Semana agitada merece uma pausa para a família e os amigos. E nada melhor que reunir todo mundo em torno de uma mesa. Os cientistas ainda não descobriram, mas a comida é a grande língua mundial. Os espíritos se aclamam e todo mundo se entende diante um prato de comida cheirosa e gostosa. Basta ver um almoço de domingo em família e mais agregados. É só alegria.
E para garantir essa alegria é que você corre aqui no seu blog predileto para conseguir receitas bacanas e de sucesso garantido. Nem precisa contar para todo mundo que você pegou a receita aqui. Pode dizer que é criação sua que a gente confirma. Afinal, estamos aqui para colaborar e reafirmar a paz entre os povos.
Pudim de Banana com Café
Ingredientes
- 1/2 xícara de açúcar (para caramelizar)
- 3 colheres (sopa) de pó de café
- 1/2 xícara de água
- 1 xícara de açúcar
- 4 bananas nanicas cortada em rodelas
- 3 ovos
- 1/2 xícara de leite em pó
- 1 xícara (chá) de leite
- ¼ de xícara (de chá) de Castanhas-do-Pará picadas
Preparo
Preaqueça o forno a 220 °C.
Com a 1/2 xícara de açúcar, caramelize uma forma de furo central, com 18 cm de diâmetro. Reserve.
Prepare o café com a 1/2 xícara de água. Reserve.
No liquidificador, bata o café, o açúcar, as bananas, os ovos, o leite em pó, o leite e as castanhas.
Coloque a mistura na forma e asse em banho-maria no forno por uma hora. Retire do forno e deixe esfriar. Leve à geladeira por algumas horas antes de servir.
A minha preferência, pela praticidade e o tempo em que o café fica em contato com a água, é a french press
Mulheres sofisticadas preferem o cappuccino. Homens com cara de intelectual tomam café espresso. O café coado - no coador de pano - é uma opção dos casais, independente da idade. Café com leite, tanto o pingado como o macchiato, é a cara das mães de família, tentando influenciar os filhos. Café na french press ou na cafeteira italiana é a opção dos chamados "especialistas" em café. E você que café toma?
É claro que tudo isso é uma - digamos - pesquisa sem qualquer cientificidade. É somente para que você conheça diferentes tipos de fazer um café e se encaixar na maioria dessas modalidades.Ou em todas. Quem sabe. Para ouvir o podcast é só apertar o play.
A foto de Kelly Mattos mostra um bourbon vermelho sendo servido em uma cafeteira frensh press. Aliás, café e cafeteira comprados pelos jornalistas
A história que se segue foi publicada na Folha de São Paulo. E chama-se o movimento dos sem café.
"A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) foi até o comitê de imprensa do Planalto na semana passada explicar a jornalistas um estudo do governo federal sobre o impacto das desonerações federais sobre tarifas de ônibus. Após a explanação, uma repórter brincou:
--A senhora pode vir aqui mais vezes que a gente não morde, ministra!
--Mas vocês nem me serviram um cafezinho...
Uma outra repórter arrematou:
--Mas a gente não tem cafeteira aqui. Vamos ter que inscrever o comitê no Minha Casa Melhor!"
Risos à parte, no Comitê de Imprensa do Senado essa cena não aconteceria. Desde que criamos o blog Café & Conversa instigamos os colegas jornalistas a participarem de uma "vaquinha" e toda semana compramos o café que é servido três, quatro vezes por dia.
Escute o podcast para entender o porquê da afirmação do título lá em cima. Aperte o play
Confesso que fiquei curioso para assistir ao filme Depois da Terra após ler algumas "críticas" na imprensa. Quando vi a turma descendo o cacete no filme com argumentos pra lá de duvidosos, me lembrei que "crítico de cinema" no Brasil só gosta de filme francês em preto e branco e com muita viadagem no meio.
