Ricardo Icassatti Hermano e Romoaldo de Souza
Você continuaria consumindo normalmente o seu café de todo dia se o preço aumentasse, digamos, 50%? É assustador, mas eu continuaria porque sou jornalista e a nossa classe é movida a café. Pois 78% dos paulistas também manteriam o consumo de café mesmo com esse aumento absurdo, porém hipotético.
Foi o que apontou uma pesquisa realizada pela empresa Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado (APPM) e divulgada na quarta-feira (15). Segundo essa pesquisa, 53% dos paulistas continuariam até mesmo comprando a mesma marca e quantidade; e 24% permaneceriam fiéis à marca, mas diminuiriam o consumo.
Apenas 14% dos entrevistados mudariam para uma marca mais barata, mas manteriam o mesmo nível de consumo, enquanto 9% diminuiriam o consumo e passariam a comprar um café mais barato. A surpresa da pesquisa ficou por conta da constatação de que 71% dos paulistas não gosta de tomar seu cafezinho fora de casa (bares, restaurantes e padarias).
E quem manda em casa é a dona patroa mesmo. A pesquisa revelou que a decisão sobre a marca do café e a compra em si são prerrogativas de 51% das mulheres, sendo que a qualidade do produto é uma característica indispensável para 46% dos entrevistados. E o fato de uma marca ser tradicional e "de confiança" define a compra para 36%.
Como se vê, o café pode ser caro ou barato, mas o importante é que todos os dias esteja nas mesas dos brasileiros. Melhor ainda se for feito em casa, o que significa que café coado é o campeão na preferência nacional.
Um abraço, bom café!
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