Romoaldo de Souza
Mulheres tomam café diferente do café que os homens tomam? Café amargo é coisa de macho? E adoçá-lo é o tom da feminilidade no café? Café & Conversa ganhou um pacote de café com nome de mulher, das mãos de uma mulher e foi ouvir a opinião... delas... Essas mulheres...
Das ruas de Istanbul, na Turquia, a escritora Heleny Galati diz que "as mulheres têm paladar tal qual os homens". Para ela, que está preparando Alexander, livro que fala do relacionamento entre uma professora brasileira e um professor turco, herdeiros do amor que não frutificou de Helena de Troia e Páris, não existe essa diferença.
- O problema não é o sexo, mas a percepção. E isso não se relaciona apenas ao sexo, mas também à cultura, à experiência e ao gosto de cada pessoa - adverte!
Para a semi recordista de mensagens no twitter, Dharana Bastos, cujo lema é "Me conheça. Eu te permito isso…" seu café predileto é "numa caneca de plástico que tenho desde 1999 =D". Gracinha!
Já a charmosa fotógrafa, Ma Fernanda Cid, ressalta que o melhor café é o "espresso carioca", aquele espresso encorpado em que o barista acrescenta água quente para ficar mais ralo. "E raro, também", diz.
Do Rio, fomos a São Paulo colher a opinião de Conceição Oliveira, historiadora, educadora, autora de coleções didáticas, ativista da educação para igualdade étnico-racial, feminista e feminina. Com todos esses predicados, ela diz que homens não têm gosto ou paladar diferente das mulheres.
- Acho que não. Nunca soube de algo assim. Eu gosto de café forte. Acho que isso de gosto tem a ver com paladar e não com o gênero - defende.
Será que o pai da Junia sabia do presente? Em todo caso, tem bom gosto o pai da moça!
Dia desses, a leitora e seguidora do Café & Conversa, Junia Manieri mandou um pacote de café que o pai dela estava tomando. Nem sei que confusão ela arrumou na cozinha da casa dela, mas confesso que provei e gostei.
Café Helena. O café que deveria ter como lema, "O Café das Paixões", fôssemos nós, aqui do Café & Conversa os 'marquetistas' deles. O dono da marca, Café Helena, é Ricardo Bastos, produtor na região de Dourado em São Paulo. Apaixonado pela vida, apaixonado por café e loucamente perdido e apaixonado pela mulher dele.
Grãos selecionados, são a marca registrada do Café Helena
Um dia, depois de provar uma xícara do café da fazenda Monte Alto, Ricardo Bastos se apaixonou perdidamente pelo aroma do café e resolveu dar nome ao grão de Helena.
- O nome da minha outra maior paixão, Maria Helena, minha mulher, empreendedora cujo esforço e dedicação a qualidade proporciona tal prazer - suspira!
Na fazenda Monte Alto, o Café Helena quer manter o equilíbrio no paladar, levando em conta o micro ecossistema da região, a terra roxa, o solo arenoso e sobretudo o grão plantado a mais de 700 metros de altitude do nível do mar.
O brinde de Junia Maniere é 100% de grãos arábica, levemente adocicado, acidez equilibrada com pequena conotação de melaço da cana-de-açúcar. É um café especial. Grato Junia!
E, para terminar essa historinha, Martinho da Vila, Mulheres!
Um comentário:
Adorei o post sobre o café Helena!
E verdade: é só esse café em grãos, que entra na nossa máquina de café italiana, Villa - Spidem.
Que bom que gostou também!
Agradeço!
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