Ricardo Icassatti Hermano
No capítulo passado, vimos que após interrogar funcionários e especialmente a dona Carmelita, a senhora responsável pelo preparo do café na Secretaria de Assuntos Femininos, o delegado Alexandre encontrou uma pista sobre a possível maneira com que a ministra Sueli Sandoval foi envenenada e morta. Talvez essa pista o coloque na trilha do assassino. Ou não.
Estarão todos falando a verdade? Ou estarão mentindo? O delegado descobriu uma pequena fortuna e alguns dos recém-adquiridos hábitos luxuosos da ministra. De onde veio tudo aquilo? E as cinco assessoras? O que é aquilo meu Deus! Cinco semideusas perfumadas! Uma morena de olhos castanhos, uma loira de olhos azuis, uma ruiva de olhos verdes, uma oriental de olhos cor de mel e uma negra de olhos cinza esverdeado.
As cinco se vestiam com sensualidade discreta. Sempre no limite da imaginação. Nada de exageros. As saias no tamanho adequado. Os decotes discretíssimos, escondiam mais que mostravam. Nada de cores exuberantes, exceto no batom. E que bocas!!! As roupas pareciam ter sido feitas sob medida para cada uma delas. Todas tinham cabelos longos e seios fartos e só era possível sentir o perfume ao se aproximar bastante delas.
Será que dá? Ou não dá? Perguntas ... e as respostas? Onde estão? Até eu quero saber!!!
As respostas estão nas mãos de vocês, leitoras e leitores do Café & Conversa. Continuem enviando suas sugestões, dúvidas, críticas, opiniões, comentários, reclamações, dicas e palpites. Inclusive elogios estamos aceitando : ) Você poderão ver neste capítulo, que muitas sugestões foram incorporadas.
Sem mais delongas, porque sei que vocês estão doidas(os) para ler o 4º capítulo da sua Blog-Novela predileta, façam uma sopa bem quente, cubram-se com o edredon, relaxem, liguem o som com a trilha sonora de hoje e divirtam-se com as tramas e perigos de Morte na Esplanada.
Morte na Esplanada
Capítulo 4
Os pneus do carro cantavam a cada curva. Os freios eram exigidos quase no limite. O acelerador estava quase todo o tempo no fundo e a troca de marchas era frenética. Precisava chegar antes que o gabinete fosse liberado e pegar a xícara que ficara em cima da mesa. O delegado Alexandre tinha pressa, mas enquanto dirigia feito um louco atravessando a cidade com as luzes piscando e a sirene aberta, começou a lembrar de um passado não tão distante.
Sempre que ficava excitado e o nível de adrenalina aumentava em sua corrente sanguínea, Alexandre tinha flashbacks. Geralmente ligados a períodos felizes de sua vida. Mas, às vezes, sua mente também passeava pelo arquivo de memórias ruins. Algo bem desagradável. Naquele dia, as lembranças estavam como as cartas num jogo de poker. Muito bem embaralhadas.
Lembrou da dolorosa separação de sua esposa. Foi triste, mas inevitável. Quando o amor acaba, o encantamento se desfaz e nada o traz de volta. Nem as promessas de mudança, nem os pedidos de perdão, nem as declarações desesperadas de amor. Nada ressuscita um amor falecido. Especialmente se o motivo é grave como a mentira.
Como Eros disse a Psiquê, quando esta tentou matá-lo por influência das irmãs invejosas: "Não há amor onde não há confiança". Resta apenas decidir e agir, pois o tempo não para e é muito precioso. Não é justo para nenhum dos dois desperdiçar tempo numa relação inexistente.
Findo o casamento, Alexandre resolveu aproveitar para desfrutar um tempo sabático e se dedicar a algo que gostasse. Ele tinha grande paixão pelos estudos de estratégia de combate. Ele mesmo era um praticante de artes marciais. Mas, também tinha uma sincera admiração pelas palavras, pela poesia. Especialmente a poesia francesa da época do Romantismo, século XIX, com Alfred de Musset, Victor Hugo e Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal.
Assim, juntou suas reservas financeiras, vendeu o carro, alugou seu apartamento e foi passar dois anos na França, mais precisamente em Paris, estudando estratégia e poesia. Para tirar todo o proveito possível dessa estada, também fez cursos de culinária, panificação e queijaria.
Lá também aprendeu a apreciar cafés especiais, notadamente os africanos e indonésios, e os vinhos. Ah, os vinhos ... frutados, amadeirados, tânicos, ensolarados, aveludados, encorpados, macios, marcantes, envelhecidos, jovens, ligeiros, duráveis, eternos e sofridos. Enigmáticos como a alma de uma mulher.
Tardes inesquecíveis no Café Les Deux Magots lendo bons livros, bebendo excelentes vinhos e saboreando um perfumado soufflé de queijo. E ainda tinha aquele desfile inesgotável de francesas lindas, elegantes e perfumadas. Era como um jardim onde as flores não tinham raízes e podiam se movimentar como bem entendessem. Não existe cidade no mundo melhor que Paris para um homem com alma romântica. Especialmente na Primavera.
Pela proximidade e facilidade, ainda conheceu o Norte da África e o Deserto do Saara, uma paixão dos franceses. Tinha vivo interesse em conhecer os locais de grandes batalhas históricas e o povo guerreiro Tuareg. Foi o período mais feliz de sua vida desde a infância. Desse tempo, ficaram belas fotos, fortes recordações, bons amigos e o francês fluente. Teve também uma francesinha linda, Françoise, que conheceu numa tarde fria no Museu do Louvre, seção de egiptologia.
Estava vendo e fotografando múmias de gatos, quando notou a moça de longa trança loira e luminosos olhos azuis, que o observava atentamente. Ela o seguiu por quase uma hora, até que finalmente tomou coragem, se aproximou e ... mas, isso é outra história e ele já estava vendo o prédio da Secretaria de Assuntos Femininos. Chegaria lá em menos de um minuto. O foco voltou ao gabinete e à foto da mesa da ministra com as duas xícaras de café, distantes uns 40/50 centímetros uma da outra.
Alexandre nem trancou o carro. Correu até a entrada e se dirigiu ao segurança da portaria.
- Já liberaram o gabinete da ministra?
- Ainda não doutor.
- Não apareceu ninguém aqui da perícia?
- Não senhor ... só a ...
- Quem? Quem esteve aqui?
- É só a dona Carmelita. Eu vi ela entrando. Acabou de pegar o elevador. Acho que veio buscar as coisas dela.
O coração de Alexandre quase saiu pela boca. Ele acabara de deixar dona Carmelita em casa. Mesmo que ela tivesse saído junto com ele, não teria chegado antes dele. E ela sequer tem um carro.
- Ligue imediatamente para esse número e diga que o delegado Alexandre está solicitando reforço aqui na Secretaria. Diga que é uma emergência, que estou perseguindo um suspeito de assassinato que deve estar armado. Rápido!
- Sim senhor.
Enquanto o segurança teclava nervosamente os números, Alexandre corria pelas escadas para alcançar o gabinete. Ele sabia que o assassino estava disfarçado de dona Carmelita e que, por isso, se tratava de um profissional perigosíssimo. Assassinos pé de chinelo não se dão a esse trabalho e nem têm o conhecimento necessário. Mas, o delegado não poderia contar com o inexperiente segurança da portaria e nem esperar o reforço, pois também sabia que o assassino estava ali para pegar a xícara usada para envenenar a ministra. Sem a xícara, o caso estaria perdido para sempre.
Por desleixo, descuido ou pela pressa, ele havia deixado a xícara para trás. Talvez ainda estivesse na sala quando dona Carmelita abriu a porta para servir a outra xícara de café. Talvez tenha sido obrigado a sair rapidamente de lá e agora viu a oportunidade de retornar e terminar o serviço. Talvez tenha até aproveitado o caos que se instalou para passar despercebido no meio da turba.
