sexta-feira, 17 de junho de 2011

Morte na Esplanada - Capítulo 5


Ricardo Icassatti Hermano

O capítulo 4 deixou todo mundo de cabelo em pé. A nossa querida amiga, leitora, colaboradora e Patissière Lena Gasparetto nos disse que chegou a se contorcer enquanto lia a cena de luta. A Célia Augusta disse que a sua xícara de café tremeu enquanto lia a mesma cena. Para um escritor iniciante como eu, essas reações são o máximo : ) Minha colega de trabalho, Isabela Vilar, que já foi agente da Polícia Federal, também está me dando uma assessoria quanto aos procedimentos formais de uma investigação. Agradeço muito a força.

As sugestões enviadas pelas(os) nossas(os) leitoras(es). Estão sendo bem aproveitadas, podem ter certeza. E agradeço tudo, sugestões, críticas, opiniões, dicas, elogios, reclamações. Porque é isso que me faz ir adiante e evoluir. Nem que, por culpa exclusivamente minha é claro, sejam só uns passos nessa caminhada terrena. Pelo menos não reencarnarei como uma bactéria mais : )

Mas, fiquei muito feliz em saber que tem gente gostando e aguardando ansiosamente cada capítulo. Acreditem, eu também aguardo ansiosamente cada capítulo que ainda não escrevi. Minha cabeça tem um monte de histórias pulando de um lado para o outro e elas querem sair. É uma agonia, uma dor de parto, quando finalmente saem e outra dor quando me despeço delas. As histórias deixam de ser minhas, vão para o mundo e passam a ser de cada leitor(a). E a Blog-Novela "Morte na Esplanada" é apenas uma delas. É a que está sendo parida agora.

Como é de praxe, não posso revelar o que vai acontecer. Mas, estou deixando pistas ... Quem acompanhou a Blog-Novela anterior, a "Broken Heart's Brodo", já sabe qual é a estrutura da atual e mais ou menos qual é a trama. Falamos disso naquela época. Então, preparem-se porque muitas surpresas virão.

Agora, prepare a sua sopa de feijão com macarrão de letrinhas (minha predileta, embora seja um tanto perigosa, flatulentamente falando), meta-se embaixo do edredon, ligue o som do computador e vá ouvindo a trilha sonora enquanto lê as aventuras investigativas de "Morte na Esplanada". Divirtam-se!




Morte na Esplanada

Capítulo 5

Passaram-se 24 horas até que o delegado Alexandre Dantas abrisse os olhos no hospital. No início, a luz o cegou por alguns instantes. Mas, aos poucos, imagens desfocadas surgiram. Pouco mais que sombras se movendo num estranho vai-e-vem. Conforme os olhos se acostumavam à claridade, os contornos iam ganhando contraste e o aspecto fantasmagórico ia desaparecendo.

Logo, Alexandre pôde ver o Dr. Hamilton Queiroz sorrindo daquele jeito estranho que só os médicos legistas são capazes e deixam todo mundo grilado. Ao seu lado estavam três dos seus maiores amigos, conquistados ali mesmo na Polícia Federal. Faziam parte da sua equipe. Foram apelidados por brincadeira de "Os Intocáveis", devido à lealdade e confiança que os uniam. Além de serem altamente competentes em suas respectivas áreas, também eram incorruptíveis. Uma ironia do destino, pois acabaram se tornando os próprios Intocáveis.

A equipe era formada pelos agentes Pablo, Gabriel e Rômulo. Apesar de serem especialistas em espionagem eletrônica e computação, também eram nerds casca grossa, trabalhavam sem problema sob pressão e lidavam muito bem com armas, explosivos e pancadaria. Os cinco formavam um time de primeira linha, temido, respeitado, invejado e, claro, os gatilhos mais rápidos do Oeste a serem derrotados pelos babacas de plantão.

Hamilton se aproximou de Alexandre.

- E aí, meu amigo. Como está se sentindo?

- Devo ter levado uma surra daquele assassino né? Não tem um osso meu que não esteja doendo ...

- Olha, osso não tem terminação nervosa, então não dói.

- Você me entendeu, Hamiltão. Então não sacrifica, pô ...

- É, ele está bem, pessoal. Já está até me dando esporro (risos).

- Oi rapaziada ...

- Fala Alexandre. Tudo bem? - responderam os três ao mesmo tempo.

- Ainda não sei. Quanto tempo fiquei apagado?

- Só 24 horas.

- O que aconteceu? A última coisa que me lembro é de estar ouvindo La Vie en Rose com o Armstrong ...

- Você foi envenenado com o mesmo veneno de sapo que matou a ministra.

- E por que não morri também?

- Lembra quando te falei que eu estava estudando esse tipo de veneno e trocando informações com laboratórios de outros países?

- Lembro ... mas, você disse que estavam estudando as propriedades medicinais dos venenos ...

- Pois é, mas nós também estamos desenvolvendo antídotos. Não adianta saber apenas como o veneno funciona no organismo e suas possibilidades de uso médico. Precisamos saber combater o potencial mortífero também. Você sabe que todo remédio é um veneno e que a diferença entre a cura e a morte está só na dosagem.

- Você me aplicou uma injeção ... - Alexandre olhou para o braço e viu um tubo transparente levando soro para dentro do seu corpo.

- Sim. Era um dos antídotos que estou testando. O mais promissor deles. Ainda bem que chegamos a tempo. Mais um minuto e você estaria morto.

- Testando? Você me fez de cobaia?

- Você preferia morrer? Ainda estamos em fase de teste em laboratório, mas que opção eu tinha? Em meia hora você estaria morto mesmo. Corri o risco, né?

- Corremos, Hamiltão, corremos ... mas, obrigado por salvar a minha pele ... mais uma vez ...

- Estragamos a festa de muita gente (risos).

- Como sempre, né? E o assassino? Pegaram o cara?

- Não, escapou. Quando chegamos na sala ele já tinha sumido. Você viu o rosto dele? Dá pra fazer uma descrição?

- O cara é francês ... não vi o rosto porque ele estava disfarçado de dona Carmelita. Usava uma espécie de máscara de silicone. Coisa de cinema, perfeita ...

- Francês?

- É. Ele falou francês. Quando começamos a lutar, ele disse "merde".

- Um bom nome para essa operação. Operação Merde (risos) - disse Rômulo.

- Taí. É um bom nome mesmo. Operação Merde, porque de um jeito ou de outro esse caso vai dar merda.

- Por falar em merda, tenho que te avisar de uma coisa.

- Desembucha Hamiltão ...

- O antídoto que eu te apliquei não vai te salvar.

- Como assim? Eu vou morrer?

- Infelizmente, pode ser que sim.

- Como assim? Estou me sentindo bem, tirando a "surra" e a dor em cada osso ...

- O antídoto vai retardar os efeitos do veneno por uma semana. Até lá, preciso descobrir um jeito de tirar o veneno do seu corpo, uma maneira de desintoxicar seu sangue. Senão ...

- Se for só isso, já tenho a solução. Pablo, por favor, ligue para a nossa Xamã Luzia Moreira, explica o que aconteceu e peça para ela nos orientar sobre o que fazer.

- Deixa comigo Alexandre - disse Pablo já sacando o celular.

- Xamã?

- Isso mesmo Hamiltão, ela é Xamã. E você vai gostar de conhecê-la. Ela é meio índia e manja tudo de ervas, cipós, pajelança, venenos e remédios do mato. Se bobear, você até aprende alguma coisa com ela.

- Bom, na qualidade de cientista e pesquisador, estou aberto a todo tipo de conhecimento. Mas, vou continuar procurando uma solução lá no laboratório, ok?

- Por favor! É o meu que está na reta e toda ajuda é benvinda, viu? (risos)

- Pegaram a xícara e o canivete do francês?

- Pegamos. A xícara tinha ainda bastante veneno e consegui obter boas impressões digitais tanto na xícara quanto no canivete. São da mesma pessoa - adiantou-se Gabriel.

- Ótimo. Colocamos o assassino em duas cenas de crime. Um assassinato e uma tentativa de assassinato resistindo à prisão. Precisamos entrar em contato com a embaixada da França ...

- Enquanto você conversava com o Hamilton, falei com o embaixador e já enviei por e-mail a impressão digital para a polícia francesa. Estou aguardando retorno.

- A eficiência dessa equipe me mata de orgulho (risos). Fica em cima disso Gabriel. Não estou com um bom pressentimento. Minha intuição está buzinando.

- Pode deixar. Estou em contato direto com o chefe da Police Nationale, a Federal de lá.

- Acabei de me lembrar que o francês tinha uma tatuagem no antebraço esquerdo. Parecia do tipo militar, talvez alguma força especial.

- Como era? - Gabriel abriu sua caderneta Moleskine e começou a anotar.

- Tinha uma âncora e uma espada cruzadas ... e uma águia por cima. Acho que era isso.

- Vou procurar.

- Mais uma coisa Gabriel. Pegue no meu carro um pen drive que está plugado no som. Tire três cópias e esconda em lugares diferentes. Depois junte o pen drive às outras coisas que encontramos no cofre da ministra. Ainda não vi o que tem mas, dependendo dos arquivos que estiverem armazenados lá, acho que esse pen drive vai sumir ou ser apagado misteriosamente.

- Deixa comigo. Vou incluir na relação da perícia também.

- Bem pensado ... Rômulo, e o alerta geral?

- Todo mundo avisado, portos, aeroportos, aduanas, rodoviárias, Polícia Rodoviária etc. Acabei de fazer uma atualização do alerta dizendo que se trata de um francês. Provavelmente ele vai esperar uns dias para sair do país. Agora está muito quente e tem muita gente atrás dele. Deve estar escondido esperando as coisas acalmarem, a vigilância relaxar.

- Alexandre, estou com a Luzia no telefone e ela quer falar com você - disse Pablo.

- Oi Luzia ...

- Não precisa me contar nada. Ontem tive um sonho com você e soube imediatamente que havia um problema sério. Acordei, comprei a passagem, fiz a mala e já estou no aeroporto. Embarco em 10 minutos. O Pablo me explicou tudo e já sei o que vai ser preciso fazer. Estou levando umas plantas e já liguei para a Ruth pedindo que alertasse o seu amigo monge, daquele templo budista tibetano. Vamos precisar da ajuda dele nessa cura emergencial. Fique tranquilo que tudo vai dar certo.

- Luzia, minha querida, estou em suas boas mãos e confio plenamente em você. Tem um amigo aqui que está louco para te conhecer e trocar umas ideias. Estarei aqui esperando. Até porque não tenho pra onde ir mesmo (risos). Um beijo grande.

- Mantenha o bom astral. Você vai precisar. Até mais.

Alexandre devolveu o celular a Pablo. O Dr. Hamilton se aproximou da cama.

- Só mais uma coisa ...

- O que foi Hamiltão?

- A Florisbela, lá do departamento de recursos humanos, ligou querendo saber se você já encaminhou o atestado médico. Aquela vaca ...

- Não seja tão rancoroso Hamiltão ... precisamos ser compreensivos com essas criaturas pouco evoluídas. Espero que você não tenha esquecido de mandá-la tomar no cu, né?

- Claro que não! Duas vezes! (gargalhadas). Ah! E o Brochado disse que queria falar com você assim que acordasse. Está furioso. Quer um relatório completo. Esse eu mandei tomar no cu telepaticamente (gargalhadas).

- Esse mané vocês podem deixar comigo.

A enfermeira bonitona com pernas grossas entra no quarto.

- Que bom. Vejo que o nosso paciente acordou. Está com fome? Precisa de alguma coisa?

- Fome não, mas acho que preciso de um banho. Estou sentindo um leve azedume por aqui (risos).

- Então vou providenciar um banho para o senhor.

- O Senhor está no céu. Meu nome é Alexandre e o seu?

- Marlene ... (risadinha) eu já volto.

- Bom rapaziada, todo mundo já sabe o que fazer. Pablo, por favor, pegue a Luzia no aeroporto e providencie tudo o que ela precisar. Agora eu vou tomar o meu banho de esponja com a Marlene mãos de fada e pernocas grossas, essa deusa do Robert Crumb! Posso estar morto daqui uma semana, mas vou estar limpinho (gargalhadas).

- É mole? - disse Gabriel ao sair do quarto. Os outros apenas sorriram.

Apesar de toda a tranquilidade de Alexandre, os demais estavam preocupados. A morte era uma possibilidade bem real. Apenas o Dr. Hamilton, com aquele jeitão de médico legista, era uma incógnita. Ninguém poderia dizer o que ele estava realmente sentindo baseado apenas em seu semblante. E isso deixava todo mundo grilado.

Assim que Luzia chegou, pediu a Pablo que a levasse imediatamente ao hospital. Não havia tempo a perder. Ao entrar no quarto, disse que nada poderia ser feito ali naquele lugar de doenças. Precisaria remover Alexandre para o templo budista, onde teria as condições ideais para a sua pajelança. Parecia já estar em uma espécie de transe, pois falava misturando algumas palavras em idioma indígena. Saiu apressada.

Pablo, Gabriel e Rômulo providenciaram a transferência de maneira discreta para que ninguém além deles soubesse onde Alexandre estaria. Vestidos de enfermeiros e com Dr. Hamilton no papel de médico, passaram despercebidos por toda a vigilância montada no hospital. Em 40 minutos estavam no templo budista tibetano. Os monges aguardavam na porta e levaram Alexandre para uma sala previamente preparada. Luzia já estava lá terminando de preparar seus "remédios".

- Aqui estamos protegidos por uma blindagem espiritual. A força desses monges é incrível - explicou a Xamã.

Alexandre apenas concordou com a cabeça. Já começava a sentir os efeitos do veneno. Estava mais fraco a cada minuto. Aquela sensação da vida saindo pelas pontas dos dedos havia voltado. A diferença é que agora mais lentamente. O que não ajudava em nada, apenas prolongava a agonia.

Dr. Hamilton acompanhava com muita curiosidade os preparativos e não se aguentou.

- Luzia, me explica uma coisa.

- Pois não Hamilton.

- Como é essa mistura de pajelança com Budismo Tibetano?

- O importante é saber onde estão as diferenças, onde estão as semelhanças e onde elas se complementam.

- Hummm ...

- Todas as linhas de pensamento e conhecimento nessa área, que buscam o bem, cultuam o amor, o entendimento, a tolerância e a compaixão, estão sintonizadas na mesma vibração. O que muda aqui e ali são as técnicas de procedimento. Mas, o resultado final é o mesmo. Além disso, todos conhecemos o mundo espiritual, que é onde está a ajuda que precisamos para salvar o Alexandre. E o Budismo Tibetano é famoso pelas curas espirituais.

Com a ajuda do monge Lumey Tsultrim-sherab, Luzia acabou de preparar uma infusão de ervas e acender vários incensos que perfumaram a sala. O monge também era amigo do delegado. Praticavam artes marciais na mesma escola até que ele conheceu a doutrina budista. Resolveu abandonar a vida mundana, se tornar um monge e se dedicar inteiramente à meditação e iluminação. Em seguida, Lumey se retirou e se juntou a dezenas de outros monges que estavam sentados na posição de Lótus, do lado de fora da sala. Luzia fez Alexandre beber a infusão.

- Alex, esse chá é depurativo. Tem um gosto ruim, mas vai limpar o seu corpo de várias maneiras. Vamos tirar o veneno com as ervas e a ajuda dos espíritos de luz que vieram das florestas intocadas e das montanhas que tocam o céu. Por isso, você vai ter que deixar seu corpo por um tempo para que possamos trabalhar na limpeza da carne. Não se preocupe, pois terá um guia ao seu lado todo o tempo e o seu espírito também será desintoxicado das energias negativas com o trabalho dos monges. Faça uma boa viagem meu amigo ...

Mal a Xamã acabou de falar, Alexandre sentiu uma mão pousar sobre o seu ombro. Olhou em volta e não viu ninguém. Fechou os olhos e passou a ver melhor do que com os olhos abertos. Ao seu lado, estava uma entidade que lhe disse para não temer nada. Alexandre relaxou e pensou apenas em aproveitar a viagem.

Fora da sala, dezenas de monges começaram a entoar o mantra OM. A vibração foi crescendo e, de repente, Alexandre estava flutuando junto ao teto. Lá de cima, viu seu corpo nu deitado sobre a mesa de pedra. Luzia passava ramos de ervas e soprava a fumaça de uma espécie de cachimbo. Em seguida, tinha a sua própria cabeça nas mãos e a viu abrir-se ao meio. O cérebro parecia uma bola de luz dourada e estava envolto numa finíssima rede negra. Aos poucos, a luz foi forçando a rede, que se esgarçou, e raios de luz multicoloridos atravessaram a barreira. Alexandre foi arremessado como um raio ao espaço.

♦♦♦

Então ... estão gostando? Espero que sim, porque eu estou alucinado com essa Blog-Novela : ) Acho que vou tentar escrever um livro nesse gênero policial. Talvez até essa mesma história, mais elaborada. Que tal? Mas, aí eu precisaria tirar umas longas férias. Isso vai exigir uma boa preparação, um bom planejamento ... mas, isso é outra história.

O importante é que o delegado Alexandre está recebendo toda ajuda possível para escapar da morte. Até uma Xamã foi convocada, junto com os monges budistas. E o assassino francês? Será que conseguiu escapar? Por que mataram a ministra? Quem teria ordenado a execução? E a "viagem" de Alexandre? Que experiência transcendental é essa? O que tinha naquele chá? E o mantra entoado pelos monges? Que efeitos terá? Está curiosa(o)? Sua xícara de café tremeu? Está se contorcendo? Eu estou ... hahahahahaha!!!

Essas e outras perguntas que vocês devem estar fazendo, serão respondidas por vocês mesmos. Enviem suas sugestões, deixem seus comentários aí embaixo. Minha cabeça está fervendo. São muitas ideias, infinitas possibilidades e eu preciso começar a escrever o 6º capítulo de "Morte na Esplanada" ... Até a próxima terça-feira : )

E como bem diz o Romoaldo todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, em nosso quadro na CBN Recife: Um abraço! Bom café!

3 comentários:

Anônimo disse...

Essa mistura de Xamanismo com Budismo vai salvar Alexandre. A única erva que pode ser conhecida pelos não iniciados é o timbó. As demais estão dentro do programa do "sigilo eterno".
Bom, esse capítulo está cinematográfico. Na verdade, é quase o roteiro de um um filme. Bem movimentado, diálogos curtos, "zooms'' sobre as pernas de Marlene. E até a trilha sonora bem escolhida.

Quanto a Gaston, le français, acho que conheço esse tipo. Era simpatizante da Legião Estrangeira e se alistou nos grupos terroristas, remanescentes daqueles criados pelo gal. Massu, aquele que torturou argelinos durante a guerra da Independência.
Que venha o sexto capítulo. Logo!
Memélia

Marven disse...

Eletrizante, alucinante e outros "antes" que a língua em adjetivos possa encontrar. E o suspense continua...

Não querendo desmerecer uma blog novela, mas essa pede mesmo mais espaço. Não cabe em si, imagine aqui.

Digo ao autor que ele nasceu pra escrever. E que bom que já sabe que essa vale um livro, no mínimo.

À espreita,

Marven.

Nora disse...

Voce nasceu pra contar estórias ...bom que já falam em livro!

abraços