Romoaldo de Souza
Nessa época do ano, os janeiros de Brasília são excessivamente chuvosos, a ponto de ontem eu ter escutado de um jornalista-turista dizer que a Capital Federal só tem duas estações: "com chuva e sem chuva".
Eu não tenho a menor intenção de ser bairrista, mas esta cidade sofre a síndrome da rejeição. Conheço muita gente que "não desfaz a mala" de jeito nenhum. É claro que essa é uma linguagem figurada. Profissionais que escolhem Brasília - ou são levados à escolha - mas não aceitam a cidade. É assim.
Bom, mas voltando ao tempo chuvoso que está fazendo por esses dias, ontem, à noite, uns amigos estavam fazendo uma canjiquinha de carne de sol e me chamaram. Pediram para que eu levasse um café.
Em algumas regiões do Nordeste, em Pernambuco particularmente, canjiquinha é chamada de xerém |
Olhei no meu estoque e escolhi o Yaguara, por ser um café de baixa acidez, levemente adocicado, para combinar bem com a canjiquinha.
Outro dia, o Café & Conversa tratou do mel da flor de café |
Agora, querendo saber mais, como foi a degustação do Yaguara com a canjiquinha, escute o podcast.
Um abraço, bom café!
A receita, completa, eu peguei no site: www.cybercook.terra.com.br
Ingredientes:
- 2 xícaras (chá) de canjiquinha amarela ou branca - (deixar de molho na véspera)
- 500g de carne de sol ou frango em pedaços
- ½ xícara de óleo
- Tomate
- Cebola
- Alho
- Cheiro verde
- Louro
- Sal a gosto
- 500g de carne de sol ou frango em pedaços
- ½ xícara de óleo
- Tomate
- Cebola
- Alho
- Cheiro verde
- Louro
- Sal a gosto
Modo de preparo:
Cozinhar bem a canjiquinha com água. Temperar a carne à parte, refogá-la em óleo quente. Acrescentar os tomates picados. Juntar a água aos poucos para o cozimento. Quando estiver cozida, acrescentar a canjiquinha. Acrescentar mais água se for necessário. Ferver mais um pouco. Provar o gosto para ver se o sal e os temperos são suficientes.
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