Mês passado, estive na loja Lago Sul do Pão de Açúcar e fui surpreendido por um curso de Barismo, que estava sendo ministrado pela barista Eliana Relvas aos atendentes das cafeterias do supermercado e das lojas Extra. Conversei com a gerente e elogiei a iniciativa.
Ontem, voltei ao Pão de Açúcar e resolvi testar o café servido numa cafeteria montada no interior da loja. Pedi um espresso e pergunte ao atendente se ele havia feito aquele curso de Barismo. Ele me respondeu que "ainda não". No entanto, foi ele quem operou a máquina de café e me serviu um péssimo espresso. Tão ruim que foi preciso ser acompanhado de um pão de queijo.
Ao final do café, perguntei ao atendente qual era a marca do café que havia me servido. Ele me disse que não sabia porque o café era "em grão" ...
O esforço do Pão de Açúcar é louvável, mas não pode perder o jogo nos últimos segundos. Se o atendente não fez o curso, não deveria servir café. Ponto final. Por que não colocaram lá alguém qualificado? Por que qualificar então? Marketing? Metade do atendimento é informação. Saber a marca do café que serve é antes de tudo uma obrigação básica.
Bola fora do Pão de Açúcar.
Ricardo Icassatti Hermano
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