Cartaz do filme
Neste domingo fui lá conferir. E eu tinha razão. O filme é bom, dentro do que pretende, e a "crítica especializada" tem muita má vontade com o estilo ficção científica. Já vi "críticos" falando mal até de Blade Runner e Ridley Scott. As maiores objeções são devido ao fato de que Will Smith é pai do protagonista, Jaden Smith, e porque teve conhecimento e dinheiro suficientes para bancar a produção do filme. Inveja é feio e mata. Por aí se pode medir o que são esses "críticos".
Sim, o Will Smith bancou o filme para o filho. E daí?
O roteiro assinado por Gary Whitta, Will Smith e pelo diretor da película M. Night Shyamalan é redondo e bem amarrado. O cenário é a raça humana desterrada e vivendo em outro planeta após terem destruído a Terra. Alienígenas querem destruir os humanos e enviam uns animais chamados Ursa, que são cegos mas conseguem sentir o cheiro do medo (ferormônios) exalado pelos humanos. Combatentes chamados Rangers são treinados para matar essas criaturas e o general Cypher Raige (Will Smith) é quem descobre que basta não sentir medo que as tais Ursas não conseguem localizar suas vítimas. Vira um heroi.
As Ursas são uns bichos muito feios e não têm nada a ver
com as gatas da Cátia Seabra
No entanto, sua vida militar o mantém longe da família, que um dia é atacada. Sua filha mais velha é morta por uma Ursa e seu filho pequeno Kitai (Jaden Smith) nada pode fazer e se sente culpado por isso. O pai também não ajuda, pois continua longe da família. O história parte do ponto em que, seguindo as pegadas do pai, Kitai tenta se tornar um Ranger e sua mãe tenta reaproximar o filho do pai. O general resolve levar o filho em sua última missão antes da aposentadoria.
Esses cintos de segurança devem ter sido feitos quando o dinheiro da produção estava no final
Um acidente leva a nave espacial que leva os dois e mais uma Ursa, para o abandonado planeta Terra, agora povoado por uma fauna especializada em matar seres humanos. Na queda, o general Chypher Raige se fere gravemente e cabe a Kitai tentar salvar os dois. Aí começa a jornada de amadurecimento de Kitai, uma viagem sem volta ao mundo adulto, cheia de dor, medo, fadiga e superação.
A nave espacial é muito invocada, por dentro e por fora
Mais do que isso não posso contar sob pena de estragar a sua diversão. Sim, porque esse filme não pretende nada além de entretenimento com bons efeitos digitais, capricho nas traquitanas tecnológicas e até um possível futuro modelo de iPad. O garoto Jaden está naquela fase difícil em que não somos crianças, adolescentes nem adultos. Somos uma coisa com uma sombra de bigode e voz esquisita tentando nos afirmar. Mas, ele atuou bem neste filme.
Os efeitos e cenários digitais são bons,
com umas duas escorregadelas aqui e ali
O Café & Conversa assistiu, gostou e recomenda Depois da Terra como diversão para toda a família e os fãs de ficção científica não se desapontarão. Os "críticos" não gostaram, mas não se deixe influenciar pela má vontade deles. Faça como nós e tire suas dúvidas pessoalmente. Por enquanto, sinta um gostinho vendo o trailer:
O blog deu uma parada porque Romoaldo e eu fazemos cobertura jornalística de política. Com os recentes acontecimentos, andamos bem ocupados. Por isso, o blog deu uma parada, mas hoje não poderíamos deixar nossos leitores sem uma receita para saborear no final de semana. Afinal, há o que comemorar e o que lamentar. A mudança veio para ficar e a violência vai passar. Tudo passa. Menos a fome e o desejo por guloseimas. Então tome nota aí dos ingredientes para uma marinada inesquecível.
