segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cobrar ou não cobrar pelo tempo que o cliente passa na cafeteria


Em Córdoba, na Argentina, encontrei o Café con Dios. A
orientação de grupo cristão que dirige a cafeteria é deixar
o cliente à vontade, principalmente, nessa época de calor
Sinceramente, eu já vi e vivi de tudo, em cafeteiras. Dia desses, cheguei em uma delas e o dono me informou que não tinha internet porque queria que os clientes conversassem entre si.

- O mundo já está muito conectado pelo wi-fi, então, achamos por bem desconectá-los da internet para que se conectem com o vizinho de mesa - sugeriu.

Não deixa de ser instigante, ir à uma cafeteira com o intuito de conversar com quem está ao lado. É um jeito holístico de encarar a vida.

Outra experiência, só para ficar em duas mais próximas, eu vivi em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, conheci uma cafeteira que reserva conexão veloz na internet, uma mesa ao centro - parecendo mesas coletivas de fazendas - e cadeiras em torno de pequenas mesas ao redor. 

- Quem vem aqui usar só a internet, nem precisa se preocupar em consumir. Senta-se nessa “mesona” grande. Vai consumir? Vai ficar alguns instantes? Ocupa as mesinhas - orienta a proprietária.

Eu trouxe dessas duas experiências para falar de uma novidade que acaba de ser importada da Rússia. A cafeteira Ziferblat cobra a quantia de £ 1,80 (ou R$ 7) por 1 hora de permanência.

Em Recife,  cheguei na Feito a Grão e a primeira informação
 que recebi foi a senha da internet. Muito bom!
Quando entra na cafeteira, o cliente recebe um relógio para ficar sabendo quanto tempo passou ali dentro, usando ou não a internet, tocando piano, fazendo reuniões de negócios ou, simplesmente, gastando. A boa notícia é que pagando o equivalente a R$ 7, o cliente pode tomar quantas xícaras de café quiser.



domingo, 19 de janeiro de 2014

O Lobo de Wall Street e os psicopatas que nos rodeiam

Ricardo Icassatti Hermano

Finalmente a dupla Martin Scorsese-Leonardo DiCaprio produziu algo digno do pedigree estelar envolvido. Não estou afirmando que se trata de um filmão. Apenas reflete e confirma o talento da dupla, o que ficou faltando nos outros filmes. Também não estou dizendo que eram ruins, apenas que não renderam o que se esperava deles. O Lobo de Wall Street é baseado em outra obra, o livro de Jordan Belfort, que conta a sua passagem nos anos 80 pelo mundo financeiro de New York, desde que lá chegou 22 anos de idade até a sua prisão por fraude financeira. 

Cartaz do filme

Leonardo DiCaprio interpreta Jordan Belfort, um selfmade man que não passa de um psicopata num universo de psicopatas e gananciosos em geral: o mercado financeiro. A história é real com muita licença poética para massagear o ego de Belfort. O filme poderia ser classificado como uma comédia, e quem assistir vai entender, mas retrata bem o que foi a época dos yuppies movidos a cocaína e outras drogas. Fenômeno que se repetiu há quase uma década na Europa e nos Estados Unidos, levando o mundo a uma crise financeira que parece não ter mais fim. Psicopatia e ganância, combinação infernal. Felizmente para a humanidade, todo psicopata traz em si a compulsão irrefreável para a autodestruição. 

Psicopatas são bons de lábia

O filme é bom, faz a plateia rir das trapalhadas que malucos fazem quando têm dinheiro demais nas mãos. Mas, é um dinheiro sujo, conseguido através da mentira, da trapaça, da pilantragem, da pusilanimidade. Os personagens ali retratados são amorais e imorais. Não que eu tenha algo contra surubas, noitadas, bebedeiras, gastar etc. Minha juventude foi muito boa. Mas, desde que não seja com o meu dinheiro. Se vão usar a minha grana, que pelo menos me convidem para a festa. Não quero ser o português da piada - aquele que ainda não comeu ninguém na suruba ...

O filme me trouxe algumas boas lembranças : )

Como qualquer psicopata, Jordan Belfort é um grande enganador. Mentiroso de primeira linha, mas também é um motivador. E o seu trabalho praticamente se resumia a isso, incentivar uma equipe de gananciosos a ganhar dinheiro para ele. A mesma conversa fiada que utilizava para vender ações vagabundas para pequenos investidores desinformados, servia para adrenalizar seus corretores. E fraude é sempre igual, seja no mercado financeiro ou na política, ações ou mensalão.

A grande ilusão ...

O filme é uma grande lição de como podemos ser enganados facilmente com o discurso certo. Algo que vemos muito por aqui na política. A diferença é o papo furado "disquerda". São todos vendedores de ilusão e, invariavelmente, quase todos terminam presos. O problema é que depois viram palestrantes e passam a ensinar seus truques. Qualquer semelhança com figuras da nossa política - presas e/ou ainda soltas - não é mera coincidência.

Sou capitalista e gosto de dinheiro. Mas, dinheiro demais sempre é problema

O filme seria muito melhor se não tivesse omitido as consequências do golpe para os investidores, em sua maioria trabalhadores com pequenas poupanças. Mesmo que nos mostre como se vende ilusão, gastar três horas com  boas piadas e sexo não me parece algo digno de Oscar. Leonardo DiCaprio com uma vela acesa enfiada no rabo pode ser divertido, mas não nos tira a respiração e nos areja a alma como Gravidade,  Questão de Tempo e a A Vida Secreta de Walter Mitty. Estes sim, dignos de prêmios.

Cenas hilárias 

Ao contrário das ações vendidas por Jordan Belfort ou as da Petrobras, você não vai jogar dinheiro fora assistindo a esse excelente filme. É diversão garantida para toda a família, mas assista com os olhos bem abertos e reconheça os mesmos padrões que são utilizados aqui no Brasil para enganar milhões de eleitores e roubar o nosso dinheiro. Veja o trailer:


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Café e amizades




Um ristretto, bem tirado, acompanhado de um biscoito
com gosto de waffle de baunilha
Numa cafeteria, o café é o ingrediente que atrai. É como se fosse a parabólica do estabelecimento. Em alguns casos, são servidos pamonha, crepes, tapiocas, comidinhas da hora, mas o café é que reina. Que marca presença. Que se destaca no cardápio. Seja um ristretto, como este da foto - 25ml - seja um cappuccino. 

Alguns estabelecimentos, já têm profissionais preparados para recomendar um tipo de café para acompanhar o pedido. 

- Que café combina com pamonha - quis saber o cliente.

- Que tal um café levemente ácido, respondeu o barista - já acostumado com o tipo de questionamento




Barista é o profissional que prepara os drinks,
tira o café e ainda deve ser capaz de recomendar
acompanhamentos para os pedidos dos clientes


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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O primeiro café no Brasil

No ponto onde o Sol nasce primeiro, é justo dizer
que por aqui, se toma o primeiro café da América
A vendedora, Lurdes Delfim, conta que outro dia, passando por uma barraca de praia, ouviu dicas de café e sempre que pode, sintoniza nos 101,7MHz para escutar a CBN João Pessoa.

- Para mim, o dia só começa depois que eu tomo uma xícara de café. Pode ser às 5h da manhã, ou às 5h da tarde. É nessa hora que o dia começa - diz.

Lurdes tem em casa uma cafeteira italiana, também chamada de Moka, que funciona como uma pequena panela de pressão.

- Gosto do café coado. Pode ser no coador de papel, pode ser no coador de pano. O importante é que o café esteja moido de uma forma bem fina, para que o café tenha mais contato com a água e libere todas as propriedades. Sabor, aroma, intensidade - recomenda. 


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Café, pedaladas e energia com castanha de caju

Na agitação diária, nos passeios e pedaladas do fim de semana
ou mesmo na concentração do trabalho puxado, que tal
uma xícara de café, acompanhada com castanhas?
O economista João Thiago conta que de todas as modalidades de se preparar um bom café, o coado, no coador de pano, além de ser o mais tradicional, o mais saudável, é o que mais marcou a vida do jornalista.

- Eu não passo um dia sem tomar café feito em casa, mesmo que esteja no escritório. É aquele ritual - destaca.

Thiago disse que nas horas de encontro com amigos, quando está em um restaurante, numa passada rápida no shopping, fica com o café espresso, "mas em qualquer situação, seja o espresso ou o coado, escolhi dois acompanhamentos: a castanha de caju e a castanha do Pará", ressalta.




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Exames médicos traumatizantes e o café salvador

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Você acabou de fazer um exame de sangue, uma colonoscopia ou um minucioso exame da próstata e bateu aquele desânimo, uma súbita falta de energia? Quando isso acontece, uma dose extra de coragem não faz mal a ninguém. E isso pode ser facilmente conseguido através de um bom café e uma comidinha leve. Mas, o que você encontra em hospitais, clínicas e laboratórios? Geralmente uma garrafa térmica com café morno e ultra adocicado ou uma dessas máquinas de moeda. No máximo uma lanchonete cheia de junkie food. Vamos combinar que isso não ajuda ninguém. Especialmente depois de ter deixado meio litro do seu sangue no laboratório ou ter elevado o grau de intimidade com seu médico ao passar pelo trauma do primeiro exame da próstata.

 Novidade benvinda na área médico-hospitalar

Esse tempo passou. Hoje pela manhã, fui marcar uma ressonância magnética na tradicional Clínica Villas Boas, a pedido do ortopedista que está tratando de uma antiga lesão dos meus tempos de competição. Nada preocupante, mas me toma tempo e tenho pouca paciência. Mas, para minha grata surpresa, encontro lá uma cafeteria muito bem instalada, charmosa, com café honesto e quiches bem feitas. Parece pouca coisa, mas é muito além do que a maioria das cafeterias oferece por aí. O nome do estabelecimento é Canoa Café e é uma iniciativa bancada pela própria clínica. Louvável essa preocupação com a clientela, embora eu não tenha entendido de onde saiu a "canoa". 


Canoa Café, um alento para os pacientes desenergizados

Os atendentes muito simpáticos e prestativos (treinamento é tudo) me disseram que o estabelecimento existe há quatro anos. Isso me lembrou que a última vez que lá estive para fazer uma ressonância da mesma lesão (que não tratei direito, por isso estou retornando) foi há uns cinco ou seis anos. Na ocasião, encontrei um velho amigo, o fotógrafo Wilson Pedrosa. À época, ele chefiava o departamento de fotografia do jornal O Estado de São Paulo e também realizava exames devido a desgastes na coluna por causa dos muitos anos carregando pesado equipamento fotográfico. Conversando daqui e dali, observamos que estávamos naquela fase da vida em que passaríamos a nos encontrar com certa frequência em hospitais, clínicas e laboratórios ... Pelo visto, nem tão frequente ainda.

Café honesto, comidas gostosas, atendimento de primeira e as enfermeiras são bonitas

Espero que a inciativa da Clínica Villas Boas sirva de exemplo, se espalhe e as velhas garrafas térmicas com copinhos plásticos sejam definitivamente abolidos da área médica. Já basta o nosso sofrimento com exames traumatizantes. A Canoa Café é um alento para gente perfurada e inspecionada em suas profundezas, tendo seus segredos revelados em fotos, vídeo e tabelas. O ambiente é muito bem montado, decorado e confortável. Iluminação correta, wi-fi e música adequada que até o Romoaldo aprovaria Que venham muitas outras. Se você estiver pelo Setor Hospitalar Local Sul (SHLS) e acabou de passar por uma experiência desanimadora, corra até a Clínica Villas Boas e reponha suas energias na Canoa Café.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Café no churrasco

Na foto da jornalista Ana Paula Figueirêdo, a escultura de Brennand
parece feita para a asa da caneca do Café & Conversa
Especializado em Tecnologia de Informação, Bruno Carlos é do tipo "churrasqueiro" de fim de semana. "Não perco um", diz ele.

- Minha preferência é pelo café com leite - o nosso querido e conhecido pingado - metade café, metade leite. Agora, minha dúvida é que café posso usar para fazer a harmonização com uma boa picanha, bem temperada? - pergunta.

Olha, Bruno, já que você quer fazer experiências no ramo da gastronomia, os especialistas recomendam que vá fazendo seus próprios experimentos. Mas carne assada cai bem com um café que tenha acidez média, para poder fazer o equilibro dos sabores do tempero do churrasco com o sabor intenso do café.


domingo, 5 de janeiro de 2014

Cafeína, o energético do bicampeão do Dakar

Na foto de Eduardo Di Baia, da Associated Press, o piloto argentino
entra na Praça da Bandeira, Rosário, na abertura do Dakar-2014
Numa animada conversa com o piloto Marcos Patronelli, duas vezes campeão do Rali Dakar, com um quadriciclo, o argentino conta que está para pendurar as luvas e acabou confidenciando que o rali deste ano será a última competição de que participa, e que sempre foi atrás de componentes à base de cafeína para manter o ritmo intenso.

- O café sempre me deixou muito ‘ligado’, eu chego a ficar duas noites acordado se houver necessidade. No rali, eu fico sempre muito atento e a cafeína ajuda - contou.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Caneca promete manter café quente por horas. Mas, quem quer isso?

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução do podcast

Quem gosta de café também acaba desenvolvendo uma queda pelas xícaras e, especialmente, canecas. Basta ver o sucesso da caneca do Café & Conversa, que só pode ser obtida através de sorteio e se tornou um fetiche entre os amantes do café. Modelos não faltam no mercado, de plástico, de vidro, de metal, de cerâmica e aquelas que imitam o processo da garrafa térmica com parede dupla e vácuo entre elas. Inspirados em um desses modelos dos anos 60 e através de uma campanha de arrecadação coletiva, dois cientistas americanos criaram o que alguns pomposamente chamam de "a caneca de café perfeita".

Dean Verhoeven e Logan Maxwell, criadores ...

A caneca, que se chama Temperfect,  tem parede dupla com vácuo e promete manter o café quente (entre 50º C e 65º C) por até três horas. O truque está num material secreto que fica entre as duas paredes. Quando está frio, o material é sólido. Quando é colocado o café quente, o material se liquidifica, esfria a bebida até a temperatura ideal e armazena o calor excessivo. Nas três horas seguintes, é esse calor armazenado que vai manter o café numa temperatura ideal e estável.

... e a criatura, Temperfect

Os cientistas garantem que o tal material secreto não faz mal à saúde e, caso vaze para o interior da caneca, poderia até ser comido, embora tenha gosto ruim. Aí vem a pergunta que não quer calar. Sabendo que o tempo de vida de um café, em que suas melhores qualidades podem ser apreciadas, é de minutos, por que alguém iria querer que o seu café ficasse três horas numa caneca? O resultado disso seria uma água suja e mal cheirosa, nada mais. 

Mas, cada povo tem sua cultura em relação ao café e os americanos adoram um "chafé" servido em balde. Eles ficam bebericando aquilo por horas. Com a difusão de boas cafeterias e da arte de fazer um bom café, eles acabam aprendendo. Se você quiser conhecer toda a história sobre o desenvolvimento da caneca e garantir a sua logo, basta entrar na página deles no Kickstarter e fazer a sua doação.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Questão de Tempo, um filme para lavar a alma

Ricardo Icassatti Hermano

Há muitos anos, tive uma namorada com quem me dava muito bem. Nossa relação estava naturalmente caminhando para algo mais "sério". Mas, e sempre tem um mas, aconteceu algo que mudou tudo. Ela havia dormido na minha casa com o compromisso de que eu a levaria logo cedo para  o seu trabalho, o que fiz de bom grado. Após um rápido café da manhã, fomos até a garagem onde meu carro estava estacionado. Saí de casa feliz e contente. Estava com a mulher que amava, havíamos dormido juntos - com todos os benefícios envolvidos - e a vida sorria para mim. Também estava com uma música na cabeça e passei a assobiá-la enquanto ligava o carro e me dirigia ao portão para abri-lo.

Cartaz do filmaço

Assim que retornei ao carro, a namorada me olhou com raiva e entre os dentes disse: "Odeio esse seu bom humor pela manhã". Incrédulo, fiquei olhando para ela, que logo desviou o olhar. Pensei com meus botões: "Respondo ou não respondo?". Achei melhor continuar assobiando e não perder aquele momento de prazer intenso que estava experenciando. Mas, e sempre tem um mas, tive a certeza de que aquela relação havia naufragado. Por que lembrei desse episódio? Porque ele tem muito do filme que acabei de assistir com meu caçula. O filme se chama Questão de Tempo (About Time), uma produção inglesa escrita e dirigida por Richard Curtis e tem no elenco a gatíssima Rachel MacAdams e o fenomenal Bill Nighy. Você não vai ver propaganda dele por aí, mas é daqueles filmes inesquecíveis, jóia rara. 

O diretor e roteirista Richard Curtis e o núcleo central do filme

O enredo é sobre uma família em que os homens tem o poder de viajar no tempo, com algumas restrições. Eles somente podem viajar na própria linha de tempo ou tempo de vida. Não podem viajar para o futuro nem para o passado antes de nascerem. Também não podem retornar para antes do nascimento de um filho sem consequências. O pai, interpretado por Bill Nighy, passa ao filho Tim (Domhnall Gleeson) o segredo da família quando este completa 21 anos de idade. Ele, claro, passa a utilizar esse "poder" para modificar certas situações, ajudar pessoas e, por que não, encontrar o amor da sua vida. Eu adoraria contar mais, mas estragaria a sua experiência. Sim, porque esse filme é antes de tudo uma grande experiência. Além de ser sensível sem ser piegas, delicado sem ser gay, profundo sem deixar de ser engraçado, triste sem deixar de ser uma mensagem de esperança, leve sem ser rasteiro.

Quem não quer encontrar o amor da sua vida? Mas, se engana quem pensa que o filme trata apenas disso

Ri um bocado e a cada dia me torno mais fã do humor inglês. Chorei outro bocado ao lembrar do meu pai. Mas, dei graças por ter assistido com o meu filho, que gostou muito também. O elenco formado por jovens atores e atrizes dá um show. Aliás, a escola inglesa de atores e atrizes é infinitamente melhor que a americana. Basta ver os elencos de filmes e séries americanos como são recheados de ingleses. Eu gostaria de estudar cinema na Inglaterra. Quem sabe um dia. O importante é que o filme é sensacional e foi classificado pelo Café & Conversa no grau "Imperdível", cotaçao cinco canecas. Você vai sair do cinema com o rosto lavado em lágrimas e a alma lavada por uma história absolutamente linda e bem contada. O filme ideal para abrir o ano que começa. Veja o trailer: