Imagine essa situação que se passou com a nossa leitora Flávia Delgado, moradora de Natal, no Rio Grande do Norte, de passagem por Brasília. Ela chegou numa cafeteira e, olhando o cardápio, leu a informação sobre um dos cafés mais caros do mundo. Esse café passa antes no papo de uma ave, depois é que chega na xícara do consumidor.
Um Jacu, maior que uma galinha e menor que um peru é o personagem dessa história. A primeira pergunta da professora foi querer saber o que faz do café do jacu, uma iguaria tão especial? Tão cara? É tão exótica.
Por volta de 2006, o empresário Henrique Sloper, dono da fazenda Camocim, no Espírito Santo, passou a ter o jacu como aliado. É que antes, aquelas aves comiam o café e Henrique só tinha vontade de matá-las. Até que um dia, “vasculhando” as fezes do jacu, percebeu que era possível “tratar” os grãos que eram defecados - O resultado, é um café diferente, com baixa acidez, com um leve toque cítrico.
Não é pra beber todo dia, mas o café do Jacu, é para ser saboreado pelo menos uma vez para você ter uma história pra contar.
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