Marinada de Café Balsâmico
Ingredientes
1/2 colher (chá) café instantâneo
1/2 xícara de água quente
3 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sopa) de azeite extra virgem
3 dente de alho picado
2 colheres (chá) de grãos de pimenta do reino amassados
3/4 colher (chá) de sal
Preparo
Dissolva o café instantâneo na água quente e misture com vinagre, açúcar mascavo, azeite, alho, pimenta do reino e sal. Use 1/2 xícara para marinar carne de boi ou de cordeiro. Guarde o restante da marinada para regar a carne.
Para muitos, pingado de verdade só quando vem em copo americano
Incentivador do Movimento de Valorização do Pingado, o mestre Ensei Neto classifica o café com leite, nosso tradicional pingado, de duas formas, o clássico e o moderno.
- O Clássico é aquele geralmente servido naspadocas(ou padarias…) num bom copo americano com café preparado no coador de pano (...) O Pingado Moderno é o que as boas cafeterias servem a partir de diferentes serviços como oEspressoe suas variações com o leite vaporizado:Macchiatto,LattèeCappuccino", escreve Ensei Neto no site The Coffee Traveler
Já nossa leitora Juliana Pereira pergunta o que fazer quando quer tomar um café com leite, depois que o médico proibiu produtos a base de lactose.
Neste podcast, ilustrado pela fotografia de Ensei Neto, falamos do Dia Nacional do Pingado, das diferentes formas de preparar um pingado e dicas para fazer o moderno e o clássico. Aperte o play
Entramos na "onda", pensando na frase: "Camarão que dorme a onda leva" Mas é que um amigo fez essa placa e achei por bem compartilhar com vocês
- Café mole? Café duro - que "bixiga" é essa? perguntou um seguidor do blog Café & Conversa
Nosso ouvinte está em Vitória (ES) e passando no mercado público encontrou uma imensa variedade da grãos e em algumas das embalagens ele encontrou informações como café mole e café duro.
Quando você for comprar um café e aparecerem essas classificações, é bom saber que c café mole é uma café suave, com aroma e sabor brando e adocidado. Se o café que você vai comprar tiver a informações estritamente mole. E, assim por diante.
Para saber mais sobre essas classificações de aroma e sabor, aperte o play.
Nossas memórias são atreladas a músicas, cores, sabores e perfumes. Mas, são sempre, sempre carregadas de emoções, porque são elas que realmente marcam. Por isso, temos muito apego às nossas memórias e pouca exatidão nos fatos. Quando as relatamos, passamos sensações, impressões, versões da verdade nua e crua. Por que? Porque nos são caras, nos definem, nos limitam, nos revelam.
Assim, é sempre difícil assistir a um filme que é releitura de outro mais antigo e que nos marcou. É o caso do recém-lançado Além da Escuridão - Star Trek. Sou fã de ficção científica, do tipo chato mesmo. Quando criança e pré-adolescente, acompanhei toda a série de TV. Adulto, comprei tudo em DVD. Depois, assisti os filmes. Nem todos foram tão bons assim, mas tinham os atores originais do seriado. Só isso já me bastava. Eles mantinham as minhas memórias intactas.
Cartaz do filme
Com a nova rodada de releitura de Star Trek, confesso que fiquei ansioso e angustiado. Estaria o diretor J.J. Abrams à altura do desafio de não macular minhas memórias? O primeiro foi absolutamente fantástico. Sabiamente, começou do zero e contou toda a história que levou à grande amizade entre o capitão James T. Kirk e seu 1º Oficial, o impagável vulcano Dr. Spock. Ambos imortalizados pelos geniais atores William Shatner e Leonard Nimoy. Este último nos alegra com uma rápida aparição.
A amizade entre Kirk e Spock é o elemento fundamental do filme
Acertadíssima foi a decisão de procurar atores - Chris Pine e Zachary Quinto - que tivessem semelhança física com os atores originais, pelo menos os dois principais e os outros que formam o núcleo das aventuras. E aqui a coisa ficou realmente impressionante. O Spock então é brincadeira. Aí veio a renovação do visual futurista e também foi de arrepiar cabeça de careca. Os efeitos especiais são estonteantes e as batalhas no espaço são simplesmente espetaculares. Saí do cinema com minhas memórias intactas e renovadas.
