quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Música do Dia - Estúpido Cupido - Cely Campello


Uma frase popular, no interior de Pernambuco, de onde vem o presidente Lula, é “não vale uma Cibalena”, quando se quer fazer uma avaliação sobre qualquer produto ou mesmo uma pessoa.

O filme Lula, o Filho do Brasil não tem esse apelo todo que muitos veículos de imprensa tentaram dar. Normal, apesar dos esforços do diretor Fábio Barreto. Tem que estar muito abalado para chorar com a história.

Lula começa, no filme, operando milagres. Em um quadro está nascendo e a mãe, Dona Lindu, vivida por Glória Pires, com aquela eterna boca de índia chavante, diz que o menino vai se chamar Luiz Inácio.

No quadro seguinte, o moleque já está pulando de um lado para outro.

Mas, como o nosso quadro aqui foi criado para falar de música, a trilha sonora do filme foi toda escolhida pelo presidente Lula, com canções que marcaram a vida dele.

E pelo que se viu, Lula ao menos no amor, andou levando uns tombos feios. Mas quem não leva, não é presidente!?

Os goianos petistas, Zezé di Camargo e Luciano, entraram no estúdio exclusivamente para cantar Meu Primeiro Amor, imortalizado nas vozes de Cascatinha e Inhana (Meu primeiro amor; foi como uma flor, que desabrochou e logo morreu...).

A trilha tem também Nana Caymmi cantando Nossa Canção (Olha aqui, preste atenção. Essa é a nossa canção, vou cantá-la seja aonde for, para nunca esquecer do nosso amor).

Lula pediu para incluir, ainda, Desesperar Jamais, com o sambista Roberto Ribeiro; Sentimental Demais, na voz de Altemar Dutra; Saudosa Maloca, com Demônios da Garoa, Os Incríveis e a o hino da Seleção de 1970 e da ditadura militar, Pra Frente Brasil. A trilha sonora termina com a então esfuziante Cely Campello, nesse Estúpido Cupido.



Um comentário:

Cartas de Brasília disse...

Berzoini, presidente do PT, disse q não chorou e nem ficou comovido com o filme. Segundo ele, Lula comove mais ao vivo do q em película.