sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Café com nome e sobrenome

Ricardo Icassatti Hermano e Romoaldo de Souza

Você sabe o que um “café de atitude”? E olhe que estou falando em atitude e não altitude. Se bem, que neste caso, estamos falando das duas coisas, porque “café de atitude” é como os produtores de Minas Gerais estão chamando a estratégia para lançamento da marca: Região do Cerrado Mineiro que tem até o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

O produtores querem mudar o foco do produto café e voltá-lo para as pessoas, o ambiente e o processo produtivo, valorizando a origem e o envolvimento de toda a comunidade. O Cerrado Mineiro começou a plantar café, na década de 1970 e hoje tem perto de 5 mil produtores que vendem quase todos os grãos para os Estados Unidos, o Japão e alguns países da Europa.

Importadores querem sabor, aroma e informação e esses dados
 já fazem parte dos cafés do Cerrado de Minas Gerais

O que acontece na prática é que os produtores de Minas Gerais estão dando nome e sobrenome ao café, porque café tem marca, origem e detalhes de como é plantado, o que demonstra valorização da origem e a sustentabilidade em todo o processo produtivo. No Oeste da Bahia, o produtores também já deram início ao processo de certificação do café plantado por lá.

Seria muito bom que outras regiões também se mobilizassem e dessem início aos seus próprios processos de certificação e/ou delimitação geográfica. O Sebrae tem o conhecimento, o governo do estado tem os recursos, só é preciso juntar a fome com a vontade de comer. Nós, os clientes, agradecemos.



Um abraço e bom café!

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