos, já vimos surgir o Café Jacu e o Café da Cuíca, por sinal ambos lá do Espírito Santo. São cafés comidos pelos respectivos animais (Civeta, Jacu e Cuíca), que passam pelo trato intestinal e os grãos, já sem casca e polpa, são defecados ao final. Após um processo de higienização, esses grãos estão prontos para serem torrados e consumidos por nós, seres humanos.

Segundo alguns especialistas, o café derivado desses grãos é mais suave e “menos amargo”. Não entendemos muito bem esse argumento, pois qualquer bom café tem entre suas principais características o fato de não ser amargo. Aliás, para um café ser amargo, precisa ser muito ruim ou ter sido torrado da maneira errada. Mas, por causa disso e por ter pouca quantidade disponível, esses cafés exóticos custam os olhos da cara. O Kopi Luwak chega a custar R$ 1 mil o quilo.

Pois não é que apareceu um outro concorrente nessa área de cafés saídos das fezes de animais? E custa até mais caro! A novidade vem da Tailândia e se chama “Mármore Negro”, ao preço salgado de R$ 2.200 por quilo. Trata-se de um concorrente de peso, pois o bicho em questão é um elefante. A justificativa para o preço que torna esse café o mais caro do mundo, é que a produção chega apenas aos 50 quilos e vem de apenas um elefante.


Aqui na redação já estamos pensando em engolir grãos de café e depois vendê-los a preço de ouro ...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Café Árabe

Romoaldo de Souza 

Patricia Sampaio estava um dia desses, no bairro do Lido, bem ali na Zona Sul do Rio de Janeiro, querendo tomar um café árabe, mas não achou quem fizesse o preparo. Uma das receitas que encontramos é simples de ser feita, mas precisa de atenção.

O café árabe, também chamado de café de chaleira, é muito usado nos acampamentos ou quando os apetrechos são escassos, quando falta o coador, por exemplo.

Numa chaleira, comece a esquentar a água sem ferver. Quando a chaleira começar a chiar, está na hora de desligar o fogo.

Numa caneca dessas que o Café & Conversa vez ou outra faz sorteios, despeje duas colheres de sopa, bem cheias, de café, moído o mais fino possível. Se preferir, despeje também o adoçante ou o açúcar. Pedindo minha opinião eu digo que é melhor sem adoçar. Mas, sinta-se à vontade!


Na fan page do Café & Conversa tem mais receitas e mais dicas de harmonização de alimentos com café

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Os Infratores e a ineficiência do moralismo

Ricardo Icassatti Hermano

Vocês conseguem imaginar os Estados Unidos da América produzindo drogas e traficando em seu próprio território com a proteção corrupta de políticos e policiais, como se fosse uma Bolívia qualquer? Hoje não, mas houve um tempo, de 1920 a 1933, em que isso aconteceu e revelou à população a existência de monstros que se alimentavam desse tráfico e iam dos gangsteres aos policiais, juízes, políticos e promotores corruptos. 

Cartaz do filme

Nesses 13 anos (número sugestivo) vigorou o que comumente chamamos de "Lei Seca", gerada no rastro de uma onda moralista de cunho fundamentalista e religioso. Nos EUA, recebeu o nome de "The Noble Experiment". Na verdade, não era uma lei, mas um aditamento (o 18º) à Constituição americana, que baniu em todo o país a fabricação, transporte e venda de bebidas alcoólicas. Do jeito que os americanos gostam de beber, essa proibição abriu um vasto mercado para quem quisesse atuar na clandestinidade.

Produtores ilegais de uísque e seu alambique

Esse é o pano de fundo do filme Os Infratores (Lawless), que é baseado em fatos reais envolvendo os irmãos Bondurant, produtores de liquor e uísque de milho, maçã etc. Eles viveram nas montanhas da Virgínia, numa pequena cidade chamada Franklin County. Os caras eram do tipo durão, que estabelece limites e não têm medo de nada. Tanto é que o mais velho dos irmãos, Forrest (Tom Hardy), dizia que eles não morreriam jamais. E olha que tentaram muito matá-los.

Os caras até tentaram matar os Bondurant, mas se arrependeram amargamente

O irmão mais novo, Jack (Shia LaBeouf), é um problema porque não tem a mesma disposição dos outros irmãos para, digamos, resolver as coisas como devem ser resolvidas. O filme começa com eles ainda crianças tentando fazer com que Jack mate um porco. E ele não consegue. O rapaz também é vaidoso e logo que cresce um pouco, se apaixona por uma linda moça, filha de um pastor daquelas religiões estranhas e rígidas. 

