quarta-feira, 9 de abril de 2014

As memórias do café

As porteiras da fazenda Santa Fé já não cercam mais 
as plantações  de café. Mas o lugar continua agregador. 
E o clima de Gravatá (PE) ajuda
Todo fim de semana, era uma festa na fazenda Santa Fé. O patriarca da família, Celso de Andrade, gostava de ver todo mundo reunido em torno de uma boa conversa. Ele tinha herdado do pai, Nô de Republicano, o costume de ser agregador e passava esse hábito adiante.

- É, meu filho, mas quem continua pegando no pesado, tocando a história adiante sou eu - adverte dona Jacinete de Andrade, que vai fazer 70 anos semana que vem. 


Seu Nô plantava cana-de-açúcar no engenho Republicano, em Amaragi (PE), o filho Celso preferiu plantar café.

- É por isso que eu gostava do café da fazenda, já vinha doce - interrompe dona Jacinete, sempre de bom humor, puxando pelas lembranças.

Hoje, a fazenda Santa Fé continua um lugar agregador. Dona Jacinete e mais três filhos criam ovelhas, cabras e gado nelore. Mas é ela quem faz a parte pesada. "Não vá esquecer disso", insiste.

Formada em Direito, pela Universidade Católica, a filha Luciana Andrade carrega dois traços da família. Um é gostar de ficar cercada de amigos. O outro é adorar café.

- Eu tenho muitas recordações. Acho que o café tem esse poder de agregar. Ainda hoje me lembro da festa da "apanha" do café - conta com os olhos marejados.

Para saber mais dessas memórias, faça um clique no audio a seguir. Bom café!



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