Luiz Orlando Carneiro, um dos jornalistas que mais entende de jazz, que me perdoe, já que o espírito do Natal ainda está pairando no ar, por esses dias, mas essa versão do quinteto de Miles Davis, para ‘Round Midnight, está memorável. Eu diria, "Luiz Ó", insuperável. Talvez tenha sido a vodka "Absolut-Negra", assim na fonte, não perde nem para a "Stolichnaya".
O grupo reúne Davis, no trompete; Way ne Shoter, no sax tenor; Ron Carter, no baixo; Herbie Hancock, ao piano; e, Tony Williams na bateria. Aqui ninguém canta. Mas abaixo eu deixo a letra interpretada por Ella Fitzgerald. Vai que você se anima de compõe o sexteto. Isso se não deu um tiro no ouvido depois do show de Roberto Carlos, ontem na TV, ao lado de asneiras como Aviões do Forró.
Voltando a ‘Round Midnight, a apresentação, segundo informa Ian Carr, um dos biógrafos de Miles Davis teria acontecido no Grand Hotel de Estocolmo, na Suécia, logo após as festividades natalinas de 1967.
It begins to tell,
'round midnight, midnight.
I do pretty well, till after sundown,
Suppertime I'm feelin' sad;
But it really gets bad,
'round midnight.
Memories always start 'round midnight
Haven't got the heart to stand those memories,
When my heart is still with you,
And ol' midnight knows it, too.
When a quarrel we had needs mending,
Does it mean that our love is ending.
Darlin' I need you, lately I find
You're out of my heart,
And I'm out of my mind.
Let our hearts take wings'
'round midnight, midnight
Let the angels sing,
for your returning.
Till our love is safe and sound.
And old midnight comes around.
Feelin' sad,
really gets bad
Round.....Round.......Round....Mid.....night....
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