Ricardo Icassatti Hermano
O que você faria se soubesse que tem apenas mais um minuto de vida? Pergunta difícil que o filme Contra o Tempo (Source Code) tenta responder. A partir das mesmas premissas da física quântica utilizadas pelo roteirista Ben Ripley para elaborar o enredo, eu diria que o filme me deu uma das respostas possíveis. Sim, o filme é de ficção científica, mas tem romance.
Cartaz do filme
O capitão Colter Stevens (Jake Gillenhaal) acorda dentro de um trem. Sentada à sua frente, uma bela e desconhecida moça, Christina Warren (Michelle Monaghan), insiste em conversar com ele. Sua última recordação era estar pilotando um helicóptero em combate no Afeganistão. Para complicar, ele está no corpo de um outro homem, o professor Sean Fentress, e o trem explode oito minutos depois.
Imagine o susto de acordar sem saber onde está
e porque estão te chamando por outro nome
Ao acordar novamente, o militar está preso numa cápsula. Seu único contato com o mundo externo é através de um monitor, onde pode conversar com a oficial da Força Aérea Colleen Goodwin (Vera Farmiga). Aos poucos, ele fica sabendo que não se trata de um simulador, mas de uma missão que envolve realidades alternativas, dimensões paralelas, transferência de consciência, viagem no tempo e física quântica.
O soldado acha que está num simulador
A sua missão é descobrir quem foi o autor do atentado terrorista, pois outra bomba muito pior está prestes a explodir na cidade de Chicago. Além disso, o capitão tem apenas oito minutos para conseguir essa informação. Assim, a saída é reenviá-lo ao passado e "incorporá-lo" no corpo do professor tantas vezes quantas forem necessárias.
Após experimentar várias "reencarnações", ele encontra a bomba
Apesar da dificuldade científica para a maioria, o pano de fundo é a improvável paixão que surge entre o militar e a moça. Isso porque a moça não tem a menor ideia de que o professor por quem está interessada é, na verdade, o capitão piloto de helicóptero.
Filme bom é assim, agrada você e a sua gata
Como num comercial das Facas Ginzu, ainda tem mais. O militar resolve estender a sua missão. Mas, não vou contar mais nada. É uma trama intrincada, mas também bonita e interessante pelas questões que suscita, como:
"O que você faria se soubesse que tem apenas um minuto de vida?"
"Será possível se transferir e viver numa dimensão paralela?"
"Uma realidade alternativa seria nossa segunda chance?"
"Será possível transferir a consciência para outro corpo?"
"O que é a morte? É o fim da vida ou apenas a sua continuação?"
Com quem você gostaria de estar no último minuto de vida?
Mesmo que ficção científica não seja a sua praia, assista o filme. Você vai gostar. O Café & Conversa assistiu e gostou muito. Abaixo, o trailer.
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