Romoaldo de Souza
Toca o telefone e do outro lado da linha - sim, era do outro lado, se não, o telefone seria dispensável. Pois, bem, seguindo. O telefone toca e aquela voz de locutor de rádio FM.
- Romoaldo, é Alexandre, pode falar? - Perguntou com a educação que lhe é própria.
Às vezes as pessoas ligam para contar algo, e antes mesmo de perguntar se podemos falar, vão contando, como numa invasão de privacidade.
Mas, não. Com Alexandre foi diferente. "É Alexandre" é uma frase comum na minha vida que venho de um avô, meu pai e um sobrinho. Todos Alexandres.
- Alexandre Pôrto, da Rádio Câmara, pode falar? - Perguntou.
Claro. Diga! Nosso intrépido "correspondente" para assuntos de café, na "câmara baixa", e essa expressão não tem nada a ver com o resultado dos trabalhos de seus ocupantes.
Alexandre estava contando que nesta quarta-feira, a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados tinha dado importante passo para regulamentar a profissão de Barista, que é aquele profissional responsável pelo preparo do café, nas cafeterias.
Aquele profissional que faz desenhos com café e leite, que prepara drinques com café e que até hoje não tem a profissão regulamentada e, por isso, tem a carteira assinada como balconista.
Conforme o projeto, de autoria do ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES):
"São elencadas como atividades próprias do barista profissional: a organização da carta de cafés; a seleção de ingredientes e fornecedores; a orientação sobre a estocagem das matérias-primas; o preparo dos cafés; a execução do serviço de café aos consumidores; a promoção do consumo no ponto de venda especializado, formando a opinião dos consumidores; e a organização e limpeza do espaço de trabalho".
O projeto vai, agora, à Comissão de Constituição e Justiça e, se não houver requerimento diferente, nem precisa ser analisado no plenário. Torna-se lei. Valeu!
Um abraço! Bom café!
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