Romoaldo de Souza
A trajetória da caneca personalizada do Café & Conversa sobe hoje, o Morro da Conceição. Mas antes de seguir a peregrinação que fazem os fiéis devotos da Virgem, muito querida na cidade, queria lembrar que ontem nossa caneca andou pelo Derby, no centro da cidade de Recife, foi à faculdade Maurício de Nassau, onde acabou sendo paparicada pelas amigas Natasha e Simone.
Hoje, a caneca acordou cedo, serviu de recipiente para um bom café da manhã, deixou o bairro de Espinheiro e seguiu viagem. O Morro da Conceição e as histórias dos devotos estão servindo de base para um trabalho de conclusão de curso de Jornalismo, da nossa repórter, correspondente, espiã e nas horas vagas, guia de turismo, Ana Paula.
Lá vamos nós!
- A bênção, mainha! - disse Ana Paula.
- Deus te abençoe! - respondeu quase no automático a dona Zélia, zelosa mãe da futura jornalista.
Na subida do Morro da Conceição, a vista do Recife é explêndida. A cidade se curva nos braços dos rios Capibaribe e Beberibe.
E lá vai a caneca. Passa por um banca, encontra uma amiga e chega ao topo. No oitão da igreja. Pede uma graça.
Aos pés da Virgem, muita gente treme. Pede uma graça.
A minha parte eu quero em café...
Nem a pau Ana Paula disse o que pediu à Virgem, mas nossa devota romeira nos conta que "a Festa do Morro acontece todos os anos, entre 29 de novembro e 8 de dezembro, quando se comemora a festa de Nossa Senhora da Conceição. Milhares de devotos sobem o morro. São pagadores de promessa, pessoas que querem curtir os bares, tirar uma grana no comércio e há aqueles que vão para as duas coisas".
Fitinhas no braço para fazer um pedido. O que será que ela pediu?
Alô mainha. Tô indo. Antes, vou passar no Teatro, visse?
E assim, depois de pagar uma promessa, a caneca despenca do Morro da Conceição, rumo ao Teatro Santa Isabel, lugar de memoráveis espetáculos.
Teatro Santa Isabel , como o que vi, recentemente, com Bibi Ferreira
Daqui, fomos até o Palácio Campo das Princesas. Aqui, é a sede do governo estadual.
E antes, de voltar para casa, demos uma parada na ponte Duarte Coelho. Observando o por do sol enquanto uma brisa suave trazia energias para a caminhada de amanhã.
A ponte Duarte Coelho, as luzes como se iluminassem
a necessidade de limpeza do rio Capibaribe
Para fechar este post, Bibi Ferreira canta um Poup Pourri de musicas de Édit Piaf.
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