Todas as hipóteses passaram pela cabeça de Alexandre até chegar à porta entreaberta do gabinete. Com um movimento forte e decidido, empurrou a porta e viu a figura de dona Carmelita a meio caminho da mesa.
- Dona Carmelita! Que surpresa encontrá-la aqui ... estava mesmo procurando a senhora.
A figura parou e aguardou alguns intermináveis segundos. Após esse tempo que pareceram horas, ela se virou e encarou o delegado. Ele ficou surpreso com o soberbo trabalho de maquiagem e caracterização. Apesar de ser mais alto que a real dona Carmelita, o assassino curvara o corpo de tal maneira que ficou da mesma altura da velha senhora. O rosto era uma máscara perfeita, com os mesmos traços, envelhecimento da pele, cabelos e até os óculos.
Os dois se olharam admirados. O delegado pelo trabalho de disfarce e o assassino por ter sido flagrado. Ambos haviam encontrado um adversário respeitável naquele xadrez da morte. Alexandre ficaria honrado por prender um criminoso desse gabarito, em lugar de algum palhaço corrupto que apenas chora e grita quando recebe voz de prisão e é algemado. Mas, ele não se entregaria tão fácil assim. O momento de paralisação acabou quando o assassino falou.
- Merde!
Alexandre quase não acreditou. O assassino havia dito "merda" em francês. Era a segunda surpresa e não seria a última. No instante seguinte, o assassino saltou na direção do delegado que, graças ao seu bom reflexo, se desviou do corte fatal de um canivete Laguiole, endereçado à uma das suas veias jugulares. Colecionador de facas, ele reconheceu o canivete pelo formato singular da lâmina. O segundo golpe veio de baixo para cima, na tentativa de cortar o abdomen na diagonal. Novamente Alexandre conseguiu desviar-se.
O assassino pulou para trás para se recompor e partir para o segundo ataque. Mas, Alexandre também teve o tempo necessário para se colocar em base de luta e sacar discretamente o seu canivete tático Spyderco Para-Military2 Black Blade. Ele era praticante de artes marciais, especializado em luta com lâminas de todos os tipos. Seria uma bela luta. O francês se lançou cortando o ar em X. O delegado acompanhou os movimentos e estudou seu adversário nos mínimos detalhes para identificar o seu timing e pontos fracos.
Os dois passaram a se mover como se fosse uma coreografia ensaiada. Os únicos sons que se ouviam na ampla sala eram os passos dos dois e a lâmina do assassino riscando o vazio. Alexandre ainda não havia atacado. Apenas se afastava, desviava dos golpes e mantinha sua faca escondida. Pensando que o delegado estava fugindo, o assassino foi se sentindo confiante e avançava cada vez com mais fúria. Enquanto isso, o delegado estudava cada passo e se desviava facilmente dos golpes. Até que o assassino cometeu o primeiro erro.
Ao se lançar numa investida direta, o assassino se precipitou. Alexandre já havia previsto o golpe e que a distância obrigaria o agressor a abrir muito as pernas para alcançá-lo. O delegado esperou o momento exato para desequilibrá-lo com uma rasteira na perna dianteira. Apenas um toque na altura do calcanhar. A intenção não era derrubá-lo, mas sim desequilibrá-lo por tempo suficiente para que Alexandre cortasse uma veia do antebraço esquerdo do assassino. O sangue logo tingiu o tapete persa do gabinete. O ferimento não o mataria, mas deixaria aquele braço inutilizado para a luta.
Surpreso, o assassino deu um grande salto para se colocar numa distância segura. Assim que se sentiu a salvo, levantou a manga e olhou surpreso para o ferimento. Em seguida olhou para Alexandre. Seu olhar era um misto de perplexidade e ódio. O delegado também pôde ver rapidamente na parte interna do antebraço, uma tatuagem de estilo militar, talvez de alguma força especial. Alexandre permanecia calmo e focado. Apenas lamentou não estar com sua pistola naquele momento. Teria sido mais fácil.