O Jack do filme e o Jack real

O negócio era pequeno, mas ia bem. Até que um novo promotor e seu assistente chegam à cidade e querem um parte dos lucros de todos os produtores locais. Quando chegam aos Bondurant, a coisa complica porque encontram um muro intransponível. O assistente Charlie Rakes, magistralmente interpretado por Guy Pearce, é o típico funcionário público venal, corrupto, nojento, covarde e pegajoso. Está estabelecido o inevitável conflito. E é um senhor conflito.

Rakes, venal até a raiz dos cabelos pintados

Claro que tem uma gatona, a ex-stripper Maggie Beauford, vivida pela atriz revelação do momento Jessica Chastain. Ela é a única que consegue tirar o grandalhão Forrest do sério, se é que você me entende. O outro irmão é o insano Howard Bondurant (Jason Clarke). 

Os brutos também amam ...

Anos depois, a tal Lei Seca caiu e os americanos puderam encher a cara em paz. Mas, enquanto vigorou, foi uma grande fonte de corrupção e assassinatos. Especialmente em Chicago, onde prosperou o mais famoso gangster da América, Al Capone. Pela resistência aos corruptos, os irmãos Bondurant saíram da condição de infratores e se tornaram heróis. O filme é muito bom e vale o ingresso. O Café & Conversa assistiu, gostou e recomenda. Veja o trailer:


Baristas, máquinas e café caseiro

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Será que algum dia o Barista deixará de ser um profissional indispensável para que possamos saborear um café perfeito? Três engenheiros americanos acham que sim e se uniram para criar o que acreditam ser a máquina que fará os melhores café do mundo. 

O nome dessa maravilha tecnológica é Blossom One. Jeremy Kuempel e Matt Walliser, que já trabalharam na Apple e na Nasa, juntaram-se ao designer Joey Roth para criar uma máquina que conseguisse detectar o tipo de café que está sendo usado e qual a melhor forma de prepará-lo.

A ideia surgiu depois de utilizarem uma dessas máquinas automáticas que preparam diferentes tipos de bebidas com café. Com seus conhecimentos de termodinâmica, Kuempel esmiuçou o seu funcionamento e concluiu que nenhuma máquina atual consegue preparar um café perfeito todas as vezes.

Assim, os três criaram a Blossom One. Através de um sensor fotográfico que reconhece códigos QR, a máquina reconhece o tipo do grão para só então ajustar a temperatura, a pressão e o tempo em que o café ficará em contato com a água. A máquina também tem conexão WI-FI para buscar receitas de café na internet e para ser controlada à distância. Não mencionaram nada em relação à moagem e a compactação.


O único problema dessa máquina prodigiosa será o preço. Os seus criadores estão calculando que ela deva custar em torno de R$ 22.400 ... Um bom Barista sai mais barato, mas os americanos são fanáticos por máquinas.

Agora, se sua "praia" for o café caseiro, o pessoal do Café & Conversa fez esse vídeo, pensando em dar um mãozinha a quem quer conhecer outros métodos de fazer café!  



domingo, 14 de outubro de 2012

Busca Implacável 2

Ricardo Icassatti Hermano

Fazer a continuação de um filme de sucesso sempre é uma tarefa complicada e, em muitos casos, acaba em um retumbante fracasso. Geralmente, os filmes são feitos sem a intenção de uma sequência e ao se tornar inesperadamente um blockbuster, pega de surpresa seus produtores e fatalmente obriga a se transformar no primeiro de uma série que não havia sido planejada.

Cartaz do filme

Mas, no meio disso há sequências que foram tão boas quanto o filme que lhes deu origem. Sempre é mais fácil quando a intenção era mesmo fazer uma sequência, porque aí o primeiro filme termina abrindo a porta para o segundo que, por sua vez, abrirá a porta para um terceiro e assim por diante. Como a fantástica trilogia Senhor dos Anéis.

Repetição da famosa cena, dessa vez avisando a filha
que ele e a mãe dela estão sendo sequestrados

Vejam o caso da série Jason Bourne. A trilogia foi baseada em livros do escritor americano Robert Ludlum (1927-2001), que já haviam servido de base para o filme The Bourne Identity, de 1998, estrelado por Richard Chamberlain. Deram uma repaginada e colocaram no papel principal o ator Matt Damon. Foi um grande sucesso. Mas, aí a tentação de continuar ganhando dinheiro foi maior que o bom senso e resolveram continuar por conta própria com The Bourne Legacy, que é uma bosta. 

O paletó de couro do primeiro filme também voltou.
Para dar sorte, eu acho ...

Bom, mas essa introdução foi para dizer que a continuação de Busca Implacável, agora com o número 2 no final, não fez feio, apesar de não ter sido pensado para ter sequência. O diretor Luc Besson nos traz novamente e como roteirista, o velho ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson), tão feroz e eficiente quanto no primeiro filme. Dessa vez, perseguido pelo pai de um dos bandidos que haviam sequestrado sua filha para transformá-la em prostituta drogada na Europa. Aquele que ele havia matado com dois pregos enfiados nas pernas e ligados na tomada ...

