sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Música do Dia - Michael W. Smith - Pout-pourri


Romoaldo de Souza

Nós fomos!!! Fotografamos, filmamos e vamos contar a história desse show do norte-americano Michael Whitaker Smith. Mas antes de abrir o diário da nossa correspondente, nossa olheira no show, vamos falar um pouco dessa criatura de Sobradinho, no sertão da Bahia, a jornalista Flávia Barros, que também se autodenomina "a mãe de Sophia", como o nome já diz, sabe tudo. Sabe muito!



Das barrancas do São Francisco ao show de
Michael W. Smith, foram anos de espera. E bota anos nisso!!!

Sá & Guarabira já cantavam, quando Flávia Barros era pequena: "Vai ter barragem no salto do Sobradinho. E o povo vai-se embora com medo de se afogar". Flávia, uma das primeiras seguidoras deste blog, trabalhou comigo na Rádio Jornal do Commércio de Pernambuco, atraída pela política de pessoal da emissora, pelo lema, "Pernambuco Falando para o Mundo" e pelos profissionais que lá trabalham. Pelo menos não se afogou no lago de Sobradinho, embora tenha afogado as mágoas, os prantos, em muitos ombros. Mas, escapou e hoje trabalha na redação do Terra, em São Paulo.


Bom, na terça-feira (1º), toca o telefone e, do outro lado, ela toda apressada: "Ah, gostaria de fazer um proposta". Já estava aceita. Ela iria ao show de Michael W. Smith. Confesso que precisei "dar um Google" para saber de quem ela estava falando. O resultado é este relato apaixonado da fã que esperou anos para chegar pertinho do ídolo. Note que a história da jornalista começa antes ainda do show. Acompanhe!

De pertinho deu para perceber como ele tem o dom de
encantar as pessoas, como quem narra histórias bem-vividas!


- Valeu a pena. Disse!


Paz!

Este não é um texto sobre música, religião ou fé, ele fala sobre a busca pela sensação de paz. A receita para uma fuga até a plenitude do encontro comigo mesma começou quando eu ainda era uma adolescente de 15 anos, gostava de rádio, de ouvir e ver como tudo acontecia nos bastidores.


Então conheci algumas pessoas da extinta Rádio Cidade (Recife–PE), entre elas Hiljan Dutra, um grande amigo e o primeiro entrevistado da minha vida. Ele me “apresentou” um cantor americano e logo me senti cativada pelas músicas, mensagens e, sobretudo, a sensação que ouvi-las me proporcionava.


Hoje, quase 15 anos depois, Michael W. Smith continua me mostrando o caminho para a paz. Sim, acredito em Deus e tenho fé, fatos que, acredito, ajudam na busca por conforto e paz de que minha alma precisa, ainda que às vezes seja tão difícil encontrá-los.


Quinta-feira, 3 de junho - Pois bem, hoje, no Ginásio do Ibirapuera (São Paulo), devo sentir essa paz entrar pelos poros, ouvindo as músicas ao vivo, num momento que sempre me perguntei se aconteceria um dia, vou ao show de Michael Whitaker Smith.


Este americano, nascido no dia 7 de outubro de 1957, na cidade de Kenova, no estado de West Virginia, é cantor, compositor, guitarrista e tecladista. Começou a carreira, de fato, em 1982, quando eu ainda era uma bebê de um ano. De lá pra cá já gravou 22 discos e desenvolve trabalhos sociais...


Foi muito melhor do que imaginei! As asas me guiaram à paz, às lágrimas que rolaram ladeira abaixo sem qualquer obstáculo, tão naturais e quentes como se estivessem brotando de algum lugar mais profundo que os olhos... Certamente estavam.


O show, que encerrou a turnê A New Hallelujah no Brasil, começou com quase uma hora de atraso, depois da enrolação lamentável de uma dupla de locutores que tentava fazer da plateia bichinhos manipuláveis, mas logo esquecida com os primeiros acordes.


Sim, um filme dos últimos 15 anos da minha vida passou ali, diante dos meus olhos, com direito a muitos arrepios e emoções que a música de M.W.S. provocam, entre elas a de me sentir, de fato, mais perto de Deus, em paz.


E a voz? Linda, jovial, em nada deixa a desejar. O ponto alto foi um pout-pourri, ao teclado, de Place in this World, I Will be here for you e Friends e acabou com o fofo fazendo a média, vestindo uma camisa da Seleção Brasileira número 9.


Ai! o "fofo" com a camisa do Brasil... Hum será que vai trazer sorte?


O show ocorreu como tantas e maravilhosas experiências em minha vida, inesperadamente. Nem sabia que Michael estava em turnê no Brasil, até que vi um tweet, no começo da semana, de @hdplay1.


E que venham tantas vezes quantas quiserem, adoráveis experiências, cada vez colorindo mais o meu livro, a minha trajetória! São o meu tempero especial, a cerejinha do meu bolo e, quando eu ‘aprender’ a apreciar café, o meu curto perfeito!


Flávia Barros




Um comentário:

Anônimo disse...

Romoaldo tem o dom peculiar de domar as palavras, elas viram escravas dele e o reconhecem como senhor soberano de suas vidas!
Amei! Sim... Sobradinho, rio São Francisco... Sou filha daquelas águas que, vez por outra, tiram-me de algum lugar do mundo para que eu faça meu papel de "cria" e vá pedir a benção!
Beijos, querido (mas nem foram tantos ombros assim, viu?).
FB.