Mas, por outro lado, estava adorando lutar. Aquilo lhe fazia bem, lhe fazia sentir vivo. Apesar do treinamento pesado que se auto-impunha, tinha poucas oportunidades de um embate real. Seu trabalho era de investigação e não de enfrentamento. Por isso, cada segundo daquela luta não tinha preço. Era uma luta de vida ou morte. Não havia espaço para erros e cada movimento devia ser preciso, estudado, antecipado e letal.
O assassino se recompôs e ficou mais cauteloso após ter sido cortado. Não se aproximava mais com tanta displicência, pois agora sabia que o delegado também sabia usar uma lâmina. Trocou a base e passou para a defensiva, mas em desvantagem porque passou a usar o braço de ataque para se defender também. Alexandre manteve a mesma base e a mesma estratégia.
Os dois voltaram a bailar pela sala. Dessa vez, lentamente. O francês tornou a atacar porque precisava fugir dali. Ele sabia que se a luta se estendesse, logo aquela sala estaria repleta de policiais armados. O delegado desviou do primeiro golpe e, quase instantaneamente, o segundo golpe veio na forma de uma estocada direta no coração.
Alexandre girou o corpo em 180º, colocando-se de lado à esquerda do assassino. Aquele lado estava fragilizado pelo corte no antebraço. O braço direito do francês passou com a mão apontando firmemente o canivete em linha reta. Passou raspando o peito do delegado e cortou sua camisa. Alexandre continuou o giro do corpo ainda o suficiente para desferir uma cotovelada entre o pescoço e o maxilar do assassino, que foi ao chão seminocauteado.
O delegado chutou a mão do francês e atirou o canivete para longe. Guardou o seu canivete no bolso e pegou as algemas. No mesmo instante, ouviu a campainha do elevador. O reforço estava chegando. Hamilton deveria estar junto com os policiais e poderia começar a examinar a xícara. Alexandre se sentiu satisfeito. Havia revertido as expectativas e resolvido o caso, como sempre. Sentia o regozijo interno. Levantou a cabeça e olhou para a porta aberta do gabinete.
Seu sorriso de contentamento só foi interrompido quando sentiu a dor aguda de uma picada na altura das costelas, seguido de ardor e tontura. Olhou para o assassino que estava sorrindo. Em seguida, perdeu as forças e seu corpo tombou de lado. Estava consciente, mas sentia a vida lhe escapar pelos dedos. O assassino se levantou e correu para as janelas. Ainda se virou e olhou para Alexandre antes de saltar e desaparecer.
Alexandre estava morrendo. Seus pensamentos estavam em total confusão. Ao mesmo tempo que se xingava por não ter avaliado corretamente a situação e deixado o assassino atingi-lo com alguma coisa - provavelmente o mesmo veneno que utilizou na ministra -, começava a ter alucinações.
O gabinete da ministra era inteiramente pintado de rosa. Perto da janela, ficava a sua enorme mesa de mármore italiano na cor salmon claro. Dois sofás de couro branco compunham o ambiente e uma pequena mesa de reunião ocupava um lado da sala. Uma estante repleta de livros intocados cobria a outra parede. No meio da estante, reinava uma grande televisão de LCD. O tapete persa destoava na decoração um tanto brega.
Alexandre começou a ouvir a música La Vie en Rose, interpretada por Louis Armstrong. Sentiu saudades de Paris. A imagem das lindas e sorridentes francesas passando na calçada em frente ao Les Deux Magots se sobrepôs a uma das paredes como uma tela de cinema. Fechou os olhos e teve a certeza que sua hora havia chegado. Estava preparado para a morte. Sempre estivera. Afinal, isso era parte do seu treinamento de artes marciais. Teve grandes mestres e seguia o estilo de vida preconizado pelo Bushido. A morte não o assustava.
