terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Uma xícara de café: passo a passo

No Brasil, este é o tradicional pingado ou, simplesmente,
café com leite. Algumas cafeterias dão o nome de
macchiato. O argentinos chamado de cortado
No final das contas, todos se entendem
Para muita gente, o café vem depois da refeição, como arremate, um complemento. 

- Mas para mim, café pode ser antes, durante e depois - diz Augusto Santos, especialista em Segurança do Trabalho.

- O problema é que eu não me arrisco nem a cozinhar um ovo, mas adoro café, e por isso mesmo, para manter firme a veneração, preciso urgente aprender a fazer café antes de fazer um curso de gastronomia - arremata nosso leitor.

Primeiro passo - Um café básico. Café feito no coador de pano ou de papel. Passado na hora. Vamos começar pela etapa depois de ter escolhido um grão de qualidade. Não pode ser qualquer café não. Tem de ser um café de marca, conhecido, um café que você saiba a procedência.

Segundo passo - De preferência, use água mineral ou filtrada. Evite a água da torneira por causa do cloro que vai deixar gosto no seu café.

Terceira etapa - A água não deve ferver. Quando a chaleira começar a chiar, apague o fogo e despeje a água quente, no coador. Caso tenha escolhido coador de papel, é bom escaldar o coador antes. Sendo de pano, a recomendação é lavar sempre com água da torneira. Sem detergente.

Outros detalhes estão no audiocast a seguir:



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Vida Secreta de Walter Mitty, preste atenção ao sinais, pare de sonhar e viva

Ricardo Icassatti Hermano

Quer fechar seu ano com chave de ouro? Busque a companhia de quem você ama e vá assistir ao filme A Vida Secreta de Walter Mitty. Eu fiz isso acompanhado pelos meus filhos e filha-nora, após um belo almoço e a nossa tradicional troca de presentes de Natal. A história tem como base a busca de Walter Mitty por si mesmo, só que ele ainda não sabe disso. O roteiro foi baseado em um conto de James Thurber, publicado na revista The New Yorker, em 1939, e segue a mesma temática do livro "O Alquimista", do escritor Paulo Coelho. Aliás, dentre todos os seus livros, é o que mais vende até hoje. Também não deixa de ser uma refilmagem, pois a primeira versão é de 1947. O filme é simples em sua produção, mas repleto de mensagens que banham e revigoram nossas almas como um riacho de águas frias e translúcidas.

Cartaz do filme

Para mim, a aventura é tudo nessa vida. Está no meu DNA e tudo indica que meus filhos herdaram esse gene. O filme flutua nessa área. Walter Mitty é o gerente da seção que processa, revela e arquiva os negativos da revista norte americana LIFE, que tem como lema: "Ver coisas a milhares de milhas de distância, coisas escondidas atrás de muros e dentro de quartos, coisas perigosas por vir" ... Em inglês: "To see things thousands of miles away, things hidden behind walls and within rooms, things dangerous to come to". Essa frase foi tirada de um texto escrito pelo fundador e editor da LIFE, Henry Luce, em 1936, e que delineava a missão da revista.

Quer me ver feliz? Espere até eu calçar minhas botas e pegar a mochila

Walter é um sonhador deprimido porque, com a morte do pai, foi obrigado a trabalhar e abandonar parte da sua juventude. Tem algo de errado com o trabalho dele na LIFE? Claro que não. Mas, era o que ele realmente queria fazer na vida? Eis  a questão. Mesmo assim era tão bom naquele trabalho que o maior fotógrafo da revista envia a ele um presente de agradecimento por todos os anos de cuidados com suas fotografias. Ele envia um rolo de negativos com uma sugestão para a capa da última edição impressa da revista. Segundo ele, a foto é a "quintessência da vida" e está no negativo nº 25. Junto vai uma carteira com aquela frase inscrita em seu interior e um bilhete enigmático. Só que, ao analisar os negativos, Walter descobre que o tal 25 não está lá.

Carteira, um bilhete meio enigmático e ... cadê o negativo nº 25?

Aí começa a história, que envolve uma mulher e uma busca por lugares distantes para encontrar o fotógrafo e resgatar o negativo nº 25. É quando Walter faz a transição de sonhador para ser vivente. Mais não conto. Não deixa de ser uma lição para todos nós. Não vivam suas vidas na frente de uma TV, assistindo lixo e jogando video-game. Levante a bunda da poltrona e viva, nem que seja um pouco. Conheça outros lugares, outras pessoas, outros modos, outras possibilidades. Corra riscos, passe por roubadas, faça bobagens, cometa erros, aprenda o máximo que puder, especialmente a reconhecer os sinais. Divirta-se, ame, viva. Porque um dia a sua existência neste planeta vai acabar e não tem nada pior que deixar essa vida com arrependimentos.

Às vezes precisamos ir longe para descobrir que o que procuramos está dentro de nós

Por uma feliz coincidência (será que isso existe mesmo?), assistimos ao filme logo após eu ter presentado meu caçula com uma bota Salomon. Ele vai fazer comigo sua primeira viagem de aventura. Vamos caminhar de Cuzco até Machu Pichu. Escolha dele : ) A Vida Secreta de Walter Mitty é um filme muito bom para todos aqueles que gostam da vida e sempre querem mais. Todos aqui na redação do blog comungam desse espírito. O Café & Conversa assistiu e recomenda com a cotação cinco canecas. Veja o trailer:


domingo, 22 de dezembro de 2013

Café, Gente e Papos Bacanas - Os mistérios da vida e as voltas que o mundo dá

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

A vida tem muitos mistérios que jamais conseguiremos compreender em sua plenitude. O mundo é redondo e gira. Tudo pode terminar no mesmo lugar em que começou. As Leis do Karma e do Dharma. Somos limitados a três dimensões e presos em nossos dramas. Hoje, trazemos mais uma história contada numa mesa da Ernesto Cafés Especiais. Como sempre, trata-se de história verdadeira, acontecida e vivida. A pedido, trocamos os nomes dos personagens, locais etc. 

Um fenômeno tem infernizado a vida dos habitantes das grandes cidades nordestinas. Proprietários de automóveis resolveram transformar seus veículos em trios elétricos mirins. Instalam amplificadores potentes, autofalantes imensos e impõem seu péssimo gosto musical a quem não tem nada a ver com tamanho retardamento mental. Inventaram até campeonatos para premiar os maiores provocadores de surdez alheia. 

Isso levou muitas prefeituras a simplesmente proibir não só os tais campeonatos, mas também o famigerado hábito de enlouquecer frequentadores de bares, lanchonetes e assemelhados. Assim, os donos dessa máquinas diabólicas foram obrigados a migrar seus campeonatos para as cidades menores do interior, onde a novidade ainda é vista com curiosidade. Afinal, novidade em cidade pequena sempre é benvinda.

E foi num desses campeonatos que a nossa história começou. João Menino, esse era o seu nome, saiu sorridente da pequena cidade do interior da Paraíba. Não somente por ter tomado umas, mas pela alegria de ter conquistado seu primeiro título de campeão num Racha de Carro de Som, como é chamado naquela região do Brasil o campeonato em que carros afrouxam os parafusos com tanto barulho. Havia alcançado e ultrapassado o triplo do limite de decibéis estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (55 decibéis) com o som do seu carro. Algumas pessoas vomitaram e todas iriam passar a noite em claro com zumbido nos ouvidos e algumas até com lesões permanentes.

Vinha pela estrada de volta para casa cantarolando uma música qualquer quando avistou uma dessas bibocas de beira de estrada. Resolveu parar e tomar uma talagada de pinga. O chão de cimento queimado revelava a qualidade do estabelecimento. Cachorros vira-latas dormiam pelos cantos e galinhas ciscavam o terreno do lado de fora. Qualquer semelhança com cenário de filme de faroeste é mera coincidência. João Menino resolveu alegrar o ambiente árido, calorento e preguiçoso mostrando a pujança do som a bordo do seu veículo. Ligou a geringonça e entrou no bar com a confiança de um verdadeiro campeão. 

Com as mãos sobre o balcão, pediu ao rapaz com um pano encardido no ombro que lhe servisse uma talagada da sua melhor cachaça. O rapaz, com cara de poucos amigos, serviu a cachaça num copo americano. Assim que tampou a garrafa, disse: "Vou lhe pedir que desligue o som do seu carro. Está incomodando a freguesia e nós não permitimos isso por aqui". João Menino olhou ao redor, três bêbados estavam sentados nas duas únicas mesas disponíveis. Todos o encaravam com olhares insondáveis. Não dava para saber se estavam gostando ou não. A única certeza era a raiva do rapaz do outro lado do balcão.

Aqui a história se divide em duas versões. Uns dizem que João Menino se recusou a desligar a traquitana. Outros dizem que ele prontamente desligou o som, mas outros competidores viram seu carro parado na biboca e resolveram parar também. Esses teriam ligado seus respectivos aparelhos e o resultado foi a tolerância zero do dono da biboca. Armado de uma peixeira saiu como o Wolverine a fatiar e furar o que visse pela frente. E quem estava à sua frente era João Menino, que faleceu de facada certeira. O rapaz da biboca está foragido.

Mas, a história não termina aí. A tragédia maior veio depois, quando o pai de João Menino foi até a biboca para recolher o corpo do filho e prestar depoimento à polícia. Lá ficou sabendo que o rapaz da peixeira é filho de uma ex-namorada sua, abandonada há muitos anos. Soube que ela havia ficado grávida logo depois, mas nunca lhe passou pela cabeça que poderia ser o pai daquela criança. A moça seguiu seu caminho e ele seguiu outro rumo, vindo a se casar e ser pai em seguida. Irmão matou irmão sem saber. 

Como dissemos no início dessa história, a vida tem mistérios que são inalcançáveis pela nossa compreensão. Certamente, existem elos, links, entrelaços que não enxergamos claramente num momento, mas que se revelam em outro no futuro. Ou não.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Saudade de um Espresso

Ricardo Icassatti Hermano

Devido a um pequeno problema de saúde, tive que suspender o consumo de café por um tempo. Não é que eu esteja passando por uma crise de abstinência, mas sinto saudade de um belo espresso. É uma saudade forte, parecida com aquela que sentimos de um grande amor perdido. Sem as lágrimas, o drama e o sofrimento. É mais como a recordação de bons momentos. A saudade chega junto com um sorriso. Para dar um jeito nisso, descobri um vídeo que aplaca - um pouco - essa vontade de tomar um espresso feito com grãos selecionados de um café especial, perfumado, encorpado, com acidez balanceada e doçura que permanece. Sem esquecer a crema espessa e suave. Apenas assistindo ao vídeo, podemos sentir o cheiro de café novo se espalhando pela casa, dominando cada ambiente e nos fazendo salivar. Por isso, decidi compartilhar com as leitoras e os leitores do Café & Conversa. Bom café : )



domingo, 15 de dezembro de 2013

Compro ou não uma Nespresso?

Com a quebra da patente da cápsula,
até que há mais alternativas 
Outro dia, estava no Salão Azul do Senado, esperando políticos para entrevistas corriqueiras, quando comecei a conversar com o fotógrafo mineiro Orlando Britouma dessas criaturas que primam pela gentileza e esbanjam elegância.

- Eu sempre quis ter uma cafeteira em casa. Tenho uma moka, mas acho essas novas cafeteiras de café em cápsula sofisticadas. Agora, que está chegando o Natal, pensei em me dar de presente uma dessas da Nespresso - confidenciou Brito.

Eu prefiro passar meu café, toda vez que vou tomar nem que seja uma xícara. Aquele processo de moer o grão, esquentar a água, coar, deixa o ambiente agradabilíssimo. Perfumado. É claro que atualmente, as pessoas dizem que estão sem tempo, precisam sair correndo. Também vale, como argumento.

Faça um clique no audiocast e escute o que disse o fotógrafo.


Café foi preparado na french press.
Cremoso!
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Cafeína, luz azul e os fabricantes de suecas

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

A Suécia deve ser um país interessantíssimo. Não só porque lá está cheio de suecas, mas também tem uns pesquisadores que descobrem coisas engraçadas. Por exemplo, você sabia que a luz azul pode produzir um maior estado de alerta, melhorar o foco e entregar mais energia que a cafeína? Os pesquisadores suecos sabem. 

Os fabricantes de deusas loiras com olhos azuis testaram um grupo de 21 voluntários em quatro situações diferentes: expostos à luz branca e tomando 240 mg de cafeína, expostos à luz azul clara e consumindo 240 mg de cafeína, expostos à luz branca com placebo, e expostos à luz azul com placebo.

Imagine um país inteiro cheio de suecas

O resultado da pesquisa mostrou que tanto os integrantes do grupo que só consumiu cafeína (sob uma luz branca) e os do grupo que ficou exposto somente à luz azul (sem cafeína) tiveram mais precisão em um teste de reação visual com tomada de decisão. Esses dois grupos também realizaram a tarefa mais rápido do que os outros. A função geral psicomotora também foi melhor que a dos outros grupos.

Mas, o grupo exposto somente à luz azul se saiu ainda melhor do que o grupo da cafeína em relação a se manter focado e à precisão quando confrontados com diferentes distrações. Eles também alcançaram melhor reação visual. Só faltou aos pesquisadores suecos perguntar quem prefere ficar sob uma luz azul ou saborear uma quente, perfumada, fumegante e deliciosa xícara de café.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Depois de Notting Hill, a cafeteria North Point Café entra no roteiro dos românticos

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Você é do tipo romântico? Sua namorada sonha em ganhar um anel de noivado igual ao da Duquesa de Cambridge, Kate Middleton, esposa do futuro Rei da Inglaterra? Então aproveite essa oportunidade única para romantizar a relação e fazer os olhos da sua amada brilharem. A cafeteria North Point Café, onde William e Kate começaram o namoro, está à venda por meros R$ 400 mil. 

 North Point Café, um lugar para os românticos

Na versão rica, você pode comprar a cafeteria, se tiver a grana, claro. Mas, na versão nova classe média, você também pode ir até a Escócia e pedir a mão da sua amada na mesma mesa onde os pombinhos reais costumavam se encontrar após as aulas na Universidade de St. Andrews. Se o primeiro encontro foi lá mesmo, ninguém sabe. Mas, para os românticos o que importa é a lenda, o mito, o sonho.

Preste atenção na ressalva da vitrine ...

O casal Linda e John Cunningham comprou o North Point há 12 anos, coincidindo com o início da vida universitária do príncipe William, que logo se tornou um cliente bastante regular junto com seus amigos. Linda disse que Kate também era cliente e alguns rumores começaram a circular na cidade de que alguma coisa estaria rolando entre os dois, pois sempre chegavam juntos ao café. 

- Eles não pediam nada demais, apenas bolo e café depois das aulas na universidade. Há um rumor na cidade de que o primeiro encontro deles foi aqui, mas eu não tenho ideia se isso é verdade - informou.

Após o casamento real, em 2011, o North Point Café teve um grande aumento no número de turistas. Linda explicou que as pessoas vão ao café todo o tempo, perguntam em qual mesa o casal costumava se sentar e tiram fotografias. "Estamos trabalhando nisso há 12 anos. Tivemos alguns bons momentos aqui, mas decidimos que era hora de fazer algo um pouco diferente antes que seja tarde demais", disse a apressada proprietária.

O café e a quantidade da cafeína

A quantidade de cafeína depende, também, do
tempo em que o pó fica em contato com e água
Sexta-feira à tarde, um grupo de amigos se concentra no balcão de uma cafeteira em Boa Viagem, na cidade do Recife (PE). Conversa vai, conversa vem e de repente, um deles pede um café espresso curso. 

- Bem concentrado, diz.

- Eu prefiro o meu com menos cafeína. Do jeito nenhum, eu quero passar a noite em claro - disse uma das amigas.

- A quantidade de cafeína depende de uma série de fatores como a variedade do grão, o método como o café é cultivado, as condições de crescimento, o terreno onde é plantado, a temperatura, mais chuva menos chuva - disparou o barista.

-Ufa! - retrucou a cliente.




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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Uma viagem pelos cafezais da Chapada Diamantina

De dentro dos cafezais, Fátima Prudência vai enxergar
a cachoeira da Fumaça
Fátima Prudêncio é uma dessas pessoas gostam de café, de Direito, e de fazer fotografias. 

- Eu sempre fui chegada a viagens de aventura. Acho que é esse meu lado aquariano. Estou sempre de malas prontas. Agora mesmo, vou a Gramado e quero voltar pela Chapada Diamantina - conta a pernambucana, frequentadora da praia de Boa Viagem.

Os leitores do Café & Conversa, que conhecem a Chapada Diamantina, sertão da Bahia, recomendam o Museu do Garimpo, a Cachoeira da Fumaça, o Morro do Pai Inácio e o Poço Encantado.

- A gastronomia é de primeira, os vilarejos colônias são aconchegantes, mas os cafés que Fátima vai encontrar por lá são premiados. São de primeiras - conta Apollos Neto, outro leitor do blog Café & Conversa que esteve por lá, recentemente.


Agora, é esperar a volta de Fátima...






quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Hora do café, um momento de confraternização

Café une pessoas, ata ideias, liga relacionamentos
Fátima Souza é apaixonada por esmaltes e café. Trabalha em uma agência de turismo, e conta que mesmo quando os colegas de trabalho estão dispersos, submersos no mundo das viagens, viajando com os clientes, há sempre um momento de confraternização da turma.

- Quando começo a preparar o café, da tarde, todo mundo deixa o que está fazendo para saborear, participar daquele momento de confraternização.  - conta.

A leitora disse que "até os clientes da agência já sabem que o café ali é de qualidade".





terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Café na sacola, novidade para aventureiros

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Aventureiros, novidade na praça! No melhor estilo astronauta, a torrefadora dinamarquesa Grower's Cup lançou um "pacote" perfeito para quem precisa economizar passos na preparação do café diário e espaço na mochila. O produto é um saco impermeável que já vem com 26g de café moído e filtro, bastando adicionar 500 ml de água quente. Após alguns minutos, o café pronto sai por um buraco lateral. 

Segundo a empresa, o café é especial, proveniente de micro lotes com as melhores procedências - Bolívia, Nicarágua, Honduras, Etiópia, Costa Rica e outros. Mas, como já vem moído, sei não ... A torrefadora dinamarquesa posiciona a sacola como uma alternativa para quem realmente ama o café a ponto de se recusar a utilizar máquinas para fazer a sua bebida. Apesar do apelo "eco friendly", depois do café pronto a sacola acaba virando lixo mesmo.



A sacola, ou "sacofé", faz as vezes de bule com filtro e já pode ser comprada na Dinamarca, Inglaterra, Estados Unidos, Japão etc, menos no Brasil, claro. Há quem compare a novidade à tradicional French Press (Prensa Francesa), mas é um erro porque não há qualquer pressão no processo além da gravidade. Na verdade, a sacola faz apenas um café coado. 

Fica bom? Não sabemos. Mas, assim que um(a) amigo(a) viajar para o exterior, vamos nos pendurar na aba e pedir para trazer as tais sacolas para experimentarmos. Até lá, fique com o vídeo demonstrativo: