sexta-feira, 24 de junho de 2011

Morte na Esplanada - Capítulo 7


Ricardo Icassatti Hermano

Caríssimas(os) Leitoras(es), hoje eu quero apenas agradecer toda a colaboração e força que vocês têm me enviado. Meu mais sincero e afetuoso: Muito Obrigado!

Dito isso, você viram no capítulo passado que o delegado Alexandre Dantas nos conheceu. A cena foi inspirada no filme "Mais estranho que a ficção". Gostei de escrevê-la porque assim pude homenagear o meu sócio no blog, o Romoaldo de Souza, aquela voz que vocês ouvem de segunda a sexta no podcast e na rádio CBN Recife, falando sobre Sua Majestade o Café e suas infinitas possibilidades.

Mais que um sócio, mais que um amigo, Romoaldo é um irmão escolhido, que me lembra todos os dias o valor da lealdade. Aliás, ele é outra pessoa a quem não me canso de agradecer.

Vamos ter nova personagem na trama. Só posso adiantar que foi baseada em sugestões das leitoras @raquelralves e @lucobucci e que vai entrar na trama mais para a frente.

Agora, fiquem com o 7º capítulo de "Morte na Esplanada", sem esquecer da sua caneca de chocolate quente - afinal, entramos oficialmente no Inverno -, o pijama de flanela ou seda vermelha, o edredon e o som na caixa, porque a trilha sonora está logo aí abaixo. Divirtam-se!




Morte na Esplanada

Capítulo 7

Após a reunião na cafeteria Grenat Cafès Especiais, o delegado Alexandre Dantas foi se encontrar com o diretor Miguel Brochado, que já havia ligado trocentas vezes querendo um relatório completo da investigação. Pablo já havia preparado uma pasta com todas as informações atualizadas.

- Boa tarde, Brochado.

- Senta aí Alexandre. Espero que você tenha trazido o relatório que pedi.

- Está aqui - Alexandre colocou a pasta sobre a mesa.

- E o que você descobriu até agora?

- Até o momento, o mais importante é o possível envolvimento do serviço secreto francês no assassinato da ministra.

- Isso já está dando a maior merda. Vocês entraram em contato direto com o embaixador da França e o Itamaraty já está dando chiliques. O embaixador está puto porque ou não foi avisado pelo governo francês da presença de um agente do serviço secreto no Brasil, ou porque estariam suspeitando do envolvimento logístico da embaixada no crime. O presidente me ligou querendo saber o que estava acontecendo. Aí entrou o SNI, a Casa Civil, o secretário geral da Presidência, o ministro da Defesa, os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal e o caralho a quatro. Todo mundo quer saber o que está acontecendo, mas você estava morrendo no hospital e ninguém da sua equipe sabia de nada. Aliás, você não estava morrendo?

- Estava, mas o Dr. Hamilton, que é um gênio, estuda os sapos venenosos do Cerrado e estava trabalhando justamente num antídoto para aquele tipo de veneno de sapo e ...

- Veneno de sapo? A ministra Sueli morreu envenenada com veneno de sapo?

- É, está tudo detalhado aí no relatório. Mas, o importante é que o antídoto funcionou e agora estou bem. Voltei à investigação. O senhor não está feliz que eu tenha sobrevivido? - Alexandre se contorceu para não rir.

- É ... (cara de abestado) E essa história sua com o assassino?

- Eu me encontrei com ele por acaso no gabinete da ministra. Fui lá para pegar uma evidência antes que liberassem a sala e ele estava lá. Lutamos com facas e eu cheguei a nocauteá-lo, mas o cara conseguiu me injetar o veneno quando eu me preparava para algemá-lo. A partir da tatuagem que vi no antebraço dele, chegamos ao serviço secreto. Mas, ainda não temos certeza de que ele continua no serviço secreto. Por isso, precisamos que o governo peça, através dos canais formais, informações sobre isso.

- O que mais vocês conseguiram?

- O nome do assassino é Gaston Perrin e é oriundo do Commando Hubert, uma força de elite da Marinha Francesa. Está tudo detalhado no relatório. Mas, gostaria de lembrar que, devido ao envolvimento das altas esferas dos governos brasileiro e francês, que o sigilo é fundamental para o desenvolvimento da investigação ...

- Sigilo, Alexandre? Sigilo? Vou agora para uma reunião na Presidência da República com cópias desse relatório para um monte de gente, incluindo os fofoqueiros do SNI. Você acha que vai levar quanto tempo para isso cair na imprensa? Aquele bando de matracas do Palácio do Planalto não fazem outra coisa que não seja vazar informação para a imprensa.

- Também acho difícil, mas seria prudente, nessa reunião, pedir sigilo e o esforço do governo para obter as informações junto ao serviço secreto francês ...

Alexandre saiu do encontro, por um lado, aliviado com o fato de que a investigação perderia o sigilo mas, por outro lado, sabendo que sua vida estaria em perigo assim que terminasse a reunião no Palácio do Planalto. O partido que chegara ao poder já tinha uma longa lista de assassinatos "suspeitos" em sua folha corrida. Eles tinham uma predileção por correligionários e o delegado não estava a fim de ser o "diferente" naquela lista.

Dirigiu um pouco pela cidade, sem um destino certo. Parou num grande shopping e procurou por um telefone público. Puxou um cartão do bolso e discou um número.

- Alô, aqui é o delegado Alexandre Dantas.

- Em que podemos ajudá-lo, delegado? Ainda é a dúvida sobre o sabor de azeitona no café?

- Não, preciso que vocês enviem um recado para o Jaílson.

- O bicho está pegando para o seu lado delegado?

- Vai pegar e eu preciso me encontrar com o Jaílson o quanto antes. Anotem o endereço.

- Pode deixar. O Romoaldo já está ligando para ele no outro telefone. Você faz bem em se resguardar.

No dia seguinte, o jornal onde Jaílson trabalha estampou na primeira página a foto dos pacotes de dinheiro, as barras de ouro, os diamantes e os passaportes encontrados no cofre da ministra. A matéria contava como a ministra foi morta, o disfarce utilizado pela assassino e a foto do seu rosto. Ele tinha linhas duras, características da vida militar, queixo quadrado, rosto grande, pescoço grosso e ombros largos. Dava para ver que se tratava de um sujeito forte. Altura de 1,71, a mesma de Alexandre. Pele clara, cabelos e olhos castanhos escuros, nariz grande e fino. Provavelmente oriundo do Sul da França.

A história estava quase toda lá, com exceção das peripécias eróticas da ministra, e ninguém poderia dizer de onde veio. Mas, todos agora sabiam que Alexandre tinha a melhor apólice de seguro de vida: informação. Com isso, ninguém encostaria um dedo nele. Pelo menos por enquanto.

Alexandre falava ao telefone em sua sala quando Rômulo entra sem bater.

- Temos uma pista do Gaston.

- Te ligo depois - disse Alexandre antes de colocar o fone no gancho.

- Onde?

- No Rio de Janeiro. O gerente de um hotelzinho ligou dizendo que o homem da foto no jornal está hospedado lá.

- Vamos pegar esse cara.

- O carro já está esperando para nos levar ao aeroporto.

- Todo mundo equipado?

- Está tudo no carro.

- Então vamos!

Meio dia, sol a pino. O Hotel Ypacaraí, nome de um dos maiores lagos do Paraguai e que, em língua Guarani, significa "Lago do Senhor", tinha apenas quatro andares e ficava numa ladeira íngreme de Copacabana. Era uma espelunca remanescente dos anos 50, encravado no final da rua sem saída, pacata, arborizada, com vários pequenos prédios de apartamentos. O hotel era o último desses prédios e ficava encostado num pé de morro. Do outro lado, colava parede com outro prédio residencial, também de quatro andares. Mas, como estavam numa ladeira, o teto do prédio vizinho era um metro e meio mais baixo. O mesmo ocorria com os demais prédios da rua, um mais abaixo que o outro, formando uma espécie de escada. Atrás, havia uma pequena área aberta cercada por um muro alto, com mais ou menos três metros de altura.

As viaturas policiais bloquearam a entrada da rua. Os agentes foram divididos em três grupos. Um entraria pela frente do hotel. O segundo grupo pelos fundos e o terceiro grupo, comandado por Gabriel, entraria pelo teto do prédio vizinho. Alexandre estava no primeiro grupo junto com Rômulo e Pablo, vestidos normalmente para não chamar a atenção. O gerente entregou uma chave ao delegado e disse que o francês estava no quarto 403.

- Ele chegou ontem à noite. Hoje de manhã, desceu para o restaurante, tomou café e voltou para o quarto. Ainda está lá ... - disse o gerente, com voz trêmula e suor na testa.

- Você tem certeza? - perguntou Alexandre.

- Eu não vi ele descer ... e a chave dele não está aqui no escaninho ... então, eu acho que sim ...

- Agora, eu quero que você e seus funcionários saiam daqui e fiquem com os policiais lá no início da rua. Entendeu?

- Mas, e os outros hóspedes?

- Já estamos ligando para os quartos e instruindo para que tranquem as portas e fiquem lá até que possamos liberá-los. Não deve demorar muito. Queremos entrar, prender e sair o mais rápido possível. Agradeço muito a sua cooperação. Esses agentes vão acompanhá-los.

- Mas, vocês vão arrombar porta, quebrar os móveis? Quem vai pagar o prejuízo?

Alexandre não resistiu. Pegou um pedaço de papel e foi anotando enquanto falava e segurava o riso.

- Qualquer prejuízo material deve ser encaminhado a esse senhor, Miguel Brochado, neste endereço. Os telefones dele são esses aqui. Não se preocupe, o hotel será totalmente ressarcido de qualquer dano.

- Sim senhor.

Alexandre colocou o colete à prova de balas e pegou sua pistola Glock 22, calibre .40, verificou se o pente estava carregado e engatilhou. Ao seu lado estavam Rômulo com uma submetralhadora israelense UZI SMG calibre 9mm, e Pablo levava uma espingarda de repetição PGS-12. Outros três agentes portavam armamento igualmente pesado.

- Todo mundo pronto?

- OK!

- Daqui pra frente, silêncio total. O cara deve estar armado e é perigoso. Atenção! Quero levar o homem vivo e não quero ter nenhuma baixa. Vamos ...

Todos os agentes estavam estrategicamente distribuídos pelo corredor onde ficava o quarto do assassino. Alexandre se aproximou da porta e colocou um estetoscópio nos ouvidos. Encostou a ponta na porta e procurou ouvir algum som. Nada. Repetiu o gesto em vários pontos diferentes da porta. Parou num ponto quando ouviu o som de uma televisão, baixo.

O delegado foi obrigado a presumir que o assassino estivesse ainda no quarto. O fato do som da TV estar mais baixo que o normal, apenas despertou mais ainda o sentido de alerta de Alexandre, pois isso significaria que o assassino também estava preocupado em poder ouvir quaisquer sons que fugissem à normalidade.

Ele se voltou para os agentes e, com sinais de mão, reforçou a ordem de silêncio absoluto e avisou que todos se preparassem para a invasão. Em seguida, colocou a mão na maçaneta da porta, mas Pablo segurou seu braço.

- O cara foi de uma força especial. Deve ter alguma armadilha aí - cochichou bem lentamente.

- Tem razão. Vamos usar a câmera de inspeção.

Um tubo flexível com uma câmera na ponta, foi introduzido sob a porta. Lentamente, virou à esquerda e à direita. O monitor nada mostrou além da cama e da porta do banheiro. Virou para cima e parou. Junto à maçaneta, duas granadas de alta potência enroladas com silver tape. Bastaria baixar a maçaneta ou derrubar a porta para retirar os pinos e as granadas explodirem, matando todos que estivessem diante da porta.

A armadilha mostrou que o francês não estava mais lá. Deve ter visto a sua foto no jornal e fugido. Mas, deixou a armadilha para matar os policiais. Alexandre percebeu o plano de criar um desastre que tirasse o foco do assassino por tempo suficiente para a fuga. A janela aberta mostrou qual foi a rota de fuga do hotel. Mais tarde, Gabriel trouxe uma guimba fedorenta de cigarro da marca francesa Gauloises. Ele havia fugido pelos telhados.

A porta foi então cuidadosamente desmontada pelos ferrolhos e as granadas desativadas pelo pessoal do esquadrão anti-bombas. Uma varredura preventiva ainda encontrou outras duas granadas colocadas da mesma maneira na porta do armário. O assassino queria mesmo um banho de sangue. Alexandre viu naquelas armadilhas um sentimento de vingança de Gaston. Ainda deveria estar "magoado" com o corte e a surra que levou uns dias antes.

Sobre o criado mudo, um bloco de notas. Alexandre viu que algo havia sido escrito na folha de cima, já arrancada. Usando o truque mais manjado do mundo, passou um lápis por cima das depressões e leu o nome de uma companhia aérea e, embaixo, um horário: Lufthansa, 21h48. O delegado olhou para o relógio. Eram 18h em ponto.

- Ele está no aeroporto! - gritou.

As viaturas partiram em disparada com as sirenes abertas. Mas, logo encontraram engarrafamento. Era o horário de rush. Um trajeto que normalmente levaria de 20 a 30 minutos, levou quase uma hora. Isso porque se tratava de um comboio da Polícia Federal e os motoristas se esforçavam em dar passagem.

Às 18h57, Alexandre, Pablo, Rômulo, Gabriel e mais uma dezena de agentes, correram até o salão de embarque do Aeroporto do Galeão. Nunca iria chamar aquele aeroporto de "Tom Jobim". Ele costumava dizer a quem perguntasse o motivo: "Só porque o cara fez uma música em que cita o Galeão e diz que gosta do Rio de Janeiro? Eu fiz uma poesia para uma aeromoça carioca, até namorei com ela, e nem por isso colocaram meu nome em qualquer aeroporto".

No salão, já aguardavam vários agentes federais que trabalham na área de verificação de passaportes. Todos tinham em mãos a foto de Gaston, mas ninguém o vira passando pelo controle. Alexandre sabia que seria quase impossível pegarem um agente que pudesse mudar o rosto com tamanha perfeição. Certamente, ele estaria transformado em outra pessoa, que tanto poderia ser homem ou mulher, inclusive com documentos. Ele reuniu todos os agentes e passou rapidamente as instruções.

- Procurem em todo canto, nas salas de embarque, nas lanchonetes, no free shop, nos banheiros. Como ele deve estar disfarçado, prestem atenção nos olhos, no olhar. Esqueçam o resto. Ele pode se parecer com qualquer pessoa, mas os olhos serão os mesmos. Lembrei de um detalhe, ele fuma Gauloises, que é feito com tabaco escuro da Síria e da Turquia. Vocês vão sentir o cheiro forte quando estiverem perto dele.

A busca teve início, mas Alexandre estava preocupado com a maneira ostensiva que deveria ser feita. Não havia tempo para ser discreto. Eles corriam contra o relógio. O delegado reuniu sua equipe e, à paisana, foram direto para a sala de embarque da Lufthansa. Ele se ocuparia de tentar reconhecer Gaston e os demais cuidariam da sua segurança, pois o assassino também poderia reconhecê-lo. Os outros agentes percorriam o restante.

Alexandre circulou um pouco e decidiu sentar-se num ponto de onde poderia observar toda a sala, quem entrasse ou saísse. Pablo, Rômulo e Gabriel se colocaram em pontos equidistantes. Se Gaston entrasse naquela sala, disfarçado ou não, eles o pegariam. O delegado olhou para o relógio. Eram 19h05. Ainda tinha bastante tempo até a partida daquele vôo.

Uma agente do aeroporto entrou correndo na sala procurando por Alexandre. Ela trazia na mão direita a foto de Gaston. O delegado pulou da cadeira. Ela não estava com os outros agentes quando ele passou as instruções.

- Eu vi esse sujeito ... - disse a esbaforida agente, quase sem ar nos pulmões.

- Eu chequei ... passaporte dele ... belga ... cabelo loiro, bigode ... óculos ... fundo de garrafa .. os olhos ... os olhos ... iguais ... arf, arf, arf ... fedor do cigarro ...

- Onde?

- Air France ... - disse a agente, curvada no esforço de respirar e apontando a direção da sala de embarque.

Alexandre e sua equipe correram até a sala, que estava vazia. Um atendente gordinho organizava vários bilhetes de embarque e falava de vez quando ao rádio.

- A que horas sai o vôo da Air France? - perguntou Alexandre, mostrando o distintivo.

- O próximo?

- Como assim?

- Acabou de sair o das 19h. Só atrasou três minutos - sorriu o orgulhoso atendente.

Alexandre olhou para o relógio. Eram 19h16.

- Que vôo é esse?

- É aquele ali que acabou de decolar - apontou pela janela o atendente.

Um enorme Airbus A 330-203 rugia ferozmente, cuspindo fogo pelas turbinas enquanto atravessava a estrelada noite carioca em direção a Paris.

- Qual é o número desse vôo?

- Esse aí é o Air France 447. Deve chegar amanhã cedo em Paris, por volta das 6h, no aeroporto internacional Charles de Gaulle.

♦♦♦

Então? Estou entregando as fortes emoções prometidas? O que eu sei é que estou pulando aqui na minha cadeira enquanto digito as aventuras e os perigos de "Morte na Esplanada". Parece até que estou me desviando das balas!

Não sei como, mas as palavras vão surgindo na minha cabeça e construindo as situações que vocês estão lendo. Tenho apenas uma vaga ideia do que vai acontecer no próximo capítulo. Daí ouço e leio os comentários das(os) leitoras(es) e deixo fluir. Está funcionando : )

Portanto, continuem nos abastecendo com sugestões, críticas, dicas, reclamações e opiniões. Essa colaboração tem sido muito frutífera. Espero que estejam gostando, porque eu estou, como diz o jornalista Apolos, "com certeza!!!" . Até o 8º capítulo.

E como bem recomenda o Romoaldo todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, em nosso quadro na CBN Recife: "Um abraço! Bom café!"

5 comentários:

Anônimo disse...

O que é que eu posso dizer? Nada. Absolutamente nada. Só que estou a-do-ran-do essa novela. Ela tem que sair em papel. Só para ler de novo. E a Air France/Governo Sarkozy está colaborando. Afinal de contas ainda faltam corpos para serem identificados e eles já encerraram os trabalhos. Gaston era malvado e sabia demais...
Memélia

Marven disse...

Não é que "Morte na Esplanda" tem tudo pra ser um clássico da literatura policial! Pois é... Cena de perseguição no aeroporto do Rio com conexão em Paris por vir? Isso é clássico!

Por favor, não esqueça do meu perfume. Pode ser q/q um. Não sou do tipo fiel se o cheiro é "bão"!

Sacumé - pé na roça, cabeça em Paris. Essa sou eu.

À espreita,

Marven

Nora disse...

Kassatti,

Obrigada! Está sendo uma delicia seguir o Blog-Novela.

Amizade e lealdade: este é voce. Bom demais reconhece-lo nas primeiras linhas. : )

Abraços

Raquel disse...

Ai Meu Deus!
Estamos em 31 de maio de 2009?

Café & Conversa disse...

Lembrem-se que essa Blog-Novela é uma obra de ficção. Datas não têm a menor relevância diante dos fatos que compõem a trama. O importante é desvendar o crime : ) Essa é uma técnica muito utilizada na literatura e no cinema e o nosso negócio é diversão : )

Abraço da Redação do Café & Conversa