Imerso num redemoinho que o sugava para algum lugar, ouviu uma voz familiar chamá-lo pelo nome. Abriu os olhos com dificuldade. Era seu bom e velho amigo Hamilton. Ele tinha uma seringa na mão e imediatamente injetou algo na veia do seu braço. Alexandre nem sentiu a picada da agulha. Seu amigo falava algo que lhe soava incompreensível, como alguém gritando debaixo de uma cachoeira.
Antes de desmaiar, Alexandre teve tempo apenas para balbuciar:
- Xícara ... na mesa ...
Apontou para um canto da sala e disse:
- Faca ...
Enquanto o ar abandonava definitivamente seus pulmões, a escuridão e o silêncio tomaram conta de tudo.
♦♦♦
E agora? Acabou a sua Blog-Novela predileta? O delegado Alexandre encontrou o seu fim? Deu seu último suspiro? E o assassino francês? Conseguirá escapar? Somos uma republiqueta de bananas, onde criminosos se abrigam com o beneplácito de políticos e juízes corruptos, ou que conseguem fugir daqui sem nenhum obstáculo? Me digam vocês ... Aguardo seus comentários : )
E como diz o Romoaldo todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, em nosso quadro na CBN Recife: Um abraço! Bom café!
8 comentários:
Capítulo irretocável.
A cena da luta é digna de cinema. Esse francês de "merde" tem que ser pego em Paris. Claro que não no Deux Magots. Que tal uma caçada homem a homem no Jardin de Luxembourg nos primeiros arrepios do outono.
Ah, sobre o norte da África. além de fascinante, Alexandre pode comentar dos vinhos da Argélia e do mercado de Marakesh.
O próximo capítulo sai amanhã?
Memélia
Só elgios, só elogios!!!
Kassatti,
que delicia...estou apaixonada e viciada pelo Blog-Novela.
Olhe só a hora que estou aqui!(rs).
Abraços
Les Deux Magots... ahhhh...
Deveria ser proibido alguém morrer depois de conhecer aquele lugar...
Você escreve muito,muito bem!
Mas a cena está tão bem descrita me tava me contorcendo aqui...rs
Beijo!
Como sempre adorando. Viciada na novela...quero mais e mais.
Tudo já muito bem comentado; não quero chover no molhado.
Ler os pensamentos e as lembranças do Alexandre suavizaram o momento tenso que havia por vir. Que briga!
Se ele morrer fico de mal com você (rs)
Cadê o quinto capítulo? Hein?
Marven.
Ai, que emoção!
Minha xícara de café até tremeu na mão enquanto a briga era lida! Parfait!
Aguardo ansiosa o próximo capítulo!
Queridas leitoras,
Desculpem a demora em responder, mas a vida está um tanto acelerada e o meu dia deveria ter 48 horas ... (rs)
Gostei muito dos comentários e confesso que sofro as mesmas agonias que vocês quando estou escrevendo. Chego até a me contorcer também (rs). E fico desesperado quando termino um capítulo e não tenho a menor ideia de como será o seguinte.
Qualquer dia desses, vou contar para vocês como funciona o meu processo criativo. Frequentemente me vejo em plena madrugada completamente pilhado e escrevendo sem parar. Ainda morro disso ... (rs)
Mais uma vez, obrigado pelos comentários e deixem suas sugestões também.
Abração da Redação do Café & Conversa
Adorei o encontro do Alexandre com a francesinha enquanto fotografava múmias de gatos no Louvre. Que imaginação, a desse blog noveleiro, Dio mio!
Também gostei da luta de canivete. Só não gostei do desfecho, com o bandido fantasiado de Dona Carmelita pulando da janela. A Secretaria de Assuntos femininos funciona onde? se for em algum bloco daqueles dos Ministérios, na Esplanada pulará direto para a morte.
Por falar em Dona Morte, Alexandre não pode morrer.
Beijos
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