Alessandro Sousa mora em Olinda, e recentemente, esteve em viagem ao exterior, quando ficou abismado com baristas franceses dando informações sobre o café brasileiro, dizendo onde era plantado, como se dava o cultivo e que combinações poderiam ser feitas.
- Em Recife, raramente a gente escuta informações como essas - diz o ouvinte.
Organizações não governamentais, como a associação que reúne o setor da produção de café, Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) estão se esmerando para levar ao consumidor informações e produtos de qualidade.
Mas como em qualquer setor produtivo no país, os empresários estão esbarrando na falta de mão-de-obra qualificada. Não faz muito tempo, era uma dificuldade encontrar quem quisesse ir para as fazendas trabalhar em todo o processo da colheita. Hoje, ainda não é tradição as cafeterias terem um barista para atender clientes exigentes.
Na cidade, há a carência de profissionais que conheçam a história do café, que saibam fazer harmonização de um determinado tipo de grão com uma bebida, formando um drink, como o que apresentamos ontem na CBN Recife.
Em muitas cidades do país, viu Alessando, incluindo Recife, já estão aparecendo escolas para formação de baristas e quando eu digo formação, não estou me referindo somente a treinamento não. É qualificação profissional com experiência e bons salários.
Querendo saber mais onde encontrar essas escolas e como treinar pessoal para prestar um serviço de qualidade, dê uma vasculhada na página do Café & Conversa.
Um abraço e bom café!
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