A saga continua
Depois do tradicional almoço com a filharada e nora, fomos ver o segundo filme da série. Barriga cheia e coração apertado. Fiz um curso de edição de vídeo em que editávamos trailers de filmes. Sei como é fácil vender um filme ruim. Por aí não me pegam mais. Mas, novamente e felizmente J.J. Abrams me satisfez por completo. Meu filho caçula, por incrível que pareça, não conhecia a saga Star Trek. Todo moderninho, é ligado à ficção científica mais atual, da turma do Star Wars. Pois ele saiu do cinema de queixo caído. Adorou e disse que vai ver os outros filmes. Papai não erra, menino.
Curiosidade: o filme começa no planeta Nibiru ...
Neste novo filme, ressurge um dos vilões mais famosos do seriado, o alienígena Khan Noonien Singh. Um dos filmes antigos foi dedicado inteiramente a ele: A Vingança de Khan. Também foi interpretado pelo ator que viveu Khan na TV, o ator Ricardo Montalban, famoso por outro seriado, A Ilha da Fantasia. Na TV, ele não era um alienígena, mas um super humano melhorado geneticamente que chegou a dominar uma parte do planeta nas guerras eugênicas dos anos 1990. Foi congelado e depois descongelado pela tripulação da Enterprise em 2.267. Ficou melhor agora como alienígena super forte.
Montalban fez o vilão Khan na TV e um filme
Não sei se foi a direção que estabeleceu o perfil do novo Khan ou se foi trabalho do próprio ator, Benedict Cumberbatch, mas o vilão ficou parecido com o Félix da novela. Uma bicha má, com adição de super poderes e um vozeirão. A boca mole incomoda porque parece que ele vai babar a cada sílaba. Mas, o importante é que a semelhança acaba por fazer um bom contraponto com o capitão Kirk e não compromete o resultado final.
O novo Khan é um Félix alienígena fortão
A supresa fica com a entrada na "família" de uma nova personagem, a 1ª Oficial cientista Carol, interpretada pela loiríssima, gatíssima e saradíssima Alice Eve. Ela é responsável por um dos pontos altos do filme. Aliás, o ponto dela não é alto, é altíssimo. Ela é especialista em armamentos e filha do Comandante da Frota Estelar, Almirante Marcus, que tem importante papel na trama.
Para com isso ...
Por falar na trama, o enredo mostra que a arte capta o momento melhor que qualquer marqueteiro e suas pesquisas. À certa altura, é dito que inimigos cruéis sempre existirão e que, para combatê-los, às vezes é necessário liberar nossos demônios internos. É verdade. Mas, também é aí que tudo começa a ficar confuso e perigoso. Como dizem lá no filme, é preciso nunca esquecer quem somos e que tipo de sociedade queremos ter. É disso que o filme trata. Profético, tendo em vista todas as revoltas que acontecem hoje no mundo e no Brasil, e o escândalo da espionagem ampla, geral e irrestrita patrocinada pelo santo Obama.
Agora tem uma Enterprise do mal, em preto fosco
A nave Enterprise desde sempre é um dos personagens mais importantes do seriado e dos filmes. Tanto é que foi destruída quando acabou a sequência de filmes com os atores originais. Série nova, Enterprise nova e ainda personagem. Ela apanha, perde pedaços e parte da tripulação morre, solta fumaça, ameaça explodir, mas sobrevive a danada. Uma lanternagem aqui, uma pintura ali, troca da fiação, um reator novo e voilá, ela está pronta para novas aventuras e "para audaciosamente ir aonde nenhum homem jamais esteve".
Ela é quem mais apanha, mas sempre dá no couro
Resumindo, o filme é sensacional e imperdível. O seu blog predileto Café & Conversa assistiu, gostou, aplaudiu e recomenda com a cotação de cinco canecas. Diversão para toda a família. Veja o trailer:
Sexta-feira chegou e sabemos que vocês estão ansiosos esperando a nossa receita para arrasar no final de semana. O frio está pegando e é tempo de comer algo mais calórico. Para quem esqueceu do Dia dos Namorados ou só conseguiu sua alma gêmea depois das comemorações, o Bolo Moka pode ser a salvação da lavoura. Afinal, quem não se rende a uma boa guloseima?
Apesar do nome, o bolo não tem qualquer relação com a cafeteira Moka, muito utilizada na Europa, especialmente na Itália. Mas, a receita leva café, claro. Anote aí os ingredientes e faça sucesso.
Bolo Moka
Ingredientes
- 1 xícara de farinha de trigo
- 1 xícara de farinho de trigo integral
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- 1 colher (chpa) de bicarbonato de sódio
- 1/4 colher (chá) de sal
- 1 unidade de manteiga em barra (100g) sem sal, temperatura ambiente
- 1 xícara de açúcar granulado
- 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
- 2 colheres (sopa) de café instantâneo em pó
- 2 ovos grandes
- 1 colher (chá) de extrato de baunilha
- 1 xícara de creme azedo
- Manteiga e farinha de trigo para untar a forma
- 2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
Preparo
Preaqueça o forno a 120°C.
Em um atigela, misture as farinhas, o fermento , o bicarbonato de sódio e o sal.
Em um copo de medida, misture o chocolate em pó e o café instantâneo em 2 1/2 colheres (sopa) de água quente. Misture bem até dissolver por completo e reserve.
Numa batedeira elétrica, bata a manteiga e o açucar cristal. Adicione os ovos, um por vez, e depois o extrato de baunilha. Nessa mistura, vá adicionando alternadamente a mistura de farinhas e o creme azedo. Quando estiver completamente incorporado, adicione a mistura de chocolate e café. Bata até ficar bem homogêneo.
Unte com manteiga e farinha de trigo uma forma redonda com furo no meio. Despeje a massa na forma e ajeite com uma espátula porque a massa ficará bem grossa.
Asse no forno por 45 minutos ou até que um palito saia limpo. Retire e deixe esfriar por 15 minutos antes de desenformar. Deixe esfriar completamente e espalhe um pouco de açúcar de confeiteiro por cima.
Olhando essa charge, publicada no site www.wallstreetfitness.com.br, me lembrei de uma história contada por uma seguidora. Gicelânia Patriota quer saber se é verdadeira a informação de que café ajuda a queimar calorias.
Representante comercial, ela faz, diariamente, o café orgânico, coloca na garrafa e sai para o trabalho. Gicelânia toma, em média, cinco xícaras por dia. Como já vimos, café orgânico, saudável, sem agrotóxico.
Para saber mais sobre a história dessa moradora de Santa Cruz do Capibaribe, no agreste de Pernambuco, é só apertar o play.
Na série "Viagens da Caneca" de hoje, nosso amigo Lucas Antunes passou para o lado argentino. Foi pescar, levou a caneca e um bom café. Assim começa a história. Café ruim faz mal à saúde?
Em conversa, no cafezinho da Câmara dos Deputados, descobri que boa parte dos parlamentares brasileiros - mesmo aqueles que integram comissões como a de Agricultura - não têm a menor noção de como separar um café ruim de um café bom. Ou como costumam dizer os pregadores, separar o joio do trigo.
Escute esse podcast e perceba que a pergunta do deputado Pastor Eurico (PSB-PE) faz sentido. Aperte o play
Além do clima perfeito para um passeio de moto, o domingão agradável reservava boas surpresas. O cafeicultor Hugo Wolff nos aguardava na cafeteria Objeto Encontrado (SCLN 102) para uma apresentação-degustação dos produtos que levam a sua marca, Wolff Café, e uma boa conversa sobre o mundo do café.
Suas duas fazendas, Portal da Serra e Guanabara, estão localizadas no Sul de Minas Gerais, no município de Ibiraci, e somam 83 mil pés de café do tipo Arábica e nas variedades Mundo Novo, Catuaí Vermelho, Paraíso e Catiguá MG1. Essa última passou por um melhoramento genético feito pela EPAMIG, para resistir às doenças. Hoje, as fazendas entregam 850 sacas de 60 kg por ano.
As fazendas
Não bastasse isso, Hugo Wolff é um pesquisador da cafeicultura e de todos os aspectos que envolvam o preparo do café. Reportamos em primeira mão aqui no blog uma das suas criações: o coador de seda. Ele nos contou que se inspirou em um saquinho de chá feito com a fibra, que conheceu em uma das suas viagens pelo mundo. E, para mim parece ser a solução definitiva para o debate entre coador de pano e de papel.
Hugo e seus fantásticos coadores de seda. A funerária ao fundo é só para lembrar a nossa transitoriedade nesse mundo : )
A seda é uma fibra produzida por uma lagarta que se alimenta apenas de folhas de framboesa. Como não é um pano e, obviamente, não é papel, a seda não absorve os óleos onde estão o aroma e o sabor do café. O ganho vai direto para as nossas xícaras e canecas. A seda também não passa por processos químicos - desde que não seja colorida, estampada etc. - e, por isso, não deixa resíduos. A trama da seda é finíssima e não deixa passar qualquer resíduo de pó.
Preparativos para a degustação
Na apresentação, Hugo trouxe outra novidade: um filtro para a cafeteira Aeropress. Pronto, agora posso usar a minha. Mas, como numa propaganda das facas Ginsu, ainda não terminou. O pesquisador Hugo estudou os porta-filtros e descobriu que o formato cônico leva a uma super filtragem do pó de café que fica na parte mais baixa do filtro. Solução? Os porta-filtros deveriam ser cilíndricos, com o filtro fazendo uma pequena bolsa no fundo. E a Aeropress se presta perfeitamente a esse papel.
As feras!!!
Mas, o assunto é café e a degustação nos revelou um produto extremamente versátil. Dependendo do modo de extração, o Wolff Café apresenta características diferentes. Algumas, claro, permanecem e atestam a qualidade geral do grão, como a doçura por exemplo. Conforme o método utilizado, a doçura se apresenta de imediato ou no retrogosto. E permanece por um longo tempo.
E não parava de chegar gente. Até clientes se juntaram a nós.
Todo mundo querendo saber mais sobre café.
Frutas vermelhas, baunilha, chocolate, maior ou menor acidez, variam e se intercalam. Mas, a suavidade é perene, atravessa qualquer experiência. E nós fizemos muitas. É um café muito bom, delicioso mesmo, secado em terreiros suspensos, permitindo que a secagem aconteça com temperaturas menores e por mais tempo. Com isso, as boas características ganharam intensidade. Hugo agora é fornecedor oficial da Objeto Encontrado.
Bebel e sua Lena criando suspense, poderia estrear a qualquer momento. Estamos aguardando a feliz notícia : )
A apresentação-degustação contou a história das fazendas que se mistura com a história da família Wolff. Em sua incansável busca por conhecimento e qualidade, Hugo agora está investindo no reflorestamento das suas propriedades. As matas estão retornando junto com o café sombreado e ele já conseguiu uma certificação internacional.
Café Wolff agora é na Objeto Encontrado
Hugo também se preocupa com a valorização do campo e, baseado em sua experiência, está montando um modelo de negócio para pequenos produtores, que será fornecido gratuitamente aos interessados.
- O produtor precisa aprender a avaliar o seu produto. Precisamos difundir cada vez mais o conceito do consumo com consciência para manter a cafeicultura sustentável - afirmou.
Ricardo Icassatti Hermano - Texto Romoaldo de Souza - Locução do podcast
Não. Você não bebeu demais, nem a torta irish coffee está fazendo efeito
antes do tempo. Invertemos a foto só para chamar a atenção, mesmo!
Vocês já viram aqui no blog a gente comemorando o Dia de São Patrício (Saint Patrick), santo padroeiro da Irlanda, celebrado sempre no dia 17 de março. Inclusive já demos aqui também a receita do famoso Irish Coffe (Café Irlandês), bebida excelente para espantar o frio que apareceu nos últimos dias.
Pois é. E como hoje é sexta-feira, trouxemos mais uma das nossas tradicionais receitas. Mas, prepare-se! Porque essa sobremesa é de arrasar quarteirão e derreter corações. Como aconteceu com o meu coração quando conheci duas ruivas irlandesas ... ah, essa é outra história.
Para um final de semana inesquecível como aquelas duas ruivas, eis a receita da torta Irish Coffee. Anote tudo aí e faça sucesso com o seu blog favorito.
Torta Irish Coffee
Ingredientes para a massa
- 1/2 xícara de biscoito Maizena ou Maria triturados
- 1/3 xícara de farinha de trigo
- 1/4 xícara de manteiga à temperatura ambiente
- 1 colheres (sopa) de açúcar mascavo bem apertado
Ingredientes para o Recheio
- 3 1/4 xícaras de marshmallows miniatura
- 1/4 xícara de leite
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- 2 colheres (chá) de café instantâneo
- 2 colheres (sopa) de whiskey
- 1 1/2 xícaras de creme chantilly
Preparo
Preaqueça o forno a 180º C.
Misture todos os ingredientes da massa em uma tigela média. Coloque a massa numa forma redonda com 23 cm de diâmetro. Pressione e espalhe a massa pelo fund e borda. Asse no forno por 7 a 10 minutos ou até que esteja levemente tostada. Retire e deixe esfriar completamente.
Em uma panela de molho, misture os marshmallows com o leite, o açúcar e o café instantâneo. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sem parar, por 10 a 12 minutos ou até´que os marshmallows tenham derretido. Passe a mistura para uma tigela grande e deixe esfriar completamente.
Adicione o whiskey na mistura de marshmallow. Gentilmente, adicione e misture o creme chantilly. Despeje essa mistura sobre a massa tostada. Leve à geladeira por um mínimo de 4 horas ou uma noite. Decore com creme chantilly antes de servir.
O Dia dos Namorados está chegando e não é apenas o amor que flutua pelo ar, como diz a letra daquela famosa canção. Tem aroma de café também e boas ideias. As cafeterias pelo mundo afora costumam exibir alto grau de criatividade. Por isso, são grandes lançadoras de modas e modismos. As cafeterias, especialmente as pequenas, estão na vanguarda do marketing de guerrilha. A australiana Metro St. James, localizada em Sidney, é uma dessas. Em sua página no Facebook, a cafeteria anunciou aos clientes – casais, claro – que poderiam pagar seus cafés com um beijo. O slogan da campanha é “Pay with a kiss” ou “Pague com um beijo”, e só vale para o mês de junho, das 9h às 11h. A intenção é aquecer corações e fortalecer o romantismo. Para o Café & Conversa, essa campanha deveria ter caráter permanente. Aperte o play e escute a nossa proposta. Uma proposta de provocação das cafeterias. Porque nossa parte vamos fazer. Vai ter sorteio de canecas
Além de dizer que "não vamos aceitar seu dinheiro, apenas seus beijos", o funcionário da cafeteria avisa que só valem os beijos reais. Ele ainda diz que é especialista no assunto e sabe identificar um beijo falso. Veja no vídeo a reação da clientela.
Você sabia que toda vez que passa e bebe um café está fazendo também um experimento químico? O grão de café possui uma série de compostos que, depois de passarem pela torra, reagem de diversas maneiras com a água quente. Cada tipo de café também tem substâncias químicas distintas e em porcentagens diferentes. Alguns deles são transformados durante a torrefação e outros completamente destruídos. Para ter uma ideia, apenas o perfume que sai da sua xícara tem mais de 800 compostos aromáticos.
Além da cafeína, um alcaloide do grupo das xantinas, é possível encontrar no seu cafezinho diário substâncias como aminoácidos, ácidos alifáticos, carboidratos, purinas, lipídios, glicosídeos, trigonelina, sais minerais e potássio.
Estrutura química da cafeína
A cafeína libera adrenalina e bloqueia a adenosina, responsável pelo relaxamento que prepara corpo e mente para o sono. Com isso, o batimento cardíaco é acelerado, glicose extra é liberada para dar energia ao corpo e a intensidade de atividade mental é aumentada. Após cinco minutos do seu consumo, a cafeína se espalha por todo o corpo, podendo chegar até o córtex cerebral.
Como todo alcaloide, a cafeína também causa dependência química, ou seja, vicia. Quando consumida como café comum, o seu efeito estimulante é passageiro. O consumo excessivo de cafeína pode levar à morte, mas a dose letal para uma pessoa adulta de 70 kg é de 10 g. Essa dosagem equivale a 100 xícaras de café, 200 latas de refrigerante de cola ou 50 kg de chocolate.
Célia Valença, nossa seguidora e ouvinte, diariamente, das histórias que contamos no rádio, sobre o mundo do café, vai constantemente à capital chilena e não aceita tomar outro café que não seja o brasileiro. Aperte o play e escute a história da moradora do bairro do Espinheiro, em Recife(PE) e suas andanças pelo Chile de Neruda. A foto é uma cortesia de Gabriel Garcia, em passagem pelo Palácio de la Moneda.
The Guardian sabe que café é o combustível dos jornalistas
Certamente deve ter sido após ler o blog do Café & Conversa que o jornal britânico The Guardian (@guardian) tomou a decisão de inaugurar no último dia 30 de maio, a cafeteria #guardiancoffee, assim mesmo como uma hashtag do Twitter. Aliás, foi um dos assuntos mais comentados nessa rede social no dia da inauguração. O novo estabelecimento fica em Londres, no bairro de Shoreditch, famoso pela fervilhante vida cultural.
O próprio jornal garante que a cafeteria será um “espaço único que funciona como um café e também um lugar para jornalistas trabalharem”.
Para isso, todas as mesas têm tablets e um quadro atrás do balcão de atendimento mostra infográficos com o menu e alguns tuítes que mencionem a cafeteria. O porta-voz do jornal disse que o “#guardiancoffee é um exemplo fantástico de como o The Guardian está levando sua abordagem jornalística para a vida real”.
Antes de ouvir uma proposta de trabalho, escute o podcast. Antes de decidir, aperte o play
O jornal ainda anunciou em seu site, na seção de empregos, que tem uma vaga na cafeteria para gerente de operações. O salário anual é de £25,000 - £30,000, ou o equivalente a R$ 80.910 - R$ 97.092. Topa?
Romoaldo de Souza e Ricardo Icassatti Hermano são jornalistas especializados em política, sendo que Ricardo também é barista e provador amador, e Romoaldo é juiz oficial da Associação de Baristas do Centro Oeste. Descobriram o interesse comum e passaram a procurar em Brasília uma cafeteria onde pudessem realmente degustar um bom café e conversar sobre política e a vida. Nesses encontros surgiu a idéia de um blog que auxiliasse as pessoas a tomar um bom café e, se possível, ajudar a desenvolver o mercado interno para os cafés especiais. Além, é claro, de "conversar" sobre os assuntos e as pessoas do momento.