Quem deve chegar às principais casas de discos do mundo, e chega primeiro, aqui no Café & Conversa, é Charlotte Gainsbourg e seu mais visceral trabalho, IRM, pela Warner Internacional.
Para quem não está ligando o nome à criatura e o respectivo sobrenome, Charlotte é filha do cantor e poeta francês Serge Gainsbourg e da atriz Jane Birkin. Não? Ainda não? No finalzinho dos anos 60 e início dos 70, Jane Birkin foi ícone sexual quando protagonizou o primeiro nu frontal do cinema em Blow-Up. Ela, a mãe, é responsável pela versão mais sensual de Jet’Aime...Moi non plus. Fui longe... O pai foi um dos poetas vanguardistas mais incensados pelos franceses.
Bom, mas vamos voltar à filha, Charlotte Gainsbourg, que é de quem falávamos, nesse terceiro trabalho. O primeiro, foi um single, composto pelo pai, Lemon Incest (1985), quando Charlotte tinha ainda, 13 aninhos. O segundo, foi 5,55 , gravado três anos atrás.
Antes, porém, de falar do novo disco da moça, é bom lembrar que Charlotte Gainsbourg ganhou, este ano, o prêmio de melhor atriz no festival da Cannes, em sua participação no filme O Anticristo de Richard Friedman.
IRM é a sigla de ressonância magnética em fracês, e que dá título a esse trabalho que a Warner acaba de lançar no mercado internacional, sem previsão de chegada ao Brasil.
Charlotte quis lembrar, em IRM, um acidente de lancha que sofreu, dois anos atrás quando foi hospitalizada com hemorragia cerebral, passando por “moderados distúrbios sensoriais”. conforme escreveu Luciano Buarque de Holanda no Valor Econômico.
Córtex, medula, raios-x. Guitarras e bateria. Fazem a junção perfeita nessa IRM. Bom dia! Confira, também Café & Conversa no twitter. www.twitter.com/CafeConversa
Romoaldo de Souza
IRM
Take a picture what’s inside
Ghost imaging my mind
Neural pattem like a spider
Capillary to the center
Hold still and press the button
Looking through the glass onion
Following the x-ray eyes
From the cortex to medulla
Analyze EKG
Can you see a memory?
Register all my fear
On a flowchart disappear
Leave my head demagnetized
Tell me where the trauma lies
In the scan a pathogen
Or the shadow of my sin.
2 comentários:
...Charlotte tem o aroma
de arte.
É verdade! Charlotte tem origem!
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