Romoaldo de Souza
Dentro do possível, atendendo pedidos e fazendo seleções, vamos seguindo e publicando as histórias interessantes dos nossos ouvintes e leitores sobre o café. Hoje, fomos à Fazenda Veredas, em Unaí-MG, conversar com Thiago Marson Casavechia. Melhor ele próprio para contar a história do café.
Nosso amigo, Casavechia, leva a vida assim: tomando café do bom e do melhor, escutando jazz, vez ou outra entrando na página do Café & Conversa e, quando tem tempo, passa em Brasília, para uma degustação. Afinal, como ele conta, o café marcou profundamente a vida desse descendente de italianos |
Toda vez, em cada gole de uma xícara de café, eu revivo a minha história. Das lembranças de criança, moendo o café para minha avó num quartinho da casa; do aroma tomando conta do ambiente; as lembranças da família de descendência italiana reunida na cozinha esperando o pão caseiro e o café quentinho. Tudo muito barulhento, como não poderia deixar de ser.
A primeira lavoura que vi e que ajudei a plantar, mesmo que ajudar se resumisse a estar pendurado no pescoço do pai. Do café crescendo, florando, granando e amadurecendo. Lembranças mágicas de uma lavoura branca em flor, vermelha e amarela em grãos. Lembro-me de não gostar, de experimentar, aceitar e me apaixonar. De querer viver esse mundo, de aprender e conhecer, sentir e viver. Lembro-me dos amigos, dos cafés e das conversas. Mas acima de tudo, lembro-me de mim, da minha origem e da luta para tentar sempre produzir o melhor café.
Essa foi de coração, fiquei emocionado de verdade.
Um abraço.
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