A filha tem uma atuação, eu diria, mais explosiva

Mas, para tornar mais interessante a trama, a ex-esposa e a filha estão junto com ele e a filha está bem mais esperta e atuante. A mãe sofre um bocado ainda. O cenário da matança agora é Istambul, capital da Turquia, que anda se estranhando com a Síria. Ainda bem que deu tempo de terminar as filmagens por lá antes das escaramuças. A intenção do chefão da máfia albanesa é  se vingar matando os três, sem pressa e da forma mais dolorosa possível. Ele só não sabia com quem estava lidando. Tinha apenas uma vaga ideia e, francamente, a ira nunca é boa conselheira.

Só para esclarecer, quando o pescoço estala é porque quebrou

O filme tem tudo de bom: pancadaria, perseguição de carros pelas ruas de Istambul, tiroteios, explosões, sangue e muitas mortes do lado dos bandidos. Também tem uma mala e um micro celular que se tornaram meus objetos de desejo e sonhos de consumo : ) É bom ver em ação alguém que sabe o que está fazendo. Acredite, este filme é diversão domingueira garantida para toda a família, do bebê ao vovô. Veja o trailer:


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mão de obra compromete atendimento nas cafeterias

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução

Os cafés especiais estão começando a se firmar entre os brasileiros. Quanto mais se conhece as maravilhas desse tipo de café, menos se quer voltar a consumir um café de má qualidade. Para se ter uma ideia, em 2008, o Brasil consumiu 500 mil sacas de cafés especiais. No ano passado, foram um milhão de sacas. O número de cafeterias voltadas a esse mercado também tem aumentado ano a ano. Mas, infelizmente, não vemos o mesmo acontecer com a formação de mão de obra, especialmente Baristas.

Apesar de todo o crescimento do consumo, os empresários do setor não têm investido na formação de bons Baristas. Quem perde com isso, somos nós consumidores e apreciadores dos bons cafés. Porque mesmo tendo um grãos de ótima procedência, se o estabelecimento não tiver um Barista qualificado o consumidor não conhecerá todas as qualidades daquele café.

Aqui em Brasília, por exemplo, este ano não teremos o Campeonato de Barista. Mesmo com o aumento no número de cafeterias, não houve o aumento correspondente no número de profissionais. Muito disso se deve ao desconhecimento dos proprietários das cafeterias sobre o produto que vendem. A quase totalidade deles está apenas surfando na onda do momento, porque as cafeterias estão na moda. Assim vemos cafeterias muito bem decoradas e com cardápios enormes, servindo cafés sofríveis ou mal processados em máquinas inadequadas. Uma lástima!



Tem dicas e sugestões? Por favor, deixe o seu comentário. Um abraço e bom café!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Curso de baristas mirins

Romoaldo de Souza

Educadores costumam afirmar que levar uma criança a um museu é ajudar a perpetuar a história, a divulgar momentos importantes de um país, por exemplo. Agora, imagine fazer uma programação para que crianças visitem o Museu do Café. Assim, mesmo, no singular. para tomarem contato com fatos, acontecimentos, iniciativas e história.

Já em Santos, no litoral paulista, Museu do Café está com uma programação especial para comemorar o Dia da Criança, nesta sexta-feira.



Na fan page do Café & Conversa, você vai encontrar informações sobre outros eventos, cursos e atividades ligadas ao café. Passe lá!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Café con Dios

Romoaldo de Souza

Você pode imaginar o que é chegar numa cafeteria e ser recebido por um barista, com a Biblia na mão, a trilha sonora embalada por cantos gregorianos e o cardápio relacionado aos dez mandamentos?

Eu já tinha visto, ouvido falar em cafeterias diferentes, mas uma que acaba de ser aberta em Córdona, na Argentina, chamou a atenção pela novidade. A cafeteria se chama Café con Dios. Quando for pedir um cappuccino, peça um Mateus. Café coado chama-se São João, o evangelista. O fundador da Igreja Católica, São Padro é um dos pedidos mais cobiçados da cafeteria. Quem pede um Pedro pede um café com leite.



Os argentinos de Córdoba, no centro de Argentina, criaram essa cafeteria temática, Café con Dios, e foram dando nome aos pedidos dos clientes, fazendo relações com elementos da fé católica. Semana que vem, a caneca do Café & Conversa vai ao Café con Dios. Aguardem fotos


Ya imaginó llegar en una cafetería y ser recibido por barista, con la Biblia en la mano, música gregoriana y un menú con los diez mandamientos?

Yo ya havia visto cafeterías diferentes pero una que acaba de abrir en Córdoba, Argentina me llamó la atención por lo novedoso. Cuando vaya a pedir el menú, pida por Mateos. Café colado se llama San Juan. El fundador de la iglesia católica, San Pedro es uno de los pedidos mas solicitados en la cafetería. Quien pide un Pedro, pide un café con leche.

Los argentinos de Córdoba, en el centro de la Argentina, crearon esa cafetería temática, Café con Dios y fueron dándole nombres a los pedidos de los clientes, haciendo referencia a los elementos de la fé católica. La semana que viene, la taza de Café & Conversa va a ir hasta el Café con Dios.  Esperen por las fotos..

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Selvagens, um Oliver Stone sem brilho

Ricardo Icassatti Hermano

Estava tudo certo para assistirmos - filharada, nora e eu - o filme de ficção científica Looper. Mas, entrou em cartaz o novo filme do diretor Oliver Stone. Havíamos visto o trailer e pareceu promissor. Assim, decidimos mudar e fomos assistir Selvagens. Não foi decepcionante, mas serviu para confirmar a decadência do diretor.


Cartaz do filme

Desde que surpreendeu o mundo com a sangrenta história de Natural Born Killers (Nascidos para Matar), Stone não fez mais nada genial. É claro que os filmes dele são bem produzidos, os elencos são maravilhosos, mas aquele brilho do gênio se apagou. Também ficou evidenciada uma certa, digamos, preocupação do diretor em permear seus personagens com insinuações de homossexualidade.


Eles acharam que poderiam viver um eterno Verão californiano

Foi assim em Alexander, em que ele simplesmente esculhambou com a história de um dos maiores conquistadores da humanidade, ao insinuar problemas "freudianos" na relação do personagem com a mãe e as  consequências em sua masculinidade. Por que ele faz isso? Não sei. Também não sei porque ele fez um filme sobre a vida do ditadorzinho venezuelano Hugo Chavez e se insinuou a mesma homossexualidade com ele. Só sei que está tudo lá nos filmes e ele repete a receita em Selvagens


Oliver Stone tem algum problema com amizade masculina

O enredo é bem simples e vem na onda dos "traffic movies", filmes sobre o mundo do tráfico de drogas. A história é baseada num num acordo pacífico que gerou um triângulo amoroso, considerado "selvagem". Chon (Taylor Kitsch) e Ben  (Aaron Taylor-Johnson) são amigos desde a infância. Chon é um ex-marine que serviu na guerra do Afeganistão e do Iraque. Ben é um botânico budista que desenvolve uma espécie de maconha que tem altíssimo grau de THC, o componente químico entorpecente da planta. 


Se funciona para eles, qual é o problema?

Os dois se relacionam com Ophelia (Blake Lively) , ou simplesmente O, e vivem felizes assim, vendendo maconha num eterno Verão californiano. A partir desse trio, vão se estabelecendo outros triângulos interdependentes, uns mais perigosos que outros. Assim temos o segundo triângulo formado por grupos: o dos garotões; o policial corrupto, interpretado pelo John Travolta; e a quadrilha de traficantes mexicanos que estão de olho na maconha super potente. Entre os mexicanos, o assassino estúpido Lado, vivido por Benicio Del Toro, que se dá muito bem nesses papéis e deveria se limitar a isso. 


Del Toro ainda usando a peruca de lobisomem do outro filme

Aí o bicho começa a pegar, porque traficante não quer nem saber. O que manda é a violência e a capacidade de infligir dor, sofrimento e mortes. E nisso, as máfias mexicanas estão fazendo escola. Nem o Exército mexicano está dando conta de segurar os caras que são atualmente os mais escrotos do planeta. Mas, no filme, eles até são bem organizados e comandados por uma mulher, viúva do antigo líder. Essa mulher, Elena, é ninguém menos que a sempre e cada dia mais linda Salma Hayek


Elena ensina a O as obviedades da vida e como ser mais linda

Falando nisso, a loirinha O parece ser muito mais velha que Elena, quando são colocadas lado a lado. Tem uma cena em que as duas  conversam enquanto jantam. É o melhor diálogo do filme. Mas, voltando ao enredo, os garotões não aceitam a oferta do cartel mexicano e a garota deles é sequestrada. Entre os dois amigos logo surge uma diferença básica. Enquanto o budista Ben acha que sempre há espaço para negociação e bom senso, Chon é mais realista e sabe que com traficante não há diálogo e quer botar para quebrar. 


Para sobreviver, você tem que ser pior que os piores

Ainda bem que prevalece a visão de Chon sobre o problema e como solucioná-lo e aí o filme fica bom, mas não excepcional. É o "bom" de qualquer filme medianamente bem feito. Nada que um estudante de cinema e fã do Quentin Tarantino não fosse capaz de fazer. O filme não é ruim, mas fomos assistir esperando muito mais. Afinal, tem a grife Oliver Stone. Em todo caso, vale o ingresso. Veja o trailer: