segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Café abençoado

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução

Hoje, todo o mundo comemora e agradece todos os benefícios e o prazer proporcionado pelo café diário. Além das propriedades medicinais, o café também é agregador porque acelera o raciocínio e turbina as conversas. Mas, justamente por causa disso, houve um tempo em que o café e seus apreciadores foram perseguidos por governos. Como vocês sabem, existem um tipo de governante que não gosta e tem medo de gente que pensa ...

Em 1511, por exemplo, o café foi banido da cidade sagrada de Meca. O governante da época achava que a bebida estava unindo a oposição contra ele. Na ilha de Java, que hoje produz café de alta qualidade, também teve o consumo de café restringido por um tempo. Os adeptos da religião Sufi só utilizavam a bebida com fins ritualísticos. Eles tinham o costume de passar de mão em mão uma grande caneca de café para se manterem acordados durante funerais.



A Igreja Católica Apostólica Romana também tentou banir o café, assim que chegou á Europa no século XVI. A bebida foi classificada pela Igreja como “satânica”. Mas, tudo era satânico para a Igreja naquela época. Nossa salvação foi o destemido Papa Clemente VII, que resolveu experimentar aquela bebida dos infernos e adorou, declarando em alto e bom som que “o café é delicioso”. Ele até brincou dizendo que o café deveria ser batizado.

Jonatahas Souza, barista pernambucano que esteve no 7º Espaço Café Brasil. 
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