segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Café, conforto da alma

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Enquanto as floradas dos cafezais, nesse início de dezembro, nos apontam um futuro com safra recorde, o Brasil perdeu mais um dos seus pouquíssimos gênios. Morreu o arquiteto Oscar Niemeyer

Não vamos aqui repetir tudo aquilo que já foi dito e escrito sobre o arquiteto. Vamos destacar o que ele apreciava em sua mais básica simplicidade. A esposa do arquiteto, Vera Lúcia Niemeyer, revelou que pouco antes de falecer, Oscar lhe disse que desejava comer um pastel e tomar uma xícara de café. 



Outro que se voltou para a simplicidade básica quando se viu encrencado, foi John McAfee, pioneiro na indústria dos anti-vírus para computador. Acusado de ter assassinado um vizinho, fugiu de Belize, onde vivia, e foi se refugiar na Guatemala. Lá, foi preso sob suspeita de ter entrado no país de forma ilegal. Já em cana, fez quatro postagens em seu blog. Em uma delas, escreveu o seguinte:

"Estou na prisão na Guatemala. Muito superior às de Belize. Eu pedi um computador e um apareceu magicamente. O café também é excelente".

Esses são dois exemplos de como nos voltamos para o básico e para aquilo que nos faz bem quando as coisas estão complicadas. Além de todas as qualidades já conhecidas, o café tem esse apelo e o dom de nos